Santa Missa : A celebração do Sacrifício Perfeito

domingo, 31 de março de 2013

As missas inculturadas são permitidas?

Com cada vez mais frequência, ouvem-se notícias de missas exóticas, utilizando elementos das culturas locais: gauchesca, árabe, afro, sertaneja etc. Essas missas são permitidas? São válidas? Como a Santa Sé lida com essa questão?

É possível introduzir elementos regionais no Santo Sacrifício da Missa? "A missa é um memorial do Senhor Jesus. É um memorial perfeito em que sua Presença viva nos mantém vividamente conscientes Dele. É também um banquete divino, em que Deus provê a mesa com o seu próprio corpo e o seu próprio sangue. Mas é mais do que um memorial e mais do que um banquete.

É sobretudo um sacrifício." Assim, não se deve permitir que as missas sejam profanadas, dessacralizadas, subtraídas do sagrado, pelo contrário, que o direito de cada fiel a assistir a missa de acordo com o rito aprovado seja exercido sempre e cada vez mais. É a vontade do Papa, é o mandamento de Cristo. Obedeçamos.

sábado, 30 de março de 2013

Páscoa, tempo de conversão ..Caridade e humildade , oportunidades de Deus para salvação.

ESTA HISTÓRIA ABAIXO ESTÁ COM ASPAS, POIS SÃO AS PALAVRAS DESSE RAPAZ DA FOTO

"Eu sai do meu trabalho com o ovo de páscoa que ganhei do meu pai, assim que sai vi um homem cheio de sacolas onde ele leva o pouco que tem, ele parou algumas pessoas e pediu uma ajuda, eu comprei uma barrinha de chocolate e fui levar até ele, ele começou a chorar no momento em que eu entreguei a barrinha e disse feliz páscoa, nessa hora que caí no choro também...Ficamos por um momento apenas chorando e algumas pessoas pararam observar, eu não aguentei olhar em minhas mãos um ovo de 500g e ele apenas com a barrinha que lhe dei, entreguei meu ovo a ele e nessa hora, nessa hora eu vi o quanto somos egoístas, tive um minuto de lucidez pra olhar o mundo com outros olhos, eu tenho casa,carro,comida e roupas boas... esse homem só queria um minuto da atenção de alguém. São gente como a gente, que não tiveram a chance que a gente teve... Eu dei a ele uma páscoa menor dura e ele me deu paz interior."

PS:

Essa história acima poderia ser mais uma de Facebook  se não  tivesse acontecido justamente na semana Santa.

Essa história me chamou atenção e por esse motivo resolvi escrever no Blog. Estamos na Semana Santa. Todos nós Católicos sabemos O QUANTO Jesus Cristo valoriza e pediu por caridade. Longe do que muitos pensam, caridade não deve ser vista com olhar de esmola e sim de poder igualar a quem recebe, mesmo que seja por um momento, a nós mesmos, que muitas vezes tivemos mais oportunidades , justamente como comenta esse rapaz., e podermos também nos igualar mesmo que por aquele momento ao pedinte, que agora tem um ovo, como neste exemplo, e o  rapaz não tinha nada. E ainda pode dizer Graças a Deus. Que bom que no meu caminho hoje, eu tive a oportunidade de fazer o bem. De fazer um alguém que nem sei quem é, ter pelo menos por algum instante um momento de felicidade. Fazer com quem quem ler esta história ,possa tomar como exemplo. E Que exemplo. 


ha uma diferença, o rapaz pode comprar outro, o pedinte não. Mas  o que isso retrata que alegria de quem dá é sempre maior do quem quem recebe. Por isso, nesse humilde e grandioso exemplo, lemos o rapaz dizendo que deixou o homem com uma páscoa menos dura, e ele saiu com a paz interior que somente aquela situação poderia lhe proporcionar. 

O homem  que pedia ganhou? Sim, sem dúvida. Porém, maior foi o lucro do rapaz que deu. Essa paz interior e tamanha felicidade so lhe foi possível por que  Deus o mandou passar ali, naquele momento e lhe deu a oportunidade de fazer aquela doação. Mais do que um ovo de Páscoa, ele doou seu coração. O rapaz deu o seu tudo naquele momento e Deus retribuiu imediatamente com algo que o dinheiro nunca vai comprar. A Paz e a alegria que vem do Céu.

Não sei quem são, o homem que pedia nem o rapaz que deu o ovo, mas uma coisa está bem clara. Num pequeno gesto como esse, e aparentemente banal dependendo dos olhos de quem ve, estava a mão de Deus. Esse rapaz teve uma oportunidade de ouro de demonstrar que tem um coração bom.  O rapaz , deu tudo que tinha naquele momento, naquele instante ali. É o que Deus quer de nós. Darmos tudo de nós, mesmo que por alguns instantes possamos ficar sem nada e quem sabe viver o dessabor do que é isso. 

Que toda humanidade consiga ver nesses pequenos grandiosos gestos a presença do Cristo que muitos pregam mas talvez  o procurem nas contas bancárias, nas mansões milionárias, nos iates luxuosos....... Pare.... Olha onde está Deus. 

Uma Páscoa cheia de conversão a todos . 

sexta-feira, 29 de março de 2013

Adoração da Santa Cruz

Um beijo de Adoração “Que a nossa inteligência, iluminada pelo Espírito da Verdade, acolha, com o coração puro e liberto, a glória da cruz que se irradia pelo céu e a terra” (S. Leão Magno). 

O mesmo santo nos diz que a santa cruz “é fonte de todas as bênçãos e origem de todas as graças. Por ela, os que crêem recebem na sua fraqueza a força; na humilhação, a glória; na morte, a vida”. Cantemos, nós também, a glória da Santa Cruz. 

A liturgia da sexta-feira santa ao referir-se ao culto à Cruz se expressa dizendo que se trata de uma “solene adoração da santa Cruz”, deixando inclusive a possibilidade de dobrar o joelho diante dela. Penso que essas palavras calaram no coração de mais de um cristão deixando-o pensativo, com maior razão se refletimos naquilo que realizamos: aproximamo-nos da imagem do Cristo crucificado e o beijamos; adoramos a Cristo, a sua Cruz. Na verdade, Cristo e a sua Cruz são identificados nesta liturgia solene de hoje.

Duas perguntas: porque adoramos a Cruz? Porque a beijamos? No Brasil, devido a influência de teorias provindas de ambientes evangélicos não é raro encontrar também entre católicos certa desconfiança e aversão pelo culto às imagens. Hoje eu gostaria de conversar com você sobre esse tema sem uma finalidade defensiva, apologética, mas simplesmente observando o que a liturgia da Igreja nos diz no dia de hoje. 

Tendo em conta que qualquer conseqüência apologética será colateral, quero dialogar especialmente com aqueles católicos que aceitam com toda paz a sua fé celebrada na liturgia de hoje. 

