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segunda-feira, 16 de junho de 2014

Campanha tenta ajudar criança com síndrome rara a conseguir cirurgia

Uma campanha divulgada na internet para ajudar um bebê de dois meses que nasceu com uma síndrome rara está mobilizando milhares de pessoas em todo o país. A família da pequena Sofia da Silva vive em Votorantim (SP), e pede ajuda financeira para conseguir uma viagem até os Estados Unidos, único país onde há a possibilidade da realização da cirurgia que pode reverter o quadro de saúde da menina.
De acordo com o pai, Gilson Gonçalves da Silva, desde o quinto mês de gestação a família descobriu que a criança tinha uma deformidade na bexiga. Algum tempo depois, ela foi diagnosticada com Síndrome de Berdon, uma rara doença que provoca problemas no intestino, na bexiga e no estômago. No caso de Sofia, esses órgãos não funcionam.
O parto da mãe, Patrícia de Lacerda, foi em um hospital de Campinas (SP), onde a menina continua internada. Segundo ela, que já perdeu um filho, um cirurgião explicou que é possível fazer um transplante nos Estados Unidos, mas o custo pode variar entre US$ 200 mil a US$ 600 mil dólares (mais de R$ 1 milhão), fora as despesas da viagem. Diante disso, a família resolveu criar uma campanha na internet. “Esse dinheiro nós não temos, estamos pedindo ajuda da Justiça. Mesmo assim precisamos de ajuda para viajar, pagar passagens e tudo o mais. Quero salvar minha filha e preciso de ajuda”, conta a mãe.
A campanha intitulada "Ajude a Sofia" ganhou força nas redes sociais e mais de 60 mil pessoas já curtiram e compartilharam a página. Por meio de um site o internauta pode se cadastrar e doar o valor que quiser. A doação pode ser paga com cartões de crédito ou por boleto bancário. Até sexta-feira (21), a família havia arrecadado R$ 1 mil.
Sofia já passou por três cirurgias desde que nasceu, mas precisa do atendimento especializado, que só pode ser feito nos Estados Unidos.
A família ainda não tem previsão de quando essa cirurgia poderá ser marcada, mas segundo a mãe a esperança tem sido companhia diária na tentativa de aliviar a dor. “É muito difícil ver sua filha internada e sabendo que corre risco de morte. Mas até onde tivermos forças vamos tentar nos unir para conseguir a cirurgia”, conclui.
Segundo a família, cirurgia pode ser feita nos Estados Unidos (Foto: Divulgação / Campanha 'Ajude a Sofia')

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