Santa Missa : A celebração do Sacrifício Perfeito

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Padre Marcelo Rossi; investigado pelo Vaticano após denúncia

Religioso brasileiro afirmou que o padre desvirtuava as práticas católicas O Padre Marcelo Rossi sofreu uma longa investigação do Vaticano, que durou do início dos anos 90 até cerca de quatro anos atrás. 

De acordo com o colunista Ricardo Feltrin, do UOL , a investigação começou após um religioso brasileiro fazer uma denúncia acusando o padre de culto ao personalismo, exibicionismo por ir demais aos programas de televisão, além de desvirtuar as práticas católicas.

Segundo o colunista, a investigação foi liderada pela Congregação para a Doutrina da Fé, que na época era comandada pelo cardeal Joseph Ratzinger, que mais tarde se tornou o papa Bento 16.
A Congregação recebeu muitos vídeos das participações do padre Marcelo nos programas de Xuxa, Gugu Liberato e Fausto Silva. Fonte: O Dia

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

São Miguel Arcanjo

São Miguel Arcanjo, cujo nome significa “Quem como Deus”, é considerado o chefe dos exércitos celestiais. Seu nome é citado três vezes na Bíblia Sagrada:
No Capítulo 12, 1; do livro de Daniel, onde lemos: “Naquele tempo, surgirá Miguel, o grande chefe, o protetor dos filhos do seu povo. Será uma época de tal desolação, como jamais houve igual desde que as nações existem até aquele momento. Então, entre os filhos de teu povo, serão salvos todos aqueles que se acharem inscritos no livro.”
No Capítulo 12,7-9; do Livro do Apocalipse encontramos o seguinte: “Houve uma grande batalha no céu. Miguel e seus anjos lutaram contra Satanás e suas legiões, que foram derrotadas, e não houve lugar para eles no céu. Foi precipitada a antiga serpente, o diabo, o sedutor do mundo. Ai da terra e do mar, porque o demônio desceu a vós com grande ira, sabendo que lhe resta pouco tempo.”
Na Carta de São Judas 1,9; lê-se: “Ora, quando o arcanjo Miguel discutia com o demônio e lhe disputava o corpo de Moisés, não ousou fulminar contra ele uma sentença de execração, mas disse somente: Que o próprio Senhor te repreenda!”
Por isso São Miguel é mostrado atacando o dragão infernal.
A Igreja Católica, baseando-se nas Sagradas Escrituras, na herança judaica e nos escritos dos Santos Padres, crê na existência dos anjos, como afirma o próprio Catecismo: “A existência dos seres espirituais, não-corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade da fé. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição.” (CIC, 328). O desenvolvimento da angeologia (estudo dos anjos) na Igreja Católica aconteceu principalmente no período dos padres apostólicos, quando a fé cristã se viu ameaçada em sua pureza por diversas heresias.
O confronto mais rigoroso entre o cristianismo e a filosofia neoplatônica estimulou Agostinho e o Pseudo-Dionísio a aprofundar a doutrina tradicional sobre a natureza e a função dos anjos. O Pseudo-Dionisio, autor desconhecido do século VI, apoiando-se em Proclo, dividiu os anjos em nove coros, hierarquizando-os em três tríades de dignidade crescente:
- 1º hierarquia – Serafins, Querubins e Tronos;
- 2º Hierarquia – Dominações, Potências e Virtudes;
- 3º Hierarquia – Principados, Arcanjos e Anjos.
Tal nomenclatura celeste aparece em alguns textos escriturísticos, a saber:
Efésios 1, 21 e Colossenses 1, 16.
A Igreja Católica tem uma grande devoção por São Miguel Arcanjo, especialmente para pedir-lhe que nos livre das ciladas do demônio e dos espíritos maléficos. E quando o invocamos, ele nos defende, com o grande poder que Deus lhe concedeu, e nos protege contra os perigos, as forças do mal e os inimigos.
Essa hierarquia celeste, em parte, é também encontrada no Missal Romano no prefácio dos anjos: “Pelo Cristo vosso Filho e Senhor nosso, louvam os Anjos a vossa glória, as Dominações vos adoram, e reverentes, vos servem Potestades e Virtudes. Concedei-nos também a nós associar-nos à multidão dos Querubins e Serafins, cantando a uma só voz”.
Juntamente com São Gabriel e São Rafael, São Miguel faz parte do Coro dos Arcanjos, e seu dia é comemorado em 29 de setembro.
A Igreja Católica tem em alto conceito a devoção aos Santos Anjos. Acredita na sua existência que é provada por muitas citações bíblicas, tanto no Antigo como no Novo Testamento. Sabe e ensina, que os anjos, como Santos mensageiros de Deus, desempenham uma missão especial em nosso favor. São defensores, do corpo e da alma, em todos os perigos, principalmente na hora da morte.
Como um dos primeiros, senão o primeiro e mais eminente dos espíritos celestiais, os livros sagrados nos apresentam S. Miguel. O profeta Daniel dá a S. Miguel o título de Príncipe dos Anjos, e a Igreja enumera-o entre os arcanjos. Seu nome tem o significado de “Quem é como Deus ?” pois foi S. Miguel que se pôs à frente dos anjos fiéis contra Lúcifer, o chefe dos anjos rebeldes, em defesa da autoridade de Deus. S. Miguel, por tanto, é um espírito guerreiro, arauto de Deus, e Príncipe dos exércitos celestiais. A arte cristã o apresenta como tal, em armadura brilhante, com lança e espada, em vôo como de mergulho se precipitando sobre o dragão infernal, e, fortemente o investindo, fazendo-o sentir o vigor irresistível do pé vitorioso, arremessa-o às profundezas do inferno.
S. Miguel pelos judeus era havido como protetor do povo eleito. Segundo o Apóstolo S. Judas (v. 9.) o cadáver de Moisés estava entregue aos cuidados do arcanjo. Foi este mesmo arcanjo, quem apareceu a Josué antes da tomada de Jericó e lhe prometeu seu auxílio; foi S. Miguel que defendeu os israelitas contra as hostes de Senacherib, desbaratando-as; foi ainda S. Miguel, quem se opôs a Balaam, quando ia amaldiçoar o povo de Deus. Heliodoro experimentou a força vingadora do arcanjo, quando se aparelhou para praticar o roubo sacrílego do templo. (2. mac. 3, 25).
Da sinagoga e do povo eleito a missão de S. Miguel se transferiu à Igreja de Cristo. Numerosas são as suas aparições registradas na história da Igreja. Seu nome é mencionado várias vezes no sacrifício da Santa Missa. No “Confiteor” o sacerdote se dirige ao arcanjo S. Miguel, e invoca sua intercessão junto de Deus. Sobre o incenso, na missa solene é invocado seu nome. Ao Santo anjo, isto é, a S. Miguel o sacerdote logo depois da consagração se dirige, com o pedido de levar o santo sacrifício ao altar sublime de Deus. Terminada a missa rezada, em uma oração especial o povo pede a S. Miguel que o defenda no combate; cubra-o com o seu escudo contra os embustes e ciladas do demônio; precipite ao inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. S. Miguel é ainda o patrono dos agonizantes, o guia das almas dos defuntos para o céu, como faz lembrar o texto do ofertório da missa de “Requiem”.
Na história da Igreja são mencionadas duas aparições de São Miguel: Uma ao Papa Gelásio I no monte Gargano. A festa de hoje é a comemoração deste fato e da consagração da Igreja de S. Miguel naquele lugar. Mais conhecida é a outra, de que foi dignado o Papa S. Gregório, o Grande, em ocasião de em Roma grassar a peste.
São Miguel apareceu ao Papa no Castelo de Santo Ângelo e em sinal de cessão da epidemia, meteu a espada na bainha. Realmente a epidemia imediatamente parou de fazer vítimas.
A São Miguel Arcanjo atribuem-se três funções:
- A de guiar e conduzir as almas ao céu, depois de tê-las pesado na balança da justiça divina;
- De defender a Igreja e o povo cristão;
- De presidir no céu o culto de adoração à Santíssima Trindade e oferecer a Deus as orações dos Santos e dos fiéis.
Concluindo, não existe problema algum em ter o quadro de São Miguel arcanjo em casa, já que esta presente nele a vitória sobre o maligno, motivo de alegria para os Cristãos. O demônio que tem de nos temer, como São João Cruz descreve: “O demônio teme a alma unida a Deus.”
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História
Papa São Gelásio.
Nos os fins do século V, quando na cadeira de São Pedro regia a Igreja o Papa São Gelásio, um pastor que apascentava uma manada de vacas no alto do Monte Gargano, na Itália, província da Apúlia, querendo obrigar um novilho a sair de uma caverna onde se refugiara, desferiu lá dentro uma flecha, a qual retrocedeu com a mesma velocidade, vindo ferir quem a lançara. Este fato causou admiração nos que presenciaram este acontecimento e a notícia foi longe e chegou também aos ouvidos do Bispo de Siponto, cidade que ficava no sopé da montanha.
Julgou ele tratar-se de algum misterioso sinal da parte de DEUS e ordenou um jejum de três dias em toda a diocese, pedindo ao SENHOR se dignasse revelar-lhe do que se tratava. DEUS escutou as orações do Prelado e, passados três dias, apareceu-lhe o Arcanjo São Miguel declarando-lhe que o SENHOR queria que a ele. Anjo tutelar da Igreja, e aos outros Anjos, se edificasse naquela caverna, onde se manifestou o prodígio, uma igreja em sua honra, para reavivar a fé e a devoção dos fiéis no seu amor e proteção, como Anjo custódio da Igreja Católica.
Tendo o Bispo comunicado ao povo a visão que tivera e o que lhe fora pedido, foi ele próprio, com muita gente, observar o local. Encontraram uma caverna espaçosa em forma de templo, cavada na rocha, com uma fenda natural na abóbada, de onde jorrava a luz que a iluminava. Nada mais era preciso que pôr um altar-mor para celebrar os Divinos Mistérios. Levantado o altar, o Bispo consagrou-o. Todos os povos vizinhos acudiram para a cerimónia cheios de alegria e a festa durou vários dias.
Nunca mais até hoje se deixou de celebrar ali a Santa Missa, como também os outros ofícios litúrgicos,e DEUS consagra este lugar através dos séculos, com graças e milagres de toda a espécie, em favor dos que lá acorrem, doentes de corpo e alma, mostrando quanto Lhe é grata a devoção em honra do glorioso arcanjo São Miguel que defendeu, quando da revolta de lúcifer, a fidelidade ao DEUS Uno e Trino, soltando este grito: AMIGOS, QUEM É COMO DEUS?
O Santuário do glorioso Arcanjo na gruta do Monte Gargano, é considerado um dos mais célebres e devotos de todo o Mundo. A Igreja, para atestar este fato histórico, marcou para o Calendário Litúrgico Universal a Festa Comemorativa desta aparição, no dia 8 de maio. Esta festa foi obrigatória para toda a Igreja até à nova reforma litúrgica do Concílio Vaticano II.
Atualmente, só é obrigatória na diocese de origem e em alguns calendários particulares.
O Monte Gargano onde está este santuário, fica perto do convento de Nossa Senhora da Graça, onde viveu e morreu o célebre estigmatizado Padre Pio de Pietrelcina, falecido em odor de santidade e já canonizado.
FONTE:Palavras de São Miguel