Nós adoramos a Santa Cruz porque ela foi o madeiro no qual o próprio Deus feito homem retirou a maldição do pecado que pesava sobre nós. A cruz era sinal de maldição, suplicio dos culpados e grandes marginais da sociedade. Cristo quis transformar esse sinal de maldição em sinal de benção. Mas, contudo, para entender melhor por que adoramos a Santa Cruz é preciso que compreendamos uma realidade: as coisas contêm um significado. Por exemplo: beijar uma pessoa tem distintos significados quando realizado em diversas circunstâncias. Uma criança que dá um beijo na sua mãe quer significar todo o carinho e agradecimento que sente por ela; duas pessoas que se dão os dois beijinhos sociais quando se conhecem não querem significar mais que o prazer que sentem em conhecer-se e celebrar dessa maneira ritual essa nova relação de amizade que começa; dois namorados que se beijam querem expressar o amor que sentem mutuamente. Há beijos que significam pura sensualidade, outros são exposições das escórias e dos desvios humanos. Enfim, um beijo pode significar muito! No caso do beijo à Santa Cruz, trata-se de um beijo que se pode interpretar em relação a outro beijo, aquele que o sacerdote dá ao altar todos os dias ao começar e ao terminar a Santa Missa: um beijo cheio de amor, de respeito, de admiração. O Altar representa a Cristo como a Cruz também o representa. 

Como as coisas têm um significado, também é preciso que entendamos esse significado em relação à nossa capacidade de captá-lo e de dar significação aos nossos gestos. Uma pessoa que abre o facebook ou o orkut e vê as fotos dos seus amigos e familiares não começa a pensar se essa foto ocupa 300 KB ou 2 MB, nem nos seus pixels, tampouco na materialidade ou imaterialidade dessa foto em concreto. Ao contrário, ao ver uma determinada foto, a nossa mente se dirige naturalmente à pessoa que a foto representa. Hoje em dia, ainda que as fotos em papel sejam mais incomuns, talvez o leitor se lembre daquele beijo que deu numa foto de alguém querido. Nem passa pela minha mente que você queria dar um beijo à foto em si, tenho certeza que você queria dá-lo à pessoa querida representada por ela.

Dessas considerações, podemos concluir que há pelo menos duas maneiras de olhar uma imagem: vê-la simplesmente enquanto imagem, na sua mera materialidade, ou vê-la enquanto significativa de realidades que ela expressa. A mente humana não fica na primeira maneira de ver uma imagem a não ser que esteja fazendo um estudo sobre a qualidade do papel, a tonalidade das cores etc. A mente humana vê a realidade material e, abstraindo totalmente da matéria que tem diante de si, vai diretamente à realidade que ela representa. Trata-se de uma “viagem” que a mente faz desde a imagem à realidade. Sendo assim, quando nós contemplamos umas flores diante do Santíssimo, umas velas acendidas a algum santo, umas toalhas mais vistosas no altar do Senhor, nós não podemos parar na simples materialidade dessas coisas.

Deus conhece melhor que nós mesmos como funcionamos. Ele sabe que nós conhecemos e amamos as realidades que não vemos a partir das que vemos. Condescendente com essa nossa maneira de conhecer e de amar é que o Senhor Deus, desde o Antigo Testamento, aborrecendo a idolatria – que consiste em dar às criaturas o lugar que corresponde ao Criador –, foi permitindo pouco a pouco representações materiais de realidades espirituais. Nesse sentido, lembremo-nos dos dois querubins de ouro colocados nas extremidades da Arca da Aliança (Ex 25,18-22), da serpente de bronze (Nm 21,1-10), das várias imagens que Deus permitiu que Salomão pusesse no Templo para adorná-lo (I Re 6,23-35.7,29), daquele signo misterioso de Ezequiel (Ez 9,1-7) etc. 

No entanto, Deus, apaixonado pelo ser humano, não se contentou em permitir representações materiais das realidades espirituais, mas ele mesmo quis ser visto fisicamente pelo homem, “e o Verbo se fez carne” (Jo 1,14). Quem poderia ir contra a materialidade da religião quando o próprio Deus se fez matéria? Quem ainda poderia ir contra as imagens se Cristo é a imagem perfeita do Pai (cf. Cl 1,13-16)? Quem se atreveria a professar um cristianismo puramente espiritual quando Deus quis um sadio materialismo da fé? A pessoa humana é imagem de Deus, compreende através de imagens e as venera, não por causa da sua materialidade, mas porque são expressões das realidades espirituais. Há casos em que essa veneração se identifica com a adoração. Por exemplo, no caso da “solene adoração da Santa Cruz”[1].

Não adoramos, no entanto, a materialidade da Cruz, mas tudo o que ela significa: Cristo crucificado nela, nosso único Senhor e Salvador. Esse contato com a Santa Cruz nesta sexta-feira santa deveria fazer com que pensássemos que estamos entrando em contato com o Mistério do Gólgota, estamos beijando o Senhor no ato central da nossa Redenção. Estamos aderindo-nos à Cruz, ao sofrimento, às ignomínias, às afrontas, aos desprezos que Cristo sofre na Cruz. Beijar a Cruz e adorá-la significa entrar em contato com uma realidade muito exigente: pensemos no Cristo sofredor e glorioso e nos submetamos ao seu reinado. Paradoxalmente, esse é um reinado que se manifesta de uma maneira que nos deixa um pouco confusos: um rei lastimado, derrotado, sem coroa a não a ser a de espinhos, sem vestes esplendorosas a não ser o manto de púrpura e de escárnio que depois lhe tiram, sem súditos a não ser Nossa Senhora e outras poucas pessoas que não se envergonharam e permaneceram fiéis. Longe de nós envergonharmo-nos na Cruz do Senhor. Nós sabemos – junto com São Paulo – que Cristo crucificado é sabedoria e força de Deus para nós (cf. 1 Cor 1,24).

Eu convido você a participar da Paixão do Senhor com Nossa Senhora. A dor de Nossa Senhora é a dor de uma mãe pelo seu Filho sofredor. É ao mesmo tempo uma dor oferecida a Deus Pai. Maria Santíssima está serena aos pés da cruz porque ela vê o amor com que o seu Jesus abraça a cruz, ela sabe que é a vontade do Pai. 

 Pe. Françoá Rodrigues Figueiredo Costa

Paixão de Cristo – Sexta feira santa


Na sexta feira santa celebramos a paixão, morte e ressurreição de Jesus. A paixão de Cristo é a narrativa do calvário de Jesus desde o momento em que ele é preso no Monte das Oliveiras, após a realização da última ceia com os apóstolos, até a sua morte na cruz.
Na mesma noite em que é preso sob ordem de Caifás, o sumo sacerdote e maior autoridade do povo judeu, Ele é julgado de forma sumária pelo Sinédrio, conselho dos anciões e suprema corte judaica. Acusado de blasfemo por se apresentar como o Rei de Israel, Jesus é condenado à morte.

Como a região da Judéia estava sob domínio do Império Romano, caberia a Pôncio Pilatos, autoridade máxima romana na região, aplicar a punição. Pilatos ofereceu a possibilidade de suspensão da condenação de Jesus, mas a multidão que estava no local incitada pelos sacerdotes preferiu que a liberdade fosse dada a Barrabás, um ladrão e assassino também condenado à morte. A partir da sentença proferida de forma definitiva por Pilatos, Jesus teria passado pelos flagelos que os romanos impunham aos condenados.

Entre eles, ser açoitado pelo flagellum taxillatum (espécie de chicote com três ramais que terminavam em bolas de metal com relevos e unidas por arame) e carregar até o local da crucificação a trave horizontal da cruz. A paixão de Cristo é principalmente essa passagem das últimas horas da vida de Jesus, da última ceia até a sua morte na cruz, quando seu sofrimento teria sido uma prova de sua doação total e incondicional para redimir os pecados da humanidade, segundo os preceitos da Igreja Católica. 

Libertou então Barrabás, mandou açoitar Jesus e lho entregou para ser crucificado. 
Os soldados do governador conduziram Jesus para o pretório e rodearam-no com todo o pelotão. Arrancaram-lhe as vestes e colocaram-lhe um manto escarlate. Depois, trançaram uma coroa de espinhos, meteram-lha na cabeça e puseram-lhe na mão uma vara. Dobrando os joelhos diante dele, diziam com escárnio: Salve, rei dos judeus! Cuspiam-lhe no rosto e, tomando da vara, davam-lhe golpes na cabeça. Depois de escarnecerem dele, tiraram-lhe o manto e entregaram-lhe as vestes. Em seguida, levaram-no para o crucificar. Saindo, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, a quem obrigaram a levar a cruz de Jesus. Chegaram ao lugar chamado Gólgota, isto é, lugar do crânio. Deram-lhe de beber vinho misturado com fel. Ele provou, mas se recusou a beber. Depois de o haverem crucificado, dividiram suas vestes entre si, tirando a sorte. Cumpriu-se assim a profecia do profeta: Repartiram entre si minhas vestes e sobre meu manto lançaram a sorte (Sl 21,19). Sentaram-se e montaram guarda. Por cima de sua cabeça penduraram um escrito trazendo o motivo de sua crucificação: Este é Jesus, o rei dos judeus” (São Mateus 27,26-37).


Papa Francisco celebra a primeira Sexta-Feira Santa de seu pontificado

ROMA, 29 Mar 2013 (AFP) - O papa Francisco preside nesta Sexta-Feira Santa sua primeira Via Sacra, realizada no Coliseu romano, como líder da Igreja católica, instituição que deseja aproximar dos mais necessitados.

Francisco também participa da recitação da Paixão de Cristo - as últimas horas da vida de Jesus - na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Não se descarta que o primeiro Papa latino-americano carregue a cruz em alguma das 14 estações da Via Sacra que coroará as atividades desta Sexta-Feira Santa no Coliseu romano.

Este talvez seja um dos poucos atos da Semana Santa deste ano que leva a marca de seu antecessor, Bento XVI, que havia encarregado as meditações ao patriarca da Igreja maronita libanesa, Bechara Rai, e este encomendou a dois jovens a sua redação. Trata-se de uma forma de destacar o drama vivido no Oriente Médio, com a guerra da Síria, mas também a difícil coexistência entre muçulmanos e cristãos, o crescimento do islã e a fuga de muitos cristãos da região diante da perseguição que sofrem, em particular no Egito.

A mensagem destas meditações encarregadas pelo agora Papa Emérito podem se centrar na defesa da vida, ameaçada por guerras, intolerância, opressão e também, segundo a Igreja, pelas leis (aborto, eutanásia) que não defendem suficientemente os direitos dos mais pobres.

Conceitos que Francisco, que constantemente se declara a favor da "proteção", assume plenamente. Espera-se que estas celebrações, o clímax da Semana Santa, contem neste ano com uma presença de fiéis maior que o habitual pela curiosidade e pelo magnetismo despertados pelo novo Papa.

Proximidade com os mais necessitados Francisco, o primeiro jesuíta que chega ao trono de Pedro, deixou claro em pouco mais de duas semanas de pontificado que deseja uma mudança desta milenar instituição, cuja imagem foi manchada nos últimos anos por lutas internas de poder, abusos sexuais de menores por sacerdotes ou pela atividade econômica nebulosa do banco do Vaticano.

No entanto, os analistas preveem que não será fácil alcançar seus objetivos, devido à resistência dos que preferem manter o status quo.

Talvez, a mensagem mais contundente tenha sido dada pelo Papa na Quinta-Feira Santa. Demonstrando a importância da proximidade com os mais necessitados, Francisco se dirigiu ao centro de detenção de menores de Roma, "Casal del Marmo", onde celebrou uma missa diante de quase cinquenta jovens - 35 meninos e 11 meninas de 14 a 21 anos - e lavou os pés de 12 deles em uma cerimônia que lembra a última ceia de Jesus com os doze apóstolos.

Ajoelhado no chão frio sobre um simples pano branco, Francisco lavou, secou e beijou os pés de dez meninos e duas meninas de diferentes nacionalidades detidos neste centro, dois deles muçulmanos, retirando esta cerimônia simbólica de seu ambiente habitual, a suntuosa basílica de São João de Latrão, na capital italiana, e de seus protagonistas habituais, os sacerdotes.

"Quem está no ponto mais alto deve servir aos outros", "ajudar os demais", disse o Papa, levando para o coração da Igreja de Roma um costume que, como cardeal, Jorge Mario Bergoglio costumava realizar na Argentina, sua terra natal.

Fonte:uol

quinta-feira, 28 de março de 2013

Depoimento do Padre Jonas sobre a Eucaristia

Vivi uma experiência inesquecível há algum tempo. Num encontro onde estive pregando, enquanto distribuía a comunhão durante a missa, percebi uma alergia muito intensa na mão de uma pessoa que ia receber a Eucaristia. No momento em que coloquei a Hóstia Consagrada em sua mão a alergia desapareceu. Durante todo o restante do rito da comunhão, fiquei me perguntando: "Senhor, o que vi foi mesmo real ou foi impressão minha? O Senhor curou?"

Após a comunhão, durante uma oração de cura, comecei a orar pelo povo e tive a coragem de anunciar aquela cura. Falei em voz alta: "Onde você estiver, se manifeste e mostre para as pessoas a sua mão". A resposta foi imediata: com lágrimas nos olhos, a pessoa mostrou a todos sua mão curada. Recebemos, na Canção Nova, muitos testemunhos de pessoas que foram curadas fisicamente através da Eucaristia. O Senhor tem realizado verdadeiros milagres. A Eucaristia é como um remédio, o qual temos de tomar constantemente, até ficarmos curados. Principalmente quando a nossa luta é contra um determinado pecado, que não conseguimos vencer. 

Só assim, seremos vencedores nessa luta. Se freqüentemente recebermos o corpo do Senhor, a cura e a libertação irão acontecer. Você já viu algum doente que tem vergonha de tomar remédio, porque já tomou muito medicamento e não foi curado? Não há motivo para essa vergonha. O que o doente tem que fazer é continuar tomando o remédio, até ser curado. Com a Eucaristia também é assim. Muitas vezes, o inimigo insinua que não podemos continuar comungando, porque nos confessamos e constantemente caímos no mesmo pecado. Isso é tentação! Ele sabe que o remédio é a Eucaristia. Não estou dizendo para você comungar em pecado. Estou dizendo: comungue para vencer o pecado. Precisamos desses dois Sacramentos: Eucaristia e Penitência. 

Temos que buscá-los incessantemente, confessar-se quantas vezes for preciso. Comungar freqüentemente: quantas vezes puder, até diariamente. Muitas pessoas dizem: "Já confessei muitas vezes o mesmo pecado, não quero ser sem-vergonha e ficar confessando isso sempre". Não é vergonha nenhuma, continuar curando a ferida, até que seja curada por completo. Isso é artimanha do tentador. Quando estamos em tratamento médico, enquanto não somos curados, voltamos várias vezes ao consultório. Podemos até mesmo mudar de médico, mas continuamos tomando remédio, até nos curarmos completamente. Com o pecado, que é a doença da alma, precisamos também agir assim: confessar-se tantas vezes, quantas for necessário e comungar sempre que puder, porque a cura do pecado é mais difícil do que a cura das nossas doenças físicas. Confesse e comungue, mesmo que você sinta fraqueza ou tentação. Enquanto não voltarmos a pecar gravemente, comunguemos sem medo. 

É como fazemos com um ferimento: limpamos primeiro, para depois colocar remédio. O mesmo devemos fazer com a ferida da alma: limpá-la através da confissão e, depois colocar remédio – que é a Eucaristia – para curá-la. Santa Teresinha, numa de suas cartas dirigidas à sua irmã, disse: "Não é para ficar numa âmbula de ouro que Jesus desce cada dia do Céu, mas para encontrar um outro Céu da nossa alma, onde Ele encontra Sua delícias" E continua: "quando o demônio não pode entrar com o pecado no santuário de uma alma, quer pelo menos que ela fique vazia, sem dono, afastada da comunhão!" Deus quer combater esta ferida em nós e, para isso, precisamos desses dois Sacramentos, que são amostras do amor infinito de Jesus por nós. Ele nos manda perdoar setenta vezes sete, porque também está disposto a nos perdoar setenta vezes sete: até que sejamos curados

É pela nossa perseverança que venceremos. Lute! Jesus já lhe deu o remédio infalível: a Confissão e a Eucaristia. A vitória está nas nossas mãos! Jesus quis dar-Se totalmente na Eucaristia para vir em nosso auxílio e nos curar onde precisamos: em nossa mente, nossos olhos, nossos ouvidos, nossos lábios, nosso corpo, nosso coração, nossa sexualidade. Ele vem pessoalmente, "corpo a corpo", para nos curar e nos dar a vitória sobre o pecado. Reze agora, agradecendo a Jesus, por esse grande presente que nos deixou: "Obrigado, Senhor, pela oportunidade que tenho diariamente de receber-Te na comunhão e assim receber tantas graças de que necessito, especialmente a de vencer a tentação e o pecado. 

Creio que serei vitorioso, usando esse poderoso remédio que é a Eucaristia. Senhor, obrigado por todo esclarecimento que recebi a respeito da Eucaristia. Dá-me, Senhor, deste pão, para que eu possa ser curado e ressuscitado, conforme a promessa que está em Tua palavra: 'Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele, e eu o ressuscitarei' (Jo 6, 54.56). Ressuscita-me, Senhor Jesus. Amém!"

 Padre Jonas Abib ================================================================== 

OBS: A Eucaristia estará presente, sempre, nos últimos acontecimentos. Em sintese final, ela é o alvo de satanás, que sabe como poucos o que ela significa para toda a humanidade, para toda a vida do planeta. Sem A Sagrada Eucaristia - Deus vivo em nosso meio - os demônios nos trucidariam em menos de um minuto. Mas quantos dão a Jesus eucarístico o do devido valor? Poucas famílias a manterão no final. Na maioria das igrejas desaparecerá... por pouco tempo... A Igreja está prestes a derramar seu último sangue... Como Jesus ferido pela lança... A "lança" está próxima .. Mantenhamo-nos perto da Eucaristia! Ela triunfará... Quando a Eucaristia for aceita por toda a humanidade como PÃO DA VIDA, então Maria será considerada Mãe, por todos os povos. Eis aí o triunfo do Imaculado Coração de Maria. Ela não triunfará sem Jesus... Nem antes de Jesus!

terça-feira, 19 de março de 2013

Papa Francisco volta a usar sapatos pretos

O Papa Francisco celebrou, nesta terça-feira (19), a missa inaugural de seu pontificado. Durante a cerimônia, ele recebeu objetos que são símbolos dos Papas: o Palio, que é a peça de lã que o pontífice usa em volta do pescoço; e o Anel do Pescador, que representa São Pedro, o primeiro Papa. Francisco, porém, voltou a usar sapatos pretos e não adotou o múleo, os sapatos vermelhos característicos do posto máximo da Igreja Católica.
Papa Francisco sapatos pretos (Foto: Alberto Pizzoli/AFP )

segunda-feira, 18 de março de 2013

Frases Papa Francisco

"Não sejamos ingênuos, não se trata de uma simples luta política. É uma pretensão destrutiva ao plano de Deus. Não se trata de um mero projeto legislativo, é apenas o sinal de uma mentira que pretende confundir e enganar aos filhos de Deus".
Carta de repúdio a projeto de casamento gay enviada aos monastérios de Buenos Aires.

 "O aborto nunca é uma solução. Ao falar de uma mãe grávida, falamos de duas vidas, e ambas devem ser preservadas e respeitadas, pois a vida é de um valor absoluto". Documento entregue a Conferência Episcopal Argentina. 

"Pouco a pouco nos acostumamos a ouvir e a ver, através dos meios de comunicação, a crônica negra da sociedade contemporânea [...] O império do dinheiro, com seus efeitos demoníacos como as drogas, a corrupção, o tráfico de pessoas (incluindo de crianças), junto com a miséria material e moral são frequentes".
Discurso durante o período da Quaresma. 

"A escravidão não está abolida e, nesta cidade [Buenos Aires], a escravidão está na ordem do dia de diversas formas. Nesta cidade se emprega trabalhadores clandestinos [...] A destruição do trabalho digno, as emigrações dolorosas e a falta de um futuro também se unem a esta sinfonia".
Discurso do Dia da Luta Contra o Tráfico de Pessoas. 

 "A dívida social é uma acumulação de privações e carências em distintas dimensões. É uma violação de direitose aponta diretamente contra a dignidade humana. A dívida social no país [Argentina] é imoral, injusta e ilegítima". 

Em discurso à TV aberta, em 2009.

Nós vivemos na parte do mundo mais desigual. A distribuição desigual de bens continua, criando uma situação de pecado social que clama ao céu e limita as possibilidades de uma vida mais plena para muitos de nossos irmãos". 
Discurso na reunião de Bispos Latino Americanos, em 2007.

"Temos que evitar a doença espiritual de uma igreja auto-referencial. Se a igreja permanece fechada em si mesma, ela fica velha. Entre uma igreja que sofre acidentes na rua e uma igreja que está doente porque é auto-referencial, não tenho dúvidas sobre preferir a primeira [opção]". 

Durante conversa recente, pré-conclave.

domingo, 17 de março de 2013

Papa Francisco Reza sua 1ª oração Angelus Na Praça de São Pedro


Papa Francisco celebra a oração Angelus da janela de seu futuro apartamento no Vaticano
Foto: ALESSANDRO BIANCHI / REUTERS
















 O Papa Francisco celebrou na manhã deste domingo seu primeiro Angelus para a Praça de São Pedro, da janela de seu futuro apartamento papal. Antes de profetizar a oração, ele fez um discurso pedindo por mais misericórdia no mundo e contou uma história sobre uma senhora (que chamou de avó) na Argentina, emocionando a multidão de fiéis no Vaticano

  Uma senhora me disse que Deus sempre perdoa. E eu perguntei: ‘Como você sabe disso, vovó? Ela respondeu: ‘Porque senão o mundo não existiria’. E é essa a linha do Espírito Santo - contou. - Gostaria de reforçar isso. Não é Deus que não perdoa, somos nós que nos cansamos de pedir perdão. 

No pronunciamento, o Pontífice também agradeceu aos presentes pelo apoio e pediu que os fiéis continuem rezando por ele.

- Gostaria de dirigir um cordial agradecimento aos que estão assistindo essa celebração. Continuem rezando por mim. Eu estendo o agradecimento a todos vocês. Àqueles de Roma, assim como os que vieram de outros países e os que estão nos assistindo pela mídia.

Mais cedo, Francisco celebrou uma missa na Igreja de Santa Ana, paróquia que homenageia a mãe de Nossa Senhora. Durante a homilia, ele também defendeu a misericórdia, fazendo menção à leitura da liturgia sobre o apedrejamento de uma mulher adúltera.

- Nós também somos como esse povo. Por um lado gostamos de escutar de Jesus, mas por outro lado gostamos de criticar os outros, condenar os outros. A mensagem de Jesus é a misericórdia - disse o Sumo Pontífice. - Eu vos digo humildemente: a mensagem mais forte do Senhor é a misericórdia. Jesus não veio pelos justos, já que eles se justificam sozinhos, mas sim pelos pecadores.

Ao chegar a paróquia, ele cumprimentou alegremente os fiéis e beijou crianças. Pela primeira vez, Francisco foi visto com uma casula roxa, usada como simbolismo dos tempos de quaresma. Mas, antes de aparecer na janela de seu futuro apartamento papal, ele retirou a vestimenta.

Nos próximos dias, ele continuará hospedado na residência Santa Marta - prédio anexo à Capela Sistina e que abrigou o cardeais durante o conclave. O apartamento do Pontífice sé será de Francisco após sua cerimônia de entronização.

Dezenas de milhares de pessoas comparecem à Praça de São Pedro 

O primeiro Angelus celebrado pelo Papa Francisco foi assistido por uma multidão de fiéis na Praça de São Pedro. Bandeiras da Argentina, do Brasil e diversos ouros países eram exibidas durante a cerimônia, o que deve ter inspirado o Pontífice a agradecer aos espectadores de outros países. 
Fonte: O Globo

sexta-feira, 15 de março de 2013

Papa proíbe cardeal acusado de encobrir 250 casos de pedofilia de frequentar basílica


Em reunião nesta sexta-feira, papa recebe as boas-vindas | Foto: Repredução Internet
Em reunião, nesta sexta-feira, papa fez um pronunciamento ao receber as boas-vindas | Foto: Repredução Internet 

primeiro dia de pontificado, Francisco visitou nesta quinta Santa Maria Maior, onde mora o cardeal aposentado, de 82 anos, que estava no local no momento, segundo reconheceu depois o porta-voz da Santa Sé, o jesuíta Federico Lombardi.

O jornal italiano "Il Fatto Quotidiano" publicou nesta sexta-feira que Francisco comentou aos que lhe acompanhavam: "Não quero que (o cardeal) frequente esta Basílica".

O cardeal Law, é arcipreste (presbítero mais antigo) emérito da Basílica Santa Maria Maior e, após os casos de pedofilia que teria encoberto, abandonou o cargo de arcebispo de Boston. "O cardeal Law estava presente em Santa Maria Maior como arcipreste emérito e viu o papa, depois cumprimentou Francisco e continuou seu caminho", relatou Lombardi. As informações são da EFE

PAPA LIGA PARA CASA DOS JESUÍTAS E ASSUSTA RECEPCIONISTA

2013-03-15 
Rádio Vaticana Cidade do Vaticano (RV) - Na manhã desta sexta-feira, por volta das 10h15 de Roma, o Papa Francisco telefonou para a Casa Generalícia dos Jesuítas a fim de saudar e agradecer ao Prepósito-Geral da Companhia de Jesus, Pe. Adolfo Nicolás, pela mensagem recebida na véspera. 

O recepcionista respondeu o telefone e ouviu uma voz suave e serena que lhe disse: "Bom dia, sou o Papa Francisco, gostaria de falar com o Pe. Geral." O recepcionista quase lhe respondeu: "E eu sou Napoleão", mas se conteve. Porém, lhe perguntou: "O senhor telefona em nome de quem"? Então, o Papa entendeu que o jovem não acreditou que era realmente o pontífice quem estava no telefone e lhe disse novamente: "É verdade, sou o Papa Francisco. E você como se chama"? O recepcionista respondeu com uma voz titubeante, dando-se conta do erro: "Meu nome é Andrea". E o Papa lhe disse: "Como você está, Andrea". E ele lhe respondeu: "Bem. Desculpe-me. Estou um pouco confuso". O Papa lhe respondeu: "Não se preocupe, gostaria de agradecer ao Pe. Geral pela bonita carta que me escreveu". O recepcionista lhe respondeu: "Desculpe-me, Santidade. Um momento".


A seguir, Andrea passou a ligação para Ir. Afonso, jesuíta gaúcho, secretário de Pe. Nicolás. "Pronto. Quem fala é Ir. Afonso". E o pontífice lhe respondeu: "Sou o Papa e gostaria de saudar o Padre Geral". E Ir. Afonso lhe disse: "Sim, um momento." E enquanto caminhava em direção ao escritório do Pe. Geral disse ao Papa: "Santo Padre, parabéns por sua eleição. Estamos muito felizes com sua nomeação. Estamos rezando muito pelo senhor.
" O Papa lhe respondeu: "Rezando para que eu vá para frente ou para trás"? Respondeu-lhe Ir. Afonso: "Naturalmente para frente." E o Papa respondeu com uma risada espontânea. Emocionado, Ir. 

Afonso entrou sem bater no escritório do Prepósito-Geral que por sua voz olhou para ele surpreso. Ir. Afonso passou para ele o telefone e olhando em seus olhos disse: "É o Papa"! Desde a eleição do Papa Francisco o telefone da Cúria Geral da Companhia de Jesus toca a cada minuto. (MJ)

quinta-feira, 14 de março de 2013

A postura da bênção do novo Papa demonstra humildade', diz monsenhor

Ana Maria recebe monsenhor na casa de cristal (Foto: Mais Você / TV Globo)
Ana Maria recebe monsenhor na casa de cristal (Foto: Mais Você / TV Globo)


O novo Papa é argentino, está nas redes sociais, anda de ônibus e, pela primeira vez, adotará o nome Francisco para assumir o papado. Durante entrevista ao Mais Você, o monsenhor André Sampaio de Oliveira, mestre e doutor em Direito Canônico, repercutiu sobre os desafios que o novo pontífice tem pela frente na hora de comandar 1,2 bilhão de católicos em todo o mundo. 

Quando apareceu o nome do Jorge foi uma surpresa muito grata. Ele é um homem simples, terno, simpático. Ele mesmo preparava suas refeições. Mas é bom recordar que agora é um chefe de Estado, que deve assumir atitudes e ações que fogem dele como pessoa. Muda seus desejos pessoais, mas terá que ser modificado pelos próprios protocolos de segurança da igreja”, analisou Sampaio.

E como o Papa vai assinar, Francisco ou Francisco Primeiro? Segundo monsenhor André, só dará para saber a partir da primeira assinatura oficial do Papa: “Francisco dá a conotação e mostra o caminho que ele vai assumir, pois Francisco era um reformador e mostra a linha de seu pontificado. O nome sempre é um indicador do que pode acontecer”. 

O momento da apresentação do novo Papa no Vaticano demonstrou uma característica logo de cara do novo líder da Igreja Católica. “Ele abençoou as 50 mil pessoas que estavam na Praça São Pedro e, em seguida, se inclinou numa postura de manter-se abençoado pelas pessoas. A postura da bênção do novo Papa demonstra humildade. O Papa deixa de ser argentino para ser um homem de Deus", disse o monsenhor.

Foto mostra Papa Francisco beijando os pés de viciados em missa de 2008

Uma foto divulgada pela agência Associated Press nesta quinta-feira (14) mostra o cardeal Jorge Bergoglio beijando o pé de um homem durante missa com jovens que tentavam superar o vício em drogas.

 A imagem é de uma missa de lava-pés realizada com viciados de um centro de recuperação em Buenos Aires, em 20 de março de 2008.
Cinco anos antes de se tornar o Papa Francisco I, o padre Jorge Bergoglio beija os pés de viciados em drogas durante missa de lava-pés em Buenos Aires (Foto: AP)
Cinco anos antes de se tornar o Papa Francisco I, o padre Jorge Bergoglio beija os pés de viciados em drogas durante missa de lava-pés em Buenos Aires (Foto: AP)

quarta-feira, 13 de março de 2013

terça-feira, 12 de março de 2013

A revolta do Demônio contra a Igreja


"Extra omnes": 115 Cardeais reunidos em Conclave na Capela Sistina para escolher o Sucessor de Bento XVI

Os 115 cardeais eleitores estão reunidos desta agora na Capela Sistina para procederam à escolha do sucessor de Bento XVI. Segundo um ritual preciso e cadenciado, que durou aproximadamente uma hora, a partir das 16.30 os Cardeais seguiram em procissão, da Capela Paulina, do palácio do Vaticano, para a Capela Sistina, cantando a ladainha de todos os santos. Já no local onde decorre o Conclave, entoaram o antíquissimo hino de invocação do Espírito Santo - Veni creator Spiritus.

 Seguidamente, com toda a solenidade, procederam um a um ao juramento de escolher livremente, em consciência, o novo Papa, sem ceder a pressões externas e mantendo segredo, Pouco depois das 17.30 o mestre de cerimónias ordenou a saída de todos os que não participam no Conclave: o famoso "extra omnes", fechando seguidamente a porta da Capela Sistina.

 Após a meditação inicial estabelecida, proferido pelo cardeal Prosper Grech (que, uma vez que tem mais de 80 anos, não participa no Concrave, entretanto abandonará também ele a Capela Sistina), os Eleitores procederão provavelmente já hoje a uma primeira votação, que se prevê não levará ainda à escolha do novo Papa, mas servirá para dar uma primeira indicação sobre o parecer dos votantes.

sexta-feira, 8 de março de 2013

A Missa e seu significado

Pegando o cálice, deu graças e disse: 'Tomai este cálice e distribuí-o entre vós (...) Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: 'Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim'. Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: "Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós...". (Lc 22, 17-20)


Nessa ocasião Jesus celebrou a primeira missa. É importante notar que o Senhor pede que o cálice seja distribuído entre todos; é a partilha, a comunhão entre os presentes. Depois, Jesus diz “isto é”. Ele não disse isto representa ou significa, mas disse bem claramente “é”. Neste momento, no mundo inteiro é celebrada uma missa onde o pão é transformado no Corpo de Cristo e o vinho transformado em Seu Sangue, pelo poder do Espírito Santo. 

 O grande milagre
A Missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o católico.

Entretanto, se não conhecemos o seu valor e significado e repetimos as orações de maneira mecânica, não usufruiremos os imensos benefícios que a missa traz.

 Lembremo-nos, antes de qualquer coisa, de que somos convidados especiais. Jesus convida a cada um de nós em particular para esta festa. Preparemo-nos, portanto, de um modo muito mais cuidadoso do que para qualquer outra festa, porque nesse caso o anfitrião é Deus em pessoa.

 Ao entrar na Igreja, saibamos dar valor à graça de Deus que nos trouxe ao momento presente, abrindo nosso coração na certeza de que Deus nos ama. Ao entrar, é também importante persignar-se com água benta, pois essa é uma maneira de recordarmos o nosso Batismo e invocar a proteção e a bênção do Senhor. 

A Missa é para todos, mas a maneira de cada um participar pode ser diferente. Depende da fé que as pessoas têm. Existe quem vem à Missa para fazer pedidos a Deus, outros apenas para cumprir uma obrigação e outros com alegria e fé, para louvar e bendizer a Deus. E você porque veio à Missa? (pausa) 

Reflitamos um pouco mais sobre a forma de como cada um participa da Missa lendo a seguinte história: 

Numa certa cidade, uma bela catedral estava sendo construída. Ela era inteiramente feita de pedras, e centenas de operários moviam-se por todos os lados para levantá-la. Um dia, um visitante ilustre passou para visitar a grande construção. O visitante observou como aqueles trabalhadores passavam, um após o outro, carregando pesadas pedras, e resolveu entrevistar três deles. A pergunta foi a mesma para todos.

 - O que você está fazendo? -

Carregando pedras, disse o primeiro. -
Defendendo meu pão, respondeu o segundo.
Mas o terceiro respondeu:
- Estou construindo uma catedral, onde muitos louvarão a Deus, e onde meus filhos aprenderão o caminho do céu.

Essa história relata que apesar de todos estarem realizando a mesma tarefa, porém a maneira de cada um realizar é diferente. Assim igualmente acontece com a Missa. Ela é a mesma para todos, contudo a maneira de participar é diferente, dependendo da fé e do interesse de cada um:

- Existem os que vão para cumprir um preceito;

- Há os que vão à Missa para fazer seus pedidos e orações;

 - E há aqueles que vão à Missa para louvar a Deus em comunhão com seus irmãos.

MAS PORQUE IR À IGREJA?

O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. O próprio céu é visto como uma multidão em festa e não como indivíduos isolados. A Igreja é o povo de Deus. Com ela Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A palavra Igreja significa Assembléia. É um povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo.

A Missa foi sempre o centro da comunidade e o sinal da unidade, pois é celebrada por aqueles que receberam o mesmo batismo, vivem a mesma fé e se alimentam do mesmo Pão. Todos os fiéis formam um só "corpo". São Paulo disse aos cristãos: "Agora não há mais judeus nem grego, nem escravo, nem livre, nem homem, nem mulher. Pois todos vós sois UM SÓ em Cristo Jesus" (Gl 3,28).

quinta-feira, 7 de março de 2013

UM IMPOSTOR NO VATICANO

Falso bispo  tenta participar da reunião dos cardeais. Na foto o impostor cumprimenta o Cardeal De Paolis

A SALA DAS LÁGRIMAS




Sala das Lágrimas (Este lugar recebe o nome de Sala das Lágrimas devido muitos eleitos chorarem no momento que se paramentam, se preparando para ser apresentado ao povo e ao mundo), cômodo ao lado da Capela Sistina que testemunha a comoção do novo Papa enquanto ele se desfaz das vestes cardinalícias e traja a batina branca (um dos 3 tamanhos dispostos ali), a faixa, a "mozzeta" vermelha (ou branca, se for durante a Páscoa, e com arminho, se estiver em tempo frio), cruz peitoral com cordão dourado e o solidéu. Dali ele volta à Sistina, recebe a homenagem dos Cardeais eleitores e se dirige à "loggia" central da Basílica de São Pedro, onde é apresentado com o tradicional: “Habemus Papam”.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Frases de Bento XVI

Hoje nós enterramos os seus restos na terra como uma semente da imortalidade. Os nossos corações estão cheios de tristeza, mas ao mesmo tempo de uma alegre esperança e de uma gratidão profunda. Obs.: Durante a homilia que fez no funeral de João Paulo II.


"...A Igreja precisa se opor às 'marés' de modismos e das últimas novidades...".
Papa Bento XVI
A Verdade nao é determinada por maioria de votos.
Papa Bento XVI
Amor e verdade são fontes de vida, são a vida. E uma vida sem amor não é vida
Papa Bento XVI

Oração a São João Bosco



São João Bosco Oh! Pai e mestre da juventude, São João Bosco, que tanto trabalhastes pela salvação das almas, sede nossa guia em buscar o bem da nossa e a salvação do próximo, ajudai-nos a vencer as paixões e o respeito humano, ensinai-nos a amar a Jesus Sacramentado, a Maria Santíssima Auxiliadora e ao Papa, e obtende-nos de Deus uma santa morte, para que possamos um dia achar-nos juntos no Céu. Assim seja. 

 Oração para obter alguma graça especial 

Oh! Dom Bosco Santo, quando estavas nesta terra nã havia ningué que acudindo a Vós, não fosse, por Vós mesmo, benignamente recebido, consolado e ajudado.

 Agora no céu, onde a caridade atinge a perfeição quanto deve arder vosso grande coração em amor até os necesitados!

Vede, pois, minhas presentes necessidades e ajudai-me obtendo-me do Senhor (pede-se a graça). 

Também vós havéis experimentado durante a vida as privações, as enfermidades, as contradições, a incerteza do porvir, as ingratidões, as afrontas, as calúnias, as perseguições e sabeis que coisa é sofrer. 

Pois, oh! Dom Bosco Santo, volvei até mim vosso bondoso olhar e obtende do Senhor quanto peço, se é ventajoso para minha alma; ou se não, obtende alguna outra graça que me seja ainda mais útil, e uma conformidade filial a divina vontade em todas as coisas, ao mesmo tempo que uma vida virtuosa e uma santa morte.

 Assim seja. 

Oração a São João Bosco 

Oh! Dom Bosco Santo, que com tão grande amor e zelo cultivasteis as múltiplas formas de ação católica que hoje florecem na Igreja, concedei a suas associações o maior progresso e desenvolvimento.

Redobrai em todos os corações a devoção a Santíssima Eucaristia e a Maria Auxiliadora dos cristãos.

Acrecentai neles o amor ao Papa, o zelo pela propagação da fé, um solicito esmero pela educação da juventude e grandes entusiasmos para suscitar novas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias.

Fazei que em cada uma das nações se fomente e inicie a guerra contra a blasfêmia e o mal falar e contra a imprensa ímpia; fazendo surgir em todas partes novos cooperadores para as diversas formas de apostolado recomendadas pelo Vigário de Cristo.

Infundi em todos os corações católicos a chama de vosso zelo, para que, vivendo em caridade difusiva, possam ao fim de suas vidas recolher o fruto das muitas obras boas praticadas durante ela. 

Pai-Nosso, Deus te salve e Glória… São João Bosco, rogai por nós.

DOM BOSCO - PAI DA FAMÍLIA SALESIANA - 31 DE JANEIRO

DOM BOSCOJoão Bosco nasceu no Colle dos Becchi, no Piemonte, Itália, uma localidade junto de Castelnuovo de Asti (agora chama-se Castelnuovo Dom Bosco) a 16 de agosto de 1815. 

 Era filho de humilde família de camponeses. Órfão de pai aos dois anos, viveu sua mocidade e fez os primeiros estudos no meio de inumeráveis trabalhos e dificuldades. Desde os mais tenros anos sentiu-se impelido para o apostolado entre os companheiros. Sua mãe, que era analfabeta, mas rica de sabedoria cristã, com a palavra e com o exemplo animava-o no seu desejo de crescer virtuoso aos olhos de Deus e dos homens. 

 Mesmo diante de todas as dificuldades, João Bosco nunca desistiu. Durante um tempo foi obrigado a mendigar para manter os estudos. Prestou toda a espécie de serviços. Foi costureiro, sapateiro, ferreiro, carpinteiro e, ainda nos tempos livres, estudava música.

Queria vivamente ser sacerdote. Dizia: "Quando crescer quero ser sacerdote para tomar conta dos meninos. Os meninos são bons; se há meninos maus é porque não há quem cuide deles". A Divina Providência atendeu os seus anseios. Em 1835 entrou para o seminário de Chieri. 

 Ordenado Sacerdote a 5 de junho de 1841, principiou logo a dar provas do seu zelo apostólico, sob a direção de São José Cafasso, seu confessor. No dia 8 de dezembro desse mesmo ano, iniciou o seu apostolado juvenil em Turim, catequizando um humilde rapaz de nome Bartolomeu Garelli. Começava assim a obra dos Oratórios Festivos, destinada, em tempos difíceis, a preservar da ignorância religiosa e da corrupção, especialmente os filhos do povo.

Em 1846 estabeleceu-se definitivamente em Valdocco, bairro de Turim, onde fundou o Oratório de São Francisco de Sales. Ao Oratório juntou uma escola profissional, depois um ginásio, um internato etc. Em 1855 deu o nome de Salesianos aos seus colaboradores. Em 1859 fundou com os seus jovens salesianos a Sociedade ou Congregação Salesiana. 

Com a ajuda de Santa Maria Domingas Mazzarello, fundou em 1872 o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora para a educação da juventude feminina. Em 1875 enviou a primeira turma de seus missionários para a América do Sul.

Foi ele quem mandou os salesianos para fundar o Colégio Santa Rosa em Niterói, primeira casa salesiana do Brasil, e o Liceu Coração de Jesus em São Paulo. Criou ainda a Associação dos Cooperadores Salesianos. Prodígio da Providência divina, a Obra de Dom Bosco é toda ela um poema de fé e caridade. Consumido pelo trabalho, fechou o ciclo de sua vida terrena aos 72 anos de idade, a 31 de janeiro de 1888, deixando a Congregação Religiosa Salesiana espalhada por diversos países da Europa e da América. 

 Se em vida foi honrado e admirado, muito mais o foi depois da morte. O seu nome de taumaturgo, de renovador do Sistema Preventivo na educação da juventude, de defensor intrépido da Igreja Católica e de apóstolo da Virgem Auxiliadora se espalhou pelo mundo inteiro e ganhou o coração dos povos. Pio XI, que o conheceu e gozou da sua amizade, canonizou-o na Páscoa de 1934. 

 Apesar dos anos que separam os dias de hoje do tempo em que viveu Dom Bosco, seu amor pelos jovens, sua dedicação e sua herança pedagógica vêm sendo transmitidos por homens e mulheres no mundo inteiro.

Hoje Dom Bosco se destaca na história como o grande santo Mestre e Pai da Juventude.

Embora tenha feito repercutir pelo mundo o seu carisma e o sistema preventivo de salesiano, que é baseado na Razão, na Religião e na Bondade, Dom Bosco permaneceu durante toda a sua vida em Turim, na Itália. Dedicou-se como ninguém pelo bem-estar de muitos jovens, na maioria órfãos, que vinham do campo para a cidade em busca de emprego e acabavam sendo explorados por empregadores interessados em mão-de-obra barata ou na rua passando fome e convivendo com o crime. 

Com atitudes audaciosas, pontuadas por diversas inovações, Dom Bosco revolucionou no seu tempo o modelo de ser padre, sempre contando com o apoio e a proteção de Nossa Senhora Auxiliadora. Aliás, o sacerdote sempre considerou como essencial na educação dos jovens a devoção à Maria.

Dom Bosco ficou muito famoso pelas frases que usava com os meninos do oratório e com os padres e irmãs que o ajudavam. Embora tenham sido criadas no século passado, essas frases, ainda hoje, são atuais e ricas de sabedoria. Elas demonstram o imenso carinho que Dom Bosco tinha pelos jovens.

Entre alguns exemplos, "Basta que sejam jovens para que eu vos ame.", "Prometi a Deus que até meu último suspiro seria para os jovens.", "O que somos é presente de Deus; no que nos transformamos é o nosso presente a Ele", "Ganhai o coração dos jovens por meio do amor", "A música dos jovens se escuta com o coração, não com os ouvidos." O método de apostolado de Dom Bosco era o de partilhar em tudo a vida dos jovens; para isto no concreto abriu escolas de alfabetização, artesanato, casas de hospedagem, campos de diversão para os jovens com catequese e orientação profissional; foi por isso a Igreja reza: "Deus suscitou São João Bosco para dar à juventude um mestre e um pai". De estatura atlética, memória incomum, inclinado à música e a arte, Dom Bosco tinha uma linguagem fácil, espírito de liderança e ótimo escritor. 

Este grande apóstolo da juventude foi elevado para o céu em 31 de janeiro de 1888 na cidade de Turim; a causa foi o outros, já que afirmava ter sido colocado neste mundo para os outros. Oração - para pedir uma graça : Necessitando de especial auxílio, com grande confiança recorro a vós, ó São João Bosco. Preciso não só de graças espirituais, mas também de graças temporais, e principalmente... (pequena pausa para pedir a graça que se deseja) Vós, que tivestes tanta devoção a Jesus Sacramentado e a Maria Auxiliadora, e que tanto vos compadecestes das desventuras humanas, alcançai-me de Jesus e de sua celeste Mãe a graça que vos peço, e mais: resignação inteira à vontade de Deus. Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

INFORMAÇÃO SOBRE A CONGREGAÇÃO GERAL DA QUARTA do Colégio dos Cardeais

A Congregação Quarta-Geral dos Cardeais foi realizada quarta-feira 6 de marco 09h30 - 12:40.
É aberto com a recitação da mídia horas. Havia 153 cardeais. Foram empossados ​​em quatro recém-chegados, os cardeais Karl Lehmann, Antonios Naguib, John Tong Hon e Friedrich Wetter. Uma vez que os três primeiros são votantes, o número total de presente Eleitores atingiu 113. Há apenas duas das mais eleitores esperados. O Cardeal Decano fez um feliz aniversário de três pais de cardeais: Cardeal Walter Kasper, que completou 80 anos ontem, Cardeal. Francesco Coccopalmerio, que é hoje em dia tendo 75 e o cartão. Julio Terrazas Sandoval, que completa 77 amanhã. 

Durante a manhã realizou-se 18 intervenções (elevando para 51 o número total de ações tomadas até agora), que tocaram temas relacionados às seguintes áreas: a Igreja no mundo de hoje e as necessidades da nova evangelização, a Santa Sé, os Departamentos e as relações com os bispos; expectativas e perfil do futuro Papa 

Ela foi, de facto, um convite para conter o comprimento das intervenções possível no espaço de 5 minutos, dando um sinal para a sua extremidade de modo a que os altifalantes podem ser ajustados. É ficou decidido que o dia seguinte, quinta-feira, a Congregação leva à tarde, de 17 a 19. Todos foram convidados a participar, se possível, o Altar de Oração espera do Presidente da tarde, a partir de 17, liderada pelo cardeal. Comastri, arcipreste da Basílica Vaticana (Rosario, a exposição SS.mo Sacramento, adoração curto, Vésperas, Benção).

domingo, 3 de março de 2013

Vazio e expectativa, sentimentos vividos pelos fiéis na Praça São Pedro


Cidade do Vaticano (RV) - Silêncio, vazio e expectativa: foram estes os sentimentos vividos pelos fiéis, na Praça São Pedro, neste primeiro domingo de Sé Vacante. Muitos fiéis foram à Praça São Pedro para manifestar sua proximidade a Bento XVI e rezar sob a janela fechada do apartamento papal. "Este foi um domingo particular, um domingo estranho. Cheguei à Praça São Pedro e vi muitas pessoas olhando para a janela do apartamento papal. Havia um sentimento de vazio, um vazio que as pessoas entenderam, pois queriam também hoje, não obstante a janela fechada, dar um sinal de presença e escuta no silêncio. Estamos no Ano da Fé e acredito que devemos entender e ler em profundidade o que este gesto de Bento XVI disse para a fé de cada um de nós. Temos de redescobrir o sentido da fé: uma fé mais profunda e vivida talvez com menos palavras e imagens, mas com o coração e a vida", disse um dos presentes na praça entrevistado pela Rádio Vaticano. (MJ)

sábado, 2 de março de 2013

Vaticano inicia a Sé Vacante

ROMA - Após dois dias de uma emocionante e tradicional despedida, Bento XVI deixou oficialmente de ser Papa, na tarde desta quinta-feira, quando as portas do Castelgandolfo se fecharam e a Guarda Suíça se retirou do Vaticano, simbolizando a Sé Vacante - período em que a Igreja Católica não tem um chefe de Estado. Em sua última aparição pública como Papa, da sacada do castelo, onde passará os próximos dias, Joseph Ratzinger disse ser um “simples peregrino” e agradeceu o amor e afeto do público e afirmou que vai trabalhar pelo bem da Igreja.