Santa Missa : A celebração do Sacrifício Perfeito

domingo, 29 de junho de 2014

Cor Jesu sacratissimum, miserere nobis!

Ato de Consagração ao Sagrado Coração de Jesus

Dulcíssimo Jesus, Redentor do gênero humano, lançai os vossos olhares sobre nós, humildemente prostrados diante de vosso altar. Nós somos e queremos ser vossos; e para que possamos viver mais intimamente unidos a Vós, cada um de nós neste dia se consagra espontaneamente ao vosso Sacratíssimo Coração.
Muitos nunca Vos conheceram; muitos desprezaram os vossos mandamentos e Vos renegaram. Benigníssimo Jesus, tende piedade de uns e de outros e trazei-os todos ao vosso Sagrado Coração.
Senhor, sede o Rei não somente dos fiéis que nunca de Vós se afastaram, mas também dos filhos pródigos que Vos abandonaram; fazei que eles tornem, quanto antes, à casa paterna, para que não pereçam de miséria e de fome.
Sede o Rei dos que vivem iludidos no erro, ou separados de Vós pela discórdia; trazei-os ao porto da verdade e à unidade da fé, a fim de que em breve haja um só rebanho e um só pastor.
Sede o Rei de todos aqueles que estão sepultados nas trevas da idolatria e do islamismo, e não recuseis conduzi-los todos à luz e ao Reino de Deus.
Volvei, enfim, um olhar de misericórdia aos filhos do que foi outrora vosso povo escolhido; desça também sobre eles, num batismo de redenção e vida, aquele sangue que um dia sobre si invocaram.
Senhor, conservai incólume a vossa Igreja, e dai-lhe uma liberdade segura e sem peias; concedei ordem e paz a todos os povos; fazei que de um a outro pólo do mundo, ressoe uma só voz: Louvado seja o Coração divino, que nos trouxe a salvação! A Ele, honra e glória por todos os séculos dos séculos. Amém.
S.S. Pio XI, 11 de dezembro de 1925.

Publicado originalmente em 2010

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Campanha tenta ajudar criança com síndrome rara a conseguir cirurgia

Uma campanha divulgada na internet para ajudar um bebê de dois meses que nasceu com uma síndrome rara está mobilizando milhares de pessoas em todo o país. A família da pequena Sofia da Silva vive em Votorantim (SP), e pede ajuda financeira para conseguir uma viagem até os Estados Unidos, único país onde há a possibilidade da realização da cirurgia que pode reverter o quadro de saúde da menina.
De acordo com o pai, Gilson Gonçalves da Silva, desde o quinto mês de gestação a família descobriu que a criança tinha uma deformidade na bexiga. Algum tempo depois, ela foi diagnosticada com Síndrome de Berdon, uma rara doença que provoca problemas no intestino, na bexiga e no estômago. No caso de Sofia, esses órgãos não funcionam.
O parto da mãe, Patrícia de Lacerda, foi em um hospital de Campinas (SP), onde a menina continua internada. Segundo ela, que já perdeu um filho, um cirurgião explicou que é possível fazer um transplante nos Estados Unidos, mas o custo pode variar entre US$ 200 mil a US$ 600 mil dólares (mais de R$ 1 milhão), fora as despesas da viagem. Diante disso, a família resolveu criar uma campanha na internet. “Esse dinheiro nós não temos, estamos pedindo ajuda da Justiça. Mesmo assim precisamos de ajuda para viajar, pagar passagens e tudo o mais. Quero salvar minha filha e preciso de ajuda”, conta a mãe.
A campanha intitulada "Ajude a Sofia" ganhou força nas redes sociais e mais de 60 mil pessoas já curtiram e compartilharam a página. Por meio de um site o internauta pode se cadastrar e doar o valor que quiser. A doação pode ser paga com cartões de crédito ou por boleto bancário. Até sexta-feira (21), a família havia arrecadado R$ 1 mil.
Sofia já passou por três cirurgias desde que nasceu, mas precisa do atendimento especializado, que só pode ser feito nos Estados Unidos.
A família ainda não tem previsão de quando essa cirurgia poderá ser marcada, mas segundo a mãe a esperança tem sido companhia diária na tentativa de aliviar a dor. “É muito difícil ver sua filha internada e sabendo que corre risco de morte. Mas até onde tivermos forças vamos tentar nos unir para conseguir a cirurgia”, conclui.
Segundo a família, cirurgia pode ser feita nos Estados Unidos (Foto: Divulgação / Campanha 'Ajude a Sofia')

domingo, 15 de junho de 2014

a Inquisição

Por muito tempo instaurou-se na sociedade a idéia fantasiosa de que a Igreja cometeu atos abomináveis em nome da justiça divina, torturas, fogueiras, etc etc. Em 1998 João Paulo II autorizou a abertura dos arquivos secretos da Congregatio pro Doctrina Fide (antigo Santo Oficio) onde se encontra a maior base documental sobre a Inquisição (fonte primária). O estudo desses documentos culminou com um Simpósio Internacional de Historiadores chamado “A Inquisição”, presidido por ninguém menos que Rino Camillieri. 
  