domingo, 24 de agosto de 2014

ADMINISTRAÇÃO PAROQUIAL

  1. Introdução
  2. O regime canônico da administração paroquial
  3. Organização e gestão paroquial
Administraçao patrimonial

O pároco está obrigado a cumprir seu encargo com a diligência de um bom pai de família (cân. 1284). Deve, portanto:

  • Vigiar para que todos os bens confiados a seu cuidado não sofram danos ou prejuízo algum, fazendo para esse fim, se necessário, contratos de seguro (cân. 1220; 1284 § 2, 1º);
  • Cuidar que a propriedade dos bens eclesiásticos seja garantida de modo civilmente válido;
  • Cuidar que a Igreja não sofra danos pela inobservãncia das leis civis;
  • Observar as prescrições do direito canônico e do direito civil, ou impostas pelo fundador, pelo doador ou pela legítima autoridade;
  • Cobrar diligentemente e dentro do prazo os créditos e o produto dos bens, conservá-los com segurança e empregá-los adequadamente, de forma legítima ou conforme a vontade do fundador;
  • Pagar pontualmente os encargos tributários referente aos empréstimos obtidos ou hipotecas e providenciar a oportuna restituição do capital (antes de contrair o empréstimo cumprir o que prescreve a legislação diocesana);
  • Com o consentimento do Ordinário, aplicar para os fins da paróquia o crédito, que deve ser investido de forma vantajosa e segura;
  • Manter em boa ordem os livros contábeis, movimento de caixa e os documentos comprobatórios etc.;
  • Preparar a prestação de contas anual a ser apresentada ao Bispo diocesano (cân. 1287);
  • Organizar e arquivar devidamente os documentos comprobatórios que fundam os direitos da paróquia no que tange aos bens do ativo imobilizado principalmente, guardar cópia autêntica no arquivo da Cúria;
  • Elaborar a previsão orçamentária (junto com o Conselho de assuntos econômicos).
c) CONSELHO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS (cân. 537)
Para ajudar o pároco na administração dos bens temporais da paróquia, é obrigatória a constituição de um conselho de assuntos econômicos (cân. 1280; 537; 492), o qual será presidido e dirigido pelo pároco.
Tratando-se de paróquias confiadas solidariamente a mais de um sacerdote, um deles será o moderador (cân. 517), podem constituir um fundo interparoquial e um único Conselho de assuntos econômicos para os assuntos de administração ordinária, devendo constar com clareza e de forma separada a situação patrimonial de cada uma das paróquias integrantes do dito fundo (cân. 1305). O mesmo pode ocorrer entre várias paróquias entregues a um único pároco unipessoal.
d) PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA
Todas as paróquias devem elaborar a previsão orçamentária (cân. 1284 § 3) global. Cabendo ao conselho de assuntos econômicos, como um de seus encargos, a elaboração da previsão orçamentária das receitas e despesas (cân. 494) paroquiais.
e) AUTORIZAÇÃO ESCRITA
Os párocos necessitam de autorização escrita do Ordinário para os atos que estão fora do fim e do modo da administração ordinária (cân. 1281; 1282), por exemplo:

  • Para reparo de imóveis (templo, casa paroquial etc.) que exceda o teto estabelecido pela Cúria;
  • Para qualquer reparo em imóveis que afete sua estrutura, bem como a elementos ou objetos de valor histórico ou artístico;
  • Para qualquer construção nova;
  • Para qualquer alienação que altere o patrimônio estável da paróquia;
  • Para alugar ou ceder a terceiros bens da paróquia;
  • Para doações (cân. 1285) superiores ao teto fixado pela Cúria;
  • Para contratação estável de pessoal;
  • Para qualquer operação que possa prejudicar a situação patrimonial da paróquia. Por exemplo, subscrever créditos e hipotecas.
Os párocos necessitam de licença escrita do Ordinário para introduzir ou contestar lide diante do tribunal civil.
f) PRESTAÇÃO DE CONTAS
Os párocos estão obrigados, por ofício, a prestar contas anualmente ao Ordinário local, que se confia para exame ao Conselho de assuntos econômicos da diocese (cân. 1287). Esta prestação de contas forçosamente deve conter o balanço da situação e resultado - balanço patrimonial e demonstrativo das contas de resultado (receita e despesa) - e o relatório de atividades. Este relatório fará uma projeção global (planejamento X orçamento) do realizado e dos resultados obtidos nas atividades-fim e atividades-meio da paróquia do respectivo período findo.
O pároco fará anualmente uma prestação de contas aos fiéis, dos bens por eles oferecidos à Igreja (cân. 1287 § 2) de acordo com as normas estabelecidas pela Cúria diocesana.
O Vigário forâneo tem o direito e o dever, entre outros, de vigilância e controle permanente quanto à exatidão na escrituração e guarda dos livros paroquiais e que se administrem cuidadosamente os bens eclesiásticos (cãn. 555 § 1, 3º).
g) RELAÇÕES DE TRABALHO

O pessoal da administração e dos serviços da paróquia devem ser contratados de acordo com a lei civil (cãn. 1286) e tendo presente os princípios ensinados pela Igreja, dando-lhes a justa e honesta remuneração.


Autor: Elenita Delaméa

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Como se deve entender Profanação da Eucaristia

Fica automaticamente excomungado não somente quem “expele” ou “retém” indevidamente hóstias consagradas, mas também quem, “sem retira-las do sacrário, da custodia ou do altar, as faz objeto de um ato externo, voluntario e de grave desprezo”. Neste caso a excomunhão não requer o pronunciamento do bispo ou do tribunal eclesiástico. O esclarece uma nota explicativa que acompanha uma resposta do Conselho pontificio para a interpretação dos textos legislativos, a quem se havia pedido que esclarecesse o canon 1367 do Código de Direito Canônico.

“Quem expele por terra as espécies consagradas ––diz o Código que regula a vida da Igreja católica––, ou as leva ou retem com uma finalidade sacrílega, incorre em excomunhão latae sententiae reservada a Sé Apostólica”. Havia-se entrado na duvida se a excomunhão é provocada pela causa da ação de “expelir” (“abicere”, segundo o original em latím), em sentido literal, ou se refere aos atos de desprezo contra a Eucaristía.

A resposta do arcebispo Julián Herranz, presidente deste organismo no vaticano, é clara. Segundo o Conselho pontificio, devemos entender este canon do Código de Direito Canônico em sua formulação mais ampla, de modo que “qualquer ação voluntária e gravemente despreciativa deve-se considerar incluida” nessa expressão.
O verbo “expelir”, acrescenta o monsenhor Herranz, “não se deve entender somente no sentido estricto de expelir por terra, nem tampoco genericamente no sentido de profanar, mas no significado mais amplo de despreciar, humilhar.

Portanto, comete um grave delito de sacrilegio contra o Corpo e Sangue de Cristo quem leva ou conserva as sagradas Especies com fim sacrílego (obsceno, supersticioso e impío) e quem sem retirá-las do sacrario, da custodia ou do altar, as faz objeto de um ato externo, voluntario e de grave desprezo.
Os culpados destes delitos são sentenciados, na Igreja latina, a pena de excomunhão “latae sententiae” (quer dizer, automática) cuja absolvição está reservada a Santa Sé”.

O arcebispo Herranz recorda na nota que a Eucaristía é o centro e a raíz da vida da Igreja. Por isso, “se comprende o cuidado e o empenho dos pastores da Igreja para que este Dom inestimavel seja profunda e religiosamente amada, tutelada e rodeada daquele culto que expresse de melhor modo possivel a limitação humana na fé a Presença real de Cristo ––corpo, sangue, alma e divinidade–– sob as especies eucarísticas, também depois da celebração do Santo Sacrificio”.

Fonte: Exsurge

domingo, 10 de agosto de 2014

EXCOMUNHÃO NA Igreja Santo Expedito em Praia Grande

Participei da Santa Missa hoje 11/08 dia dos pais,na Comunidade Santo Expedito e São Francisco de Assis.... 
FotoApós distribuir a Sagrada Comunhão, o Padre Joseph Thomas Puzhakara IIanuncia no microfone, que uma mulher recebeu a Sagrada Comunhão, colocou na boca e depois tirou-a da boca e Deu para o seu Cachorro Comer...Toda a Igreja ficou em absoluto Choque, Assustada, Pasmada, alguns caíram em lágrimas, com tal Aberração e Falta de Respeito,.....

É isso mesmo povo de Deus esse Demônio da foto abaixo, recebeu Jesus Eucarístico e Deu para o Seu Cachorro Comer, Infelizmente não houve tempo para impedir tal ato diabólico, afinal de contas, quem poderia imaginar que a mulher teria isso em mente??!!
Com isso Padre Joseph Thomas Puzhakara EXCOMUNGOU A MULHER, O QUE ALIAS PASSOU A MISSA INTEIRA, PROVOCANDO O PADRE, FAZENDO AFRONTAS, ATÉ COLOCAR O CACHORRO SOBRE O BANCO DA IGREJA DURANTE A MISSA, ELA FEZ!! ERA O PRÓPRIO DEMÔNIO DENTRO DA IGREJA!!
Meu Deus, Minha Nossa Senhora é tão triste ter que presenciar tudo isso...Em todos esses anos, eu nunca havia presenciado algo desse tipo, uma Aberração, Um Ato Diabólico,O Próprio Demônio dentro da Igreja de Cristo!! Deus e Nossa Senhora Abençoe Padre Joseph Thomas Puzhakara que fez valer sua autoridade Sacerdotal, honrando a Sagrada Comunhão e fazendo valer a Pena da Excomunhão contra Esse ATO DIABÓLICO.
APÓS SER EXCOMUNGADA Ela AINDA FEZ POSE PRA FOTO! É preciso estarmos atentos as ciladas do demônio, devemos estar em constante vigilância, peçamos a valiosa intercessão dos Santos; Glorioso São Bento rogai por nós! São Miguel Arcanjo defendei-nos no combate!


Fonte: Silmara vasconcelos
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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Documento da Congregação para o Culto Divino, a pedido do Papa Francisco, proíbe o "canto da paz"

A Santa Sé por meio da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos publicou por ordem do Santo Padre Francisco um novo documento.

Neste documento a Santa Sé ordena que acabem com os abusos no momento da Paz, o popular "abraço da paz".

- Nada de sair do lugar para dar a paz, mas dar-se-á apenas para as pessoas que estão mais próximas.

- Nada de músicas, pois isso além de não estar previsto, aumenta bastante um momento que não deve ser longo.

- Nada de o celebrante sair do presbitério para dar a paz a outras pessoas.
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CONFERÊNCIA EPISCOPAL ESPANHOLA
JOSÉ MARÍA GIL TAMAYO
SECRETÁRIO GERAL
Madrid, 28 de julho de 2014

Aos senhores bispos membros da Conferência Episcopal Espanhola
Eminência/Excelência:
Com a data de 12 de julho, o Sr. Cardeal D. Antonio Cañizares Llovera, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, remeteu uma carta ao Presidente da Conferência Episcopal, sobre a questão levantada na sequência dos debates do Sínodo dos bispos sobre a Eucaristia (2005; Propositio 23) na questão da oportunidade ou não do "sinal" da paz, no modo e o momento que se encontra hoje no Ordinário da Missa. Também, o Santo Padre Bento XVI, na exortação apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis (22 de fevereiro de 2007), no nº 49 (com a nota n. 150), convidava as congregações competentes a estudar a questão.
Por sua parte a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, empreendeu a tarefa começando por tomar em consideração os pareceres das diversas Conferências Episcopais do mundo, que, com ampla maioria, pronunciaram-se a favor de manter o "rito" e "sinal" da paz no lugar que hoje tem no Ordinário da Missa, por motivo de considerá-lo uma característica do Rito romano e por não crer que seja conveniente para os fiéis introduzir mudanças estruturais na Celebração Eucarística, no momento.
A esse respeito, o Sr. Cardeal Cañizares roga que se faça chegar a todos os senhores bispos a presente "Carta Circular: O significado ritual do Dom da Paz na Missa", fruto deste trabalho e de consultas aos Sumos Pontífices Bento XVI e Francisco.
No mesmo tempo que cumpro com esta incumbência, aproveito a ocasião para manifestar-lhe minha consideração e apreço no Senhor,

José María Gil Tamayo
Secretário Geral da Conferência Episcopal Espanhola

CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS
CARTA CIRCULAR: O SIGNIFICADO RITUAL DO DOM DA PAZ NA MISSA

1. "Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz"[1], são as palavras com as quais Jesus promete aos discípulos reunidos no cenáculo, antes de enfrentar a paixão, o dom da paz, para infundir-lhes a gozosa certeza de sua presença permanente. Depois de sua ressurreição, o Senhor leva ao termo sua promessa apresentando-se no meio deles, no lugar em que se encontravam por temor aos Judeus, dizendo: "A paz esteja convosco!"[2]. A paz, fruto da Redenção que Cristo trouxe ao mundo com sua morte e ressurreição, é o dom que o Ressuscitado segue oferecendo hoje a sua Igreja, reunida para a celebração da Eucaristia, de modo que possa testemunhá-la na vida de cada dia.
2. Na tradição litúrgica romana o sinal da paz, colocado antes da Comunhão, tem um significado teológico próprio. Este encontra seu ponto de referência na contemplação eucarística do mistério pascal - diversamente de como fazem outras famílias litúrgicas que se inspiram na passagem evangélica de Mateus (cf. Mt 5, 23) - apresentando-se assim como o "beijo pascal" de Cristo ressuscitado presente no altar [3]. Os ritos que preparam a comunhão constituem um conjunto bem articulado dentro do qual cada elemento tem seu próprio significado e contribui ao sentido do conjunto da sequência ritual, que conduz à participação sacramental no mistério celebrado. O sinal da paz, portanto, se encontra entre o Pater noster - ao qual se une mediante o embolismo que prepara ao gesto da paz - e a fração do pão - durante a qual se implora ao Cordeiro de Deus que nos dê sua paz -. Com este gesto, que significa a paz, a comunhão e a caridade"[4], a Igreja implora a paz e a unidade para si mesma e para toda a família humana, e os fiéis expressam a comunhão eclesial e a mútua caridade, antes da comunhão sacramental"[5], isto é, a comunhão no Corpo de Cristo Senhor.
3. Na Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis o papa Bento XVI havia confiado a esta Congregação a tarefa de considerar a problemática referente ao sinal da paz[6], com o fim de salvaguardar o valor sagrado da celebração eucarística e o sentido do mistério no mundo da Comunhão sacramental: "A Eucaristia é por sua natureza sacramento da paz. Esta dimensão do Mistério eucarístico se expressa na celebração litúrgica de maneira específica com o gesto da paz. Trata-se indubitavelmente de um sinal de grande valor (cf. Jo 14, 28). Em nosso tempo, tão cheio de conflitos, este gesto adquire, também a partir ponto de vista da sensibilidade comum, um relevo especial, já que a Igreja sente cada vez mais como tarefa própria pedir a Deus o dom da paz e a unidade para si mesma e para toda a família humana. [...] Por isso se compreende a intensidade com que se vive frequentemente o rito da paz na celebração litúrgica. A este propósito, contudo, durante o Sínodo dos bispos se viu a conveniência de moderar este gesto, que pode adquirir expressões exageradas, provocando certa confusão na assembléia precisamente antes da Comunhão. Seria bom recordar que o alto valor do gesto não fica diminuído pela sobriedade necessária para manter um clima adequado à celebração, limitando por exemplo a troca da paz aos mais próximos"[7].
4. O Papa Bento XVI, além de destacar o verdadeiro sentido do rito e do sinal da paz, punha em evidência seu grande valor como colaboração dos cristãos, para preencher,  mediante sua oração e testemunho, as angústias mais profundas e inquietantes da humanidade contemporânea. Por esta razão, renovava seu convite para cuidar este rito e para realizar este sinal litúrgico com sentido religioso e sobriedade.
5. O Discasterio, baseado pelas disposições do Papa Bento XVI, dirigiu-se às Conferências dos bispos em maio de 2008 pedindo seu parecer sobre se manter o sinal da paz antes da Comunhão, onde se encontra agora, ou se mudá-lo a outro momento, com o fim de melhorar a compreensão e o desenvolvimento de tal gesto. Traz uma profunda reflexão, se viu conveniente conservar na liturgia romana o rito da paz em seu lugar tradicional e não introduzir mudanças estruturais no Missal Romano. Oferecem-se na continuação algumas disposições práticas para expressar melhor o conteúdo do sinal da paz e para moderar os excessos, que suscitam confusão na assembléias litúrgica antes da Comunhão.
6. O tema tratado é importante. Se os fiéis não compreendem e não demonstram viver, em seus gestos rituais, o significado correto do rito da paz, debilita-se o conceito cristão da paz e se vê afetada negativamente sua própria frutuosa participação na Eucaristia. Portanto, junto às precedentes reflexões, que podem constituir o núcleo de uma oportuna catequese a respeito, para a qual se ofereceram algumas linhas orientativas, submete-se a prudente consideração das Conferências dos bispos algumas sugestões práticas:
a) Esclarece-se definitivamente que o rito da paz alcança já seu profundo significado com a oração e o oferecimento da paz no contexto da Eucaristia. O dar-se a paz corretamente entre os participantes na Missa enriquece seu significado e confere expressividade ao próprio rito. Portanto, é totalmente legítimo afirmar que não é necessário convidar "mecanicamente" para se dar a paz. Se se prevê que tal troca não se levará ao fim adequadamente por circunstâncias concretas, ou se retem pedagogicamente conveniente não realizá-lo em determinadas ocasiões, pode-se omitir, e inclusive, deve ser omitido. Recorda-se que a rúbrica do Missal disse: Deinde, pro opportunitate, diaconus, vel sacerdos, subiungit: Offerte vobis pacem"[8].
b) Baseado nas presentes reflexões, pode ser aconselhável que, com ocasião da publicação da terceira edição típica do Missal Romano no próprio País, ou quando se façam novas edições do mesmo, as Conferências considerem se é oportuno mudar o modo de se dar a paz estabelecido em seu momento. Por exemplo, naqueles lugares em nos quais se optou por gesto familiares e profanos de saudação, traz a experiência destes anos, poderiam-se substituir por gestos mais apropriados.
c) De todos os modos, será necessário que no momento de dar-se a paz se evitem alguns abusos tais como:
- A introdução de um "canto para a paz", inexistente no Rito romano [9].
- Os deslocamentos dos fiéis para trocar a paz.
- Que o sacerdote abandone o altar para dar a paz a alguns fiéis.
- Que em algumas circunstâncias, como a solenidade de Páscoa ou de Natal, ou Confirmação, o Matrimônio, as sagradas Ordens, as Profissões religiosas ou as Exequias, o dar-se a paz seja ocasião para felicitar ou expressar condolências entre os presentes[10].
d) Convida-se igualmente a todas as Conferências dos bispos a preparar catequeses lirtúgicas sobre o significado do rito da paz na liturgia romana e sobre seu correto desenvolvimento na celebração da Santa Missa. A este propósito, a Congregação para o Culto Divino e a Disiciplina dos Sacramentos acompanha a presente carta com algumas pistas orientativas.
7. A íntima relação entre lex orandi e lex credendi deve obviamente estender-se a lex vivendi. Conseguir hoje um compromisso sério dos católicos frente a construção de um mundo mais justo e pacífico implica uma compreensão mais profunda do significado cristão da paz e de sua expressão na celebração litúrgica. Convida-se, então, com insistência a dar passos eficazes em tal matéria já que dele depende a qualidade de nossa participação eucarística e o que nos vejamos incluídos entre os que merecem a graça prometida nas bem-aventuranças aos que trabalham e constroem a paz[11].
8. Ao finalizar estas considerações, exorta-se aos bispos, e sob sua guia, aos sacerdotes a considerar e aprofundar no significado espiritual do rito da paz, tanto na celebração da Santa Missa como na própria formação litúrgica e espiritual ou na oportuna catequese aos fiéis. Cristo é nossa paz[12],a paz divina, anunciada pelos profetas e pelos anjos, e que Ele trouxe ao mundo com seu mistério pascal. Esta paz do Senhor Ressuscitado é invocada, anunciada e difundida nas celebração, também através de um gesto humano elevado ao âmbito sagrado.
O Santo Padre Francisco, no dia 7 de junho de 2014, aprovou e confirmou o que se contém nesta Carta circular, preparada pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, e ordenou sua publicação.
Na sede da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, ao dia 08 de junho de 2014, na solenidade de Pentecostes.

Antonio Card. CAÑIZARES LLOVERA
Prefeito

Arthur ROCHE
Arcebispo Secretário

São Miguel Arcanjo, protejei-me no Combate, Lutai em meu favor .

domingo, 13 de julho de 2014

O corpo Incorrupto de Santa Bernardette Soubirous

A incorruptibilidade do corpo de Santa Bernadette Soubirous é um dos casos mais assombrosos e estudados pela medicina
Desde 3 de agosto de 1925, o corpo intacto da Santa se encontra exposto numa urna de cristal na capela do convento de Saint-Gildard, na cidade de Nevers, França. A cidade fica na Borgonha, a 260 km ao sul-sudeste de Paris.

O corpo de Santa Bernadette repousa nesta capela desde 3 de agosto de 1925.

Ele está intacto e “como se estivesse petrificado” segundo foi reconhecido pelos médicos juramentados e pelas autoridades civis e religiosas por ocasião das exumações de 1909, 1919 e 1925.

O rosto e as mãos, que escureceram no contato com o ar, foram recobertos com ligeiras camadas de cera, moldadas segundo os modelos recolhidos diretamente.

A posição inclinada para o lado esquerdo foi assumida pelo corpo no túmulo.”

Vejamos, entretanto, o que disseram os médicos responsáveis pelas perícias praticadas sobre o corpo da Santa nas diversas ocasiões mencionadas na inscrição.

Primeira exumação

Em 22 de setembro de 1909, trinta anos após o velório, seu cadáver foi exumado pela primeira vez e o corpo encontrado intacto.

Os Drs. Ch. David e A. Jordan, que conduziram esta primeira exumação, escreveram no relatório da perícia:

O caixão foi aberto na presença do Bispo e do Prefeito de Nevers, seus principais representantes e diversos religiosos. 

“Não notamos nenhum odor. 

“O corpo estava vestido com o Hábito da Ordem a que pertencia Bernadette. O Hábito estava úmido. 

“Apenas a face, mãos e antebraços estavam descobertos.

“A cabeça estava inclinada para a esquerda. A face estava lânguida e branca. A pele estava apegada aos músculos e estes apegados aos ossos. 

“As cavidades oculares estavam cobertas pelas pálpebras [...] 

“Nariz dilatado e enrugado. Boca levemente aberta e se podia ver os dentes no lugar. 

“As mãos, cruzadas sobre o peito, estavam perfeitamente preservadas, bem como suas unhas. As mãos seguravam um terço. Podia se observar as veias no antebraço.

“Os pés estavam enrugados e as unhas intactas.

“Quando o Hábito foi removido e o véu levantado de sua cabeça, pode se observar um corpo rígido, pele esticada [...] 

“Seu cabelo estava com um corte curto e bem preso à cabeça. As orelhas estavam em perfeito estado de conservação [...] 

“O abdome estava esticado, assim como o resto do corpo. Ao ser tocado, tinha um som como de papelão. 

“O joelho direito estava mais largo que o esquerdo. 

“As costelas e músculos se observavam sob a pele [...] 

“O corpo estava tão rígido que podia ser virado para um lado e para o outro [...] 

“Em testemunho de que temos corretamente escrito esta presente declaração, a qual representa a verdade em sua totalidade.

Nevers, 22 de setembro de 1909, Drs. Ch. David, A. Jourdan

Segunda exumação

Em 1919, dez anos depois da primeira exumação, realizou-se uma segunda exumação do corpo de Santa Bernadette, conduzida desta vez pelos Doutores Talon e Comte, com a presença do Bispo da cidade de Nevers, bem como do Delegado de Polícia e representantes da Prefeitura e da Igreja. 
Santa Bernadette em seu velório, abril 1879, Nevers
Santa Bernadette em seu velório, abril 1879, Nevers

A situação encontrada foi exatamente a mesma da primeira exumação.

Eis alguns excertos do relatório final do Dr. Comte, sobre esta segunda perícia:
“Deste exame, concluo que permanece intacto o corpo da Venerável Bernadette, esqueleto completo, músculos atrofiados, mas bem preservados; apenas a pele, que estava enrugada, pelos efeitos da umidade do caixão.[...]

“O corpo não estava em putrefação nem decomposição, o que seria esperado como normal, após quarenta anos de seu sepultamento.

“Nevers, 3 de abril de 1919, Dr. Comte”
erceira exumação

Por fim, a 18 de novembro de 1923, Sua Santidade o Papa Pio XI assinou decreto reconhecendo a heroicidade das virtudes de Bernadette.

Após a beatificação da Santa, foi efetivada uma terceira exumação em 12 de Junho de 1925. O objetivo era a retirada de “relíquias” de seu corpo. A canonização viria oito anos mais tarde, em 1933. 

Sobre esta última exumação, escreveu o Dr. Comte em seu relatório, em termos forenses que por vezes espantam aos leigos, mas que nos permitem medir com exatidão o grau da incorruptibilidade do corpo da vidente de Lourdes:

Santa Bernadette morreu sentada nesta poltrona, museu de St-Gildard, Nevers
Santa Bernadette morreu sentada nesta poltrona, museu de St-Gildard, Nevers
“Eu queria abrir o lado esquerdo do tórax para retirar algumas costelas e então remover o coração, o qual eu tinha certeza que estaria intacto.

“Porém, como o tronco estava levemente apoiado no braço esquerdo, haveria dificuldade em ter acesso ao coração.

“Como a Madre Superiora expressou o desejo de que o coração de Santa Bernadette não fosse retirado, bem como também este era o desejo do Bispo, mudei de ideia de abrir o lado esquerdo do tórax e apenas retirei duas costelas do lado direito, que estavam mais acessíveis.

“O que mais me impressionou durante esta exumação foi o perfeito estado de conservação do esqueleto, tecidos fibrosos, musculatura flexível e firme, ligamentos e pele após quarenta e seis anos de sua morte.

“Após tanto tempo, qualquer organismo morto tenderia a desintegra-se, a se decompor e adquirir uma consistência calcária.

“Contudo, ao cortar, eu percebi uma consistência quase normal e macia.

“Naquele momento, eu fiz esta observação a todos os presentes de que eu não via aquilo como um fenômeno natural.”
 Naquela época foi confeccionada a urna de cristal que guarda o corpo de Santa Bernadette. 

As freiras cobriram seu rosto e as mãos com uma camada fina de cera.
Urna com o corpo de Santa Bernadette em Nevers
A urna se encontra hoje numa bela capela fora da clausura para que possa ser visitada. 

O corpo milagrosamente preservado de Santa Bernadette encoraja os visitantes a imitarem a vida de Santa Bernadette e levarem a sério as mensagens transmitidas pela vidente da Imaculada Conceição. 

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Novena de São Bento


Oração da medalha de São Bento.

A Cruz Sagrada seja a minha luz, não seja o dragão meu guia.
Retira-te, satanás!
Nunca me aconselhes coisas vãs.
É mau o que tu me ofereces, bebe tu mesmo o teu veneno!
Oração para obter qualquer graça.

Oh! glorioso patriarca São Bento, que vos mostrastes sempre compassivo com os necessitados, fazei que também nós, recorrendo à vossa poderosa intercessão, obtenhamos auxilio em todas as nossas aflições.
Que nas famílias reine a paz e a tranqüilidade; se afastem todas as desgraças, tanto corporais como espirituais, especialmente o pecado.
Alcançai do Senhor a graça que vos suplicamos; obtendo-nos finalmente que, ao terminar nossa vida neste vale de lágrimas, possamos ir louvar a Deus convosco no Paraíso.
Rogai por nós, glorioso patriarca São Bento, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oração Conclusiva.

Oh! Deus, que fizestes o abade São Bento preclavo mestre na escola do Vosso serviço, concedei que, nada preferindo ao Vosso Amor, corramos de coração dilatado no caminho dos Vossos Mandamentos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do espírito Santo. Amém.

Primeiro Dia

1.Oração da medalha de São Bento.
2. Oração para obter qualquer graça.
3. Palavra de Deus
Seguir a Jesus é comprometer-se.
"Ao passar pela beira do mar da Galiléia, Jesus viu Simão e seu irmão André; estavam jogando a rede ao mar, pois eram pescadores.
Jesus disse para eles: "Sigam-Me, e Eu farei vocês se tornarem pescadores de homens."
Eles imediatamente deixaram as redes e seguiram a Jesus"(Mc.1,16-18).
4. Reflexão
O chamado dos primeiros discípulos é um convite aberto a todos os que ouvem as palavra de Jesus.
Simão e André deixam a profissão.
Seguir a Jesus implica deixar as seguranças que possam impedir o compromisso com uma ação transformadora.
5. Ladainha de São Bento
6. Conhecendo a Regra de São Bento.
O primeiro grau da humildade é a pronta obediência.
É peculiar àqueles que nada amam acima de Cristo.(...)
Esta mesma obediência somente será digna da aceitação de Deus e suave para os homens, se a ordem for executada sem delongas, sem hesitações, sem morosidade, sem murmuração ou qualquer palavra de resistência.(...)
Se o discípulo obedecer de má vontade e se murmurar, ainda que não o faça com a boca, mas só no coração, ainda que cumpra a ordem recebida, sua obra não será agradável a Deus, que vê o intimo dos corações; e, longe de obter alguma graça por tal ação, incorrerá na pena dos murmuradores, se não fizer reparação e não se corrigir(cap.5, Obediência).
7. Oração Conclusiva.

Segundo Dia

1. Oração da medalha de São Bento.
2. Oração para obter qualquer graça.
3. Palavra de Deus
Jesus rejeita a popularidade fácil.
"De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto.
Simão e seus companheiros foram atrás de Jesus e, quando O encontraram, disseram:
'Todos estão Te procurando.' Jesus respondeu:
"Vamos para outros lugares, às aldeias da redondeza.
Devo pregar também alí, pois foi para isso que Eu vim."
E Jesus andava por toda a Galiléia, pregando nas Sinagogas e expulsando os demônios"(Mc.1,35-39).
4. Reflexão
O deserto é o ponto de partida para a missão.
Aí Jesus encontra o Pai, que envia para salvar os homens.
Mas encontra também a tentação:
Pedro sugere que Jesus aproveite a popularidade conseguida num dia.
É o primeiro diálogo com os discípulos, e já se nota tensão.
5. Ladainha de São Bento
6. Conhecendo a Regra de São Bento.
Quando temos alguma coisa a solicitar aos homens poderosos, nós nos aproximamos com humildade e respeito.
Com quanto maior razão devemos apresentar nossas súplicas com toda humildade e pureza de devoção ao Senhor Deus do Universo!
E saibamos que não é pela multiplicidade de palavras que seremos atendidos, e sim pela pureza do coração e a compunção das lágrimas.
A prece deve ser, portanto, curta e pura, salvo se, porventura, venha a prolongar-se por afeto inspirado pela graça Divina.
Mas, em comunidade, que a oração seja curta, e, dado o sinal pelo superior, levantem-se todos ao mesmo tempo (cap.20, da reverência na oração).
7. Oração Conclusiva.

Terceiro Dia

1. Oração da medalha de São Bento.
2. Oração para obter qualquer graça.
3. Palavra de Deus
Jesus e os marginalizados
"Um leproso chegou perto de Jesus e pediu de joelhos:
'Se queres, Tu tens o poder de me purificar.'
Jesus ficou cheio de ira, estendeu a mão, tocou nele e disse:
"Eu quero, fique purificado."
No mesmo instante a lepra desapareceu e o homem ficou purificado.
Então Jesus o mandou logo embora, ameaçando-o severamente:
"Não conte nada para ninguém!
Vá pedir ao Sacerdote para examinar você, e depois ofereça pela sua purificação o sacrifício que Moises ordenou, para que seja um testemunho para eles."
Mas o homem foi embora e começou a pregar muito e a espalhar a notícia.
Por isso, Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade: ele ficava fora, em lugares desertos.
E de toda parte as pessoas iam procura-LO" (Mc.1,40-45).
4. Reflexão
O leproso era marginalizado, devendo viver fora da cidade, longe do convívio social, por motivos higiênicos e religiosos(Lv.13,45-46).
Jesus fica irado contra uma sociedade que produz a marginalização.
Por isso, o homem curado deve apresentar-se para dar testemunho contra um sistema que não cura, mas só declara quem pode ou não participa da vida social. O marginalizado agora se torna testemunho vivo que anuncia Jesus, Aquele que purifica.
E Jesus está fora da cidade, lugar que se torna o centro de nova relação social: o lugar dos marginalizados é o lugar onde se pode encontrar Jesus.
5. Ladainha de São Bento.
6. Conhecendo a Regra de São Bento.
Durma cada um em uma cama.
Tenham seus leitos de acordo com a profissão do monge, segundo as ordens do abade.
Se for possível, durmam todos no mesmo lugar; se, porém, o grande número não o permitir, durmam dez ou vinte juntamente, tendo com eles monges mais velhos para vigiá-los.
Uma lâmpada iluminará o dormitório, sem interrupção, até o amnhecer.
Os monges dormirão vestidos, cingidos com os cintos ou cordões, mas não terão faca a seu lado, para que não se firam enquanto dormem e sempre estejam prontos, e assim, dado o sinal, levantem-se sem demora, apressem-se mutuamente e antecipem-se no oficio Divino, mas com toda a gravidade e modéstia.
Que os irmãos mais jovens não tenham leitos juntos, mas intercalados com os dos mais velhos.
Levantando-se para o oficio Divino, despertem-se uns aos outros com moderação, a fim de que não tenham desculpa os sonolentos(cap.22, o sono dos monges).
7. Oração Conclusiva.

Quarto Dia

1. Oração da medalha de São Bento.
2. Oração para obter qualquer graça.
3. Palavra de Deus.
Jesus rejeita a hipocrisia social "Jesus saiu de novo para a beira do mar. Toda a multidão ia ao Seu encontro.
E Jesus os ensinava.
Enquanto ia caminhando, Jesus viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, e disse para ele:
"Siga-Me." Levi se levantou e O seguiu. Mais tarde, Jesus estava comendo na casa de Levi.
Havia vários cobradores de impostos e pecadores na mesa com Jesus e Seus discípulos; com efeito, eram muitos os que O seguiam.
Alguns doutores da lei, que eram fariseus, viram que Jesus estava comendo com pecadores e cobradores de impostos.
Então eles perguntaram aos discípulos: 'Por que Jesus come e bebe junto com os cobradores de impostos e pecadores?'
Jesus ouviu e respondeu: "As pessoas que têm saúde não precisam de medico, mas só as que estão doentes.
Eu não vim para chamar os justos, e sim os pecadores" (Mc.2,13-17).
4. Reflexão
Os cobradores de impostos eram desprezados e marginalizados porque colaboravam com a dominação romana, cobrando imposto e, em geral, aproveitando para roubar.
Jesus rompe os esquemas sociais que dividem os homens em bons e maus, puros e impuros.
Chamando um cobrador de impostos para ser Seu discípulo, e comendo com os pecadores, Jesus mostra que Sua missão é reunir e salvar aqueles que a sociedade hipócrita rejeita como maus.
5. Ladainha de São Bento.
6. Conhecendo a Regra de São Bento
Zele-se, com grande cuidado, para que este vício da propriedade seja arrancado pela raiz, no mosteiro.
Ninguém ouse dar ou receber coisa alguma sem a autorização do abade, nem possuir algo próprio, absolutamente nada, nem livro, nem tabuinha(de escrever), nem estilete.
Em uma palavra: coisa nenhuma, já que não lhes é lícito ter a seu arbítrio sequer o próprio corpo nem a própria vontade.
Mas devem esperar do pai do mosteiro tudo o de que necessitam.
E não seja lícito a ninguém possuir o que não lhe seja dado pelo abade ou por ele permitido ter.
Seja tudo comum a todos, como está escrito, e que ninguém tenha a ousadia de tornar seu qualquer objeto, nem mesmo por palavras.
Se alguém se deixar levar por tão detestável vício, será advertido a primeira e segunda vez.
Se não se emendar, será submetido à correção(cap.33, se os monges devem ter alguma coisa de próprio).
7. Oração Conclusiva.

Quinto Dia

1. Oração da medalha de São Bento.
2. Oração para obter qualquer graça.
3. Palavra de Deus.
"Num dia de Sábado, Jesus estava passando por uns campos de trigo. Os discípulos iam abrindo caminho, e arrancando as espigas.
Então os fariseus perguntaram a Jesus: 'Vê: por que os teus discípulos estão fazendo o que não é permitido em dia de Sábado?'
Jesus perguntou aos fariseus: "Vocês nunca leram o que Davi e seus companheiros fizeram quando estavam passando necessidade e sentindo fome? Davi entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era Sumo Sacerdote, comeu dos pães oferecidos a Deus e os deu também para os seus companheiros.
No entanto só os Sacerdotes podem comer desses Paes."
E jesus acrescentou: "O Sábado foi feito para servir ao homem, e não o homem para servir ao Sábado.
Portanto, o Filho do Homem é Senhor até mesmo no Sábado" (Mc.2,23-28).
4. Reflexão
O centro da obra de Deus é o homem, e cultuar a Deus é fazer o bem ao homem. Não se trata de estreitar ou alargar a lei do Sábado, mas de dar sentido totalmente novo a todas as estruturas e leis que regem as relações entre os homens. Porque só é bom aquilo que faz o homem crescer e ter mais vida.
Toda lei que oprime o homem é lei contra a própria vontade de Deus e deve ser abolida.
5. Ladainha de São Bento.
6. Conhecendo a Regra de São Bento.
Antes de tudo a acima de tudo, deve-se cuidar dos enfermos, que deverão ser servidos como se fossem o Cristo em pessoa.(...)
De seu lado, os doentes considerem que são servidos em honra de Deus e não entristeçam, com exigências supérfluas, os irmãos que os servem.
Contudo, os doentes devem ser suportados com paciência, porque por meio deles adquire-se maior recompensa.
O abade vigie, portanto, com todo o cuidado, para que não sofram nenhuma negligencia.
Haja uma cela separada para os enfermos e, para serví-los, um irmão temente a Deus, diligente e solícito.
O uso dos banhos será conhecido aos doentes todas as vezes que for conveniente, mas aos que estão com saúde, principalmente aos jovens, seja raramente concedido.
A alimentação de carne seja concedida aos doentes e aos que se acham debilitados, mas tão logo se restabeleçam retomarão a abstinência habitual.
Tenha, pois, o abade o Maximo cuidado para que os celeireiros e os enfermeiros nada negligenciem no serviço aos doentes, pois ele é o responsável por todas as faltas em que possam incorrer seus discípulos(cap.36, dos irmãos enfermos).
7. Oração Conclusiva.

Sexto Dia

1. Oração da medalha de São Bento.
2. Oração para obter qualquer graça.
3. Palavra de Deus.
A verdadeira família de Jesus.
"Nisso chegaram a mãe e os irmãos de Jesus; ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo.
Havia uma multidão sentada ao redor de Jesus.
Então lhe disseram: 'Olha, tua mãe e teus irmãos estão aí fora e te procuram.'
Jesus perguntou: "Quem é Minha mãe e Meus irmãos?"
Então Jesus olhou para as pessoas que estavam sentadas ao Seu redor e disse: "Aqui estão Minha mãe e Meus irmãos.
Quem faz a vontade de Deus, esse é Meu irmão, minha irmã e Minha mãe." (Mc.3,31-35).
4. Reflexão
Enquanto a família segundo a carne está "fora", a família segundo o compromisso da fé está "dentro", ao redor de Jesus.
Sua verdadeira família é formada por aqueles que realizam na própria vida a vontade de Deus, que consiste em continuar a missão de Jesus.
5. Ladainha de São Bento.
6. Conhecendo a Regra de São Bento.
Se bem que o homem, já por natureza, seja levado a Compaixão para com estas duas idades, a velhice e a infância, também a autoridade da Regra deve intervir no que lhes diz respeito.
Tenha-se, pois, sempre em vista sua fraqueza, e não se mantenha, em relação a eles, o rigor da Regra no que diz respeito à alimentação;
Mas use-se, em seu favor, condescendência misericordiosa, permitindo que antecipem as horas regulares das refeições (cap.37, dos anciãos e das crianças).
7. Oração Conclusiva.

Sétimo Dia

1. Oração da medalha de São Bento.
2. Oração para obter qualquer graça.
3. Palavra de Deus.
O mistério da missão de Jesus.
"Quando Jesus sozinho, os que estavam com Ele, junto com os doze, perguntaram o que significavam as Parábolas.
Jesus disse para eles: "Para vocês, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que estão fora tudo acontece em parábolas, para que olhem, mas não vejam, escutem, mas não compreendam, para que não se convertam e não sejam perdoados" (Mc.4,10-12).
4. Reflexão
As parábolas são historias que ajudam a ler e compreender toda a missão de Jesus.
Mas é preciso "estar dentro", isto é, seguir a Jesus, para perceber que o Reino de Deus está se aproximando através de Sua ação.
Os que não seguem a Jesus ficam "por fora", e nada podem compreender.
5. Ladainha de São Bento.
6. Conhecendo a Regra de São Bento.
Se em que a vida de um monge deva ser em todo tempo observância da Quaresma, como todavia esta perfeição apenas se encontra em pequeno número, exortamos os irmãos a que conservem vida muito pura durante os dias da Quaresma, e a apagarem, nestes santos dias, todas as negligencias dos outros tempos, o que faremos dignamente, abstendo-nos à oração com lágrimas, à leitura, à compunção do coração e à abstinência.
Acrescentemos, pois, nestes dias, alguma coisa ao nosso encargo habitual: orações particulares, alguma privação no comer e no beber, de forma que cada um, por sua livre vontade, oferece a Deus, na alegria do Espírito Santo, alguma coisa mais do que lhe é ordenado, isto é, mortifique seu corpo no comer, no beber, no sono, na liberdade de falar e na jovialidade, e que espere a Santa Páscoa com a alegria de um desejo todo espiritual.
No entanto, cada um deverá dizer ao seu abade o que deseja oferecer, a fim de que tudo se faça com o seu consentimento e o socorro de suas orações, porque tudo o que se faz sem a permissão do pai espiritual será considerado como presunção e vanglória e não terá recompensa.
Que tudo se faça, pois, com a aprovação do abade (cap.49, da observância da Quaresma).
7. Oração Conclusiva.

Oitavo Dia

1. Oração da medalha de São Bento.
2. Oração para obter qualquer graça.
3. Palavra de Deus.
O escândalo da encarnação
"Jesus foi para Nazaré, sua terra, e Seus discípulos o acompanharam.
Quando chegou o Sábado, Jesus começou a ensinar na sinagoga.
Muitos que O escutavam ficavam admirados e diziam:
'De onde vem tudo isso? Onde foi que arranjou tanta sabedoria?
E esses milagres que são realizados pelas mãos d'Ele? Esse homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? E suas irmãs não moram aqui conosco?'
E ficaram escandalizados por causa de Jesus.
Então Jesus dizia para eles que um Profeta só não é estimado em sua própria pátria, entre seus parentes e em sua família.
E Jesus não pôde fazer milagres em Nazaré. Apenas curou alguns doentes, pondo as mãos sobre eles.
E Jesus ficou admirado com a falta de fé deles" (Mc.6,1-6).
4. Reflexão
Os conterrâneos de Jesus se escandalizam: não querem admitir que alguém como eles possa ter sabedoria superior à dos profissionais e realize ações que indiquem uma presença de Deus.
Para eles, o empecilho para a fé é a encarnação:
Deus feito homem, situado num contexto social.
5. Ladainha de São Bento.
6. Conhecendo a Regra de São Bento.
Ponha-se à porta do mosteiro um ancião prudente que saiba receber e transmitir recado, e cuja maturidade não lhe permita vaguear.
O porteiro deve ficar alojado perto da porta, a fim de que os que chegam encontrem-no sempre presente para os atender.
E, logo que alguém bater ou um pobre chamar, ele respoderá:
'Deo gratias' ou 'Benedicite.'
E, com toda a mansidão oriunda do temor a Deus, responda com presteza e fervorosa caridade.
Se o porteiro necessitar de auxiliar, seja-lhe encaminhado um irmão mais moço.
Se possível, o mosteiro deve ser construído de tal modo, que todas as coisas necessárias, isto é, água, moinho, horta, oficinas e os diversos ofícios, se exerçam dentro do mosteiro, a fim de que não haja necessidade de os monges saírem e andarem fora, o que de nenhum modo convém às suas almas.
Queremos que esta Regra seja freqüentemente lida na comunidade, para que nenhum irmãos se desculpe sob pretexto de ignorância(cap.66, do porteiro dos mosteiros).
7. Oração Conclusiva.

Nono Dia

1. Oração da medalha de São Bento.
2. Oração para obter qualquer graça.
3. Palavra de Deus
A missão dos discípulos "Jesus começou a percorrer as redondezas, ensinando nos povoados.
Chamou os doze discípulos, começou a enviá-los dois a dois e dava-lhes poder sobre os espíritos maus.
Jesus recomendou que não levassem nada pelo caminho, além de um bastão; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura.
Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas.
E Jesus disse ainda: "Quando vocês entrarem numa casa, fiquem aí até partirem.
Se vocês forem mal recebidos num lugar e o povo não escutar vocês, quando saírem sacudam a poeira dos pés como protesto contra eles."
Então os discípulos partiram e pregaram para que as pessoas se convertessem.
Expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, ungindo-os com óleo"(Mc.6,6b-13).
4. Reflexão
.
Os discípulos são enviados para continuar a missão de Jesus:
Pedir mudança radical da orientação de vida (conversão), desalienar as pessoas (libertar dos demônios), restaurar a vida humana (curas).
Os discípulos devem estar livres, ter bom censo e estar conscientes de que a missão vai provocar choque com os que não querem transformações.
5. Ladainha de São Bento.
6. Conhecendo a Regra de São Bento.
Assim como há um zelo mau, de amargura, que separa de Deus e conduz ao inferno, também existe o zelo bom que afasta dos vícios e conduz a Deus e à vida eterna.
Exerçam, portanto, os monges este zelo com amor fraterno, isto é: antecipem-se uns aos outros em honra e atenções .
Tolerem com grande paciência as enfermidades de outrem, quer corporais, quer espirituais. Obedeçam uns aos outros à porfia.
Nenhum procure aquilo que lhe parece vantajoso para si, mas sim o que for útil para os outros.
Ponham em ação, castamente, a caridade fraterna.
Temam a Deus. Amem a seu abade com afeição humilde e sincera.
Nada, absolutamente nada, anteponham a Cristo, o qual se digne levar-nos, todos juntos, à vida eterna(cap.72, do bom zelo que os monges devem ter).
7. Oração Conclusiva.