Em discurso do Papa aos cientistas participantes no simpósio sobre “a Inquisição” João Paulo II afirma: “O argumento sobre o qual vos detivestes requer, como é fácil intuir, atento discernimento e notável conhecimento da história.” 
  
Nesse sentido devemos, portanto desconstruir a idéia errada de considerar todos os tribunais medievais simplesmente como “Inquisição”. Devemos distinguir que havia na verdade Tribunal Civil, Tribunal Eclesiástico e Tribunal Protestante. Somente o Tribunal Eclesiástico respondia pela Igreja Católica. 
  
De principio vou me ater ao tribunal Eclesiástico e Civil para depois expor o que se passou pelos Tribunais Protestantes. 
  
Parte I – Posicionamento da Igreja Católica frente as praticas comuns ao Direito Civil: 
  
No livro “A Inquisição em seu mundo” de João Bernardino Gonzaga. Lemos o seguinte: 
  
Conforme atestam inúmeros documentos, a antiga Igreja sempre foi radicalmente hostil à utilização de violências nas investigações criminais. Muito citada é a carta que o papa Nicolau I escreveu, no ano. 866, a Bóris, príncipe da Bulgária: 
  
"Eu sei que, após haver capturado um ladrão, vós o exasperais com torturas, até que ele confesse, mas nenhuma lei divina ou humana poderia permiti-lo. A confissão deve ser espontânea, não arrancada"; e advertiu: "Se o paciente se confessa culpado sem o ser, sobre quem recairá o pecado?" 
  
Eis portanto a repulsa da Igreja – acusada injustamente – frente a tortura. Continuando, se fosse usado algum artifício e tortura temos que ela não deveria pôr em perigo a vida e a integridade fisica do paciente; vedada era a efusão de sangue; um médico devia estar presente; somente podia ser aplicada uma vez, jamais reiterada; a confissão por meio dela obtida apenas valeria se depois livremente confirmada. Condições muito mais suaves, portanto, do que as vigorantes na Justiça secular. 
  
Ainda nesse sentido, uma distinção clara entre os tribunais civis e eclesiástico é vista em relação ao ordálio. 
  
O ordálio era uma prática comum empregada pelo tribunal civil. Na época vigorava o chamado "sistema acusatório", reduzindo-se o julgamento a um confronto, em termos de rigorosa igualdade, entre dois particulares, nobres ou homens livres. Não se formara a noção do interesse público em punir os crimes. Conseguintement e, o direito de acusação somente pertencia à pessoa lesada, ou, se esta houvesse morrido, à sua linhagem. Sem a presença de uma vítima, queixando-se, não era possível instaurar o pleito. 
  
O procedimento era público, oral e formalista. No dia fixado, as partes compareciam pessoalmente perante a assembléia formada pelos seus pares, sob a presidência do senhor feudal ou de um seu representante. O autor apresentava sua queixa de viva voz, através de rígidas fórmulas tradicionais, sem cometer nenhuma falha que permitisse ao adversário proclamar nula a demanda. Em seguida, competia ao acusado responder de imediato, uma vez que o silêncio equivalia a uma confissão. A defesa tinha de consistir em negações exatamente ajustadas aos termos da acusação, refutando-a palavra por palavra, de verbo ad verbum. 
  
Os litigantes deviam também prestar o juramento de que diziam a verdade, sempre que possível acompanhados de pessoas de bem, que endossassem suas posições. Eram os conjuratores. A prova testemunhal, caso existisse, era igualmente formalista: as testemunhas depunham oralmente, diante das partes e da assembléia, li mitando-se a pronunciar certas fórmulas indicativas de que a razão estava com este ou aquele contendor. Mais do que o conteúdo das suas declarações, o que importava era apenas o número de testemunhas concordes. As regras indicavam quantos depoimentos bastavam para que se desse como provado certo fato. 
  
Na hipótese de os juramentos não serem aceitos e de inexistirem testemunhas suficientes, restavam dois outros expedientes, oriundos do antigo Direito germânico: o duelo e os "Juízos de Deus" ou ordálios. Ambos se baseavam na mesma crença, de um Deus sempre presente no mundo, a interferir nos negócios humanos. Provocava-se pois a intervenção divina, para que apontasse o culpado e não permitisse a condenação de um inocente. 
  
No duelo, batiam-se acusador e acusado, reconhecendo-se razão àquele que vencesse. Não deixava de haver aí alguma perspicácia: esperava-se que o mentiroso, sabedor da própria culpa, que Deus também conhecia, lutas se com menor ardor, mais facilmente sendo derrotado. 
  
Finalmente, se por qualquer motivo não conviesse o duelo, recorria-se aos ordálios. Se o acusado insistisse na sua inocência, era ele (e às vezes também suas testemunhas) submetido a alguma prova que ensejasse a Deus a revelação da verdade. Os métodos variaram muito, mas em regra consistiram na "prova do fogo" ou na "prova da água".Por exemplo, o réu devia transportar com as mãos nuas, por determinada distância, uma barra de ferro incandescente. Enfaixavam depois as feridas e deixavam transcorrer certo número de dias. Findo o prazo, se as queimaduras houvessem desaparecido, considerava-se inocente o acusado; se se apresentassem infeccionadas, isso demonstrava a sua culpa. Equivalentemente ocorria na "prova da água", em que o réu devia por exemplo submergir, durante o tempo fixado, seu braço numa caldeira cheia de água fervente. A expectativa dos julgadores era de que o culpado, acreditando no o rdálio e por temor a suas conseqüências, preferisse desde logo confessar a própria responsabilidade, dispensando o doloroso teste. 
  
Se o imputado fosse nobre de muito alto nível, um príncipe, um conde, era-lhe permitido indicar algum subordinado seu para participar dessas provas. 
  
Graças todavia à firme oposição da Igreja, a utilização dos ordálios foi declinando, para praticamente desaparecer no século XIV. 
  
Parte II – Por que a Igreja perseguia os hereges? 
  
Como advertira São Tomás de Aquino, os hereges são como os delinqüentes que passam moeda falsa. O herege procura ser sempre astuto, não revela o seu desvio, e este se torna geralmente difícil de descobrir, porque escondido no íntimo da pessoa. Imperioso era pois a Justiça obter a confissão. 
Difícil se torna para nós hoje decidir retroativamente, dentro da formação mental daquela época, como caberia ao dever de caridade resolver este dilema: deixar o herege impune, para que continuasse a disseminar o mal, e, com essa omissão, arriscar-se a perder incontáveis cristãos; ou extorquir-lhe pela força o reconhecimento do seu crime, a fim de tentar corrigi-lo, e, se isso não fosse possível, eliminá-lo para o bem do povo. 
  
Somente a Igreja, jamais o juiz leigo, possui competência para dizer se determinada doutrina é ou não herética. De conseguint e, o julgamento do caso lhe havia forçosamente de caber. Afirmada então por ela a existência do crime, o culpado passava ao tribunal comum, para receber os castigos previstos na legislação estatal. 
  
A Igreja também reivindicou sempre a sua autoridade exclusiva para conhecer de acusações envolvendo clérigos, tanto nos crimes religiosos como nos comuns. Referem os historiadores que muitos bandidos, por isso, se faziam tonsurar, a fim de escaparem da Justiça laica, muito mais severa, e passarem à alçada da religiosa, de maior brandura. 
  
Sempre que pôde, a Justiça canônica pretendeu também que fossem deixados a seu cargo vários crimes praticados por leigos, principalmente aqueles que atingiam a Igreja ou a fé e alguns de natureza mista, que a interessavam maiormente; ou seja, certos atos que, ademais de ilícitos, constituíam grave pecado: delitos carnais em geral, usura, etc. 
Muito encontradiça foi também esta solução: o tribunal eclesiástico fazia o processo e proferia a condenação, impondo ao réu uma sanção espiritual ; e o transferia a seguir à Justiça do Estado, para que esta aplicasse, em acréscimo, as próprias penas. Tal sucedia, por exemplo, nas hipóteses em que o crime merecia a pena de morte, inexistente no arsenal repressivo da Igreja. Sendo o réu um clérigo, podia-se recorrer a fácil artifício: primeiro, a Justiça eclesiástica lhe impunha a degradação, fazendo-o retornar à condição de leigo, com o que se via livre para o encaminhar depois às autoridades civis. 
  
Em Portugal, as Ordenações Filipinas foram explícitas nesse sentido, dizendo no Livro V, Título I: "O conhecimento do crime de heresia pertence principalmente aos Juizes Ecclesiasticos. E porque elles não podem fazer as execuções nos condenados no dito crime, por serem de sangue, quando condenarem alguns herejes,os devem remetter a Nós com as sentenças que contra elles derem, para os nossos Desembargadores as verem; aos quaes mandamos, que as cumpram, punindo os herejes condenados, como per Direito devem". 

Parte III – Os cátaros – hereges: 
  
Não se pode falar de Inquisição sem mencionar o maior povo heretico da idade média... 
  
Os cátaros impugnavam o casamento, e para eles o fruto proibido, no paraíso terrestre, fora justamente o seu uso. A propagação do gênero humano constitui obra diabólica, ou seja, do deus mau, a mulher grávida possui o demônio no corpo. Pregava-se, em conseqüência, a abstenção da convivência entre os sexos, para as pessoas chegarem ao estado de perfeita pureza; mas, sendo evidentemente difícil a perseverança na perfeição, preveniam-se as defecções por meio de freqüentes assassínios, a chamada "endura". 
  
Há quem calcule que essa prática haja vitimado mais cátaros do que toda a repressão inquisitorial contra eles exercida. 
  
As novas crenças passaram assim a minar a Igreja e o Estado, mormente a do catarismo, que muito se expandia, investindo contra os Poderes civil e religioso. A Igreja, durante bastante tempo e fiel à sua tradição, procurou manter-se à margem das violências, restringindo-se aos meios suasórios, de catequese, e recomendava compaixão para com os culpados, enquanto as autoridades leigas se mostravam crescentemente inquietas. 
  
Na Inglaterra, não houve meias medidas: quando um grupo de cátaros lá desembarcou em 1160, foram todos logo presos, marcados a ferro incandescente e expulsos da ilha. Sumariamente afastou-se pois o problema, de tal sorte que, nesse país, inexistiram tribunais de Inquisição durante toda a Idade Média. 
Parte IV – Erros comuns. A importância do revisionismo histórico: 
  
Essa parte visa instigar-lhes o espirito crítico pois grande parte dos absurdos que se acredita hoje em dia nasce da propaganda feita pelos maus professores de historia. Imparciais e cultivadores do odio em relação a Santa Sé. 
  
Crise da idade média: 
  
Vamos começar pela "Pasteurella pestis" - Uma bactéria que matava em pouco tempo e que se espalhou rapidamente. 
Principais sintomas - Febre, mal-estar e bulbos (bolhas) de sangue e pus espalhavam-se pelo corpo do doente, principalmente nas axilas e virilhas. Como os conhecimentos médicos eram pouco desenvolvidos, a morte era certa. 
A doença que ela provocava logo levou a uma pandemia e recebeu o nome de Peste Negra. A conseqüência de sua entrada na Europa foi simplesmente devastadora: a morte de cerca de 34 milhões de pessoas, ou seja, um terço da população do continente.Como poderia então a Inquisição ter matado 75-100 milhões de pessoas? Alguns historiadores afirmam que estes números são estimados e acreditam veementemente neles. - inclusive na epoca de escola fui instruido assim. 
  
Vejamos... Matemática simples: 
  
1/3 = 34 milhões logo 3/3 (ou seja, o total) = 102 milhões 
Teoricamente Peste e Inquisição teriam matado juntas 34+(75+100)/2 (para se calcular a média) = 121,5 milhões de pessoas! Sem contar a fome e os demais problemas decorrentes da crise medieval!!! 
  
Ou seja, uma mentira sem tamanho já que, repito, a população européia era estimada em 102 milhões nesses séculos. 
  
Continuam os erros matemáticos... 
  
1186 - A "Santa Inquisição" é estabelecida no Concílio de Verona" – muitos afirmam isso. ERRADO! 
  
Inquisição foi estabelecida pelo Pa pa Gregório IX no ano de 1231 e durou no máximo até o século XVI quando foi substituída pelo Santo Ofício.
Só ai já são 45 anos de erro. 
Não vou nem comentar aqueles que falam sobre a Inquisição ter durado 1200 anos afinal de contas, eles estariam fazendo a conta das mortes que a Inquisição fará até o ano de 2386!!!! (1186+1200=2386). 
  
Agora supondo que a Inquisição tenha matado de fato 75-100 milhões de pessoas: 
  
Tendo em vista ela ter durado corretamente do ano de sua fundação (1231) até o século XVI, aproximados 400 anos (jogando pra cima para não se dizer estar sendo reduzido o tempo de sua duração) temos exatos 146 mil dias (365x400). 
  
São, portanto 146 mil dias para se matar um total de 100 milhões de pessoas. Façamos essa conta: 
  
100000000/146000 = 684,93151Exato, a Inquisição matava em média 684,93151 pessoas por dia!!!! 
  
Usando-se agora a média de mortes (100000000+75000000/2 = 87500000): 
  
8 7500000/146000 = 599,31507!!! 
Ainda assim um número Absurdo!!!! Não? 
  
Parte V – O Tribunal eclesiástico e os tribunais protestantes e civis: 
  
Muita calúnia se espalhou pelos protestantes a troco de uma falsa evangelização, objetos de torturas imaginários, que hoje sabe-se, nunca foram usados, como a “iron maiden”, eram citados dramaticamente pelos embusteiros da fé, como ferramentas da Igreja. Hoje sabemos que eram apenas calúnias de quem queria esconder algo terrível. 
  
É muito fácil, mas injusto, condenar com os critérios de hoje os acontecimentos de então, diante da ignorância da época, da supertição, da carga psicológica e do influxo bíblico. 
  
Enquanto o tribunal católico e os juízes civis, absolveram muitos dos acusados de bruxaria, tome-se como exemplo: Galileu e Casanova, o protestantismo em muitos países, não deixou viver um suspeito sequer, ensandecidos e ávidos por verem as labaredas devorarem a carne trêmula de seus condenados sem julgame nto, bradavam versículos bíblicos ensandecidos, como de preferência o Êxodo (22,17), "Não deixarás viver a feiticeira". 
  
Já no início, as posições de Lutero, contra os anabatistas, causaram a morte de milhares de pessoas... Calvino, pai dos presbiterianos, mandou queimar o espanhol Miguel Servet Grizar (médico descobridor da circulação do sangue); Um só perseguidor protestante, de bruxas na Alemanha, Nichólas Romy, considerado grande especialista e que escreveu um longo tratado sobre bruxaria, teve sobre sua consciência a morte de 900 pessoas. 
  
Diferente dos tribunais católicos e civis – já expostos mais acima – entre os protestantes parecia haver uma disputa por ceifar mais vidas. Benedict Carpzov perdia a compostura contra a bruxaria, que considerava merecedora de torturas três vezes intensificadas com respeito a outros crimes, e cinco vezes punível com pena de morte, luterano fanático, num record, assinou sentença de morte contra 20.000 bruxas. Carpzov, entre outros textos bíblicos (Lv 19,31; 20,6.27; Dt 12,1-5; I Sm 27...), citava também o Êxodo (22,17); "Não deixarás viver a feiticeira". 
  
A soberba era tamanha, o protestante Teodoro Bessa, em 1554, pediu o uso da força pública contra os católicos pelo simples ódio da Igreja. A perseguição contra os católicos, na Inglaterra e na Irlanda, foi dominada pela mais escancarada intolerância religiosa. Ainda a pouco tempo as falsas perseguições que terminaram por causar o domingo sangrento foram reveladas. 
  
João Calvino, governou com mão-de-ferro, transformou Genebra numa oligarquia religiosa, proibiu os moradores de praticar hábitos como dançar, jogar, ir ao teatro etc. Durante os quatro primeiros anos de governo houve nada menos, nada mais do que cinqüenta e oito execuções. Segundo Preserved Smith, houve mais casos de vício em Genebra depois da reforma do que antes. 
  
A frase abaixo de Bommberg, indica as linhas gerais dos procedimentos civis e protestantes: 
  
“Um juiz francês (poder civil) alardeava de ter queimado oitocentas mulheres em 16 anos de magistratura. Queimaram-se 600 pessoas, durante a administração de um bispo protestante em Bamberga. A caça as bruxas liderada pelas igrejas protestantes tomaram a Grã-Bretanha e a Alemanha. Na Genebra protestante foram queimadas 500 pessoas no ano 1615. Em Tréveris (quase exclusivamente poder civil) se informou da queima de umas 7.000 pessoas durante um período de vários anos”. 
  
Na Grenoble católica, o poder civil — não o tribunal católico — condenou à morte 167 pessoas acusadas de bruxaria, entre os anos 1427 e 1447. Mas na Saxônia protestante só num dia do ano de mil quinhentos e oitenta e nove se queimaram 133 bruxos. No pequeno cantão suíço de Vaud, os protestantes, em 10 anos — de 1591 a 1600 —, mataram 311 bruxos, e na Baviera uns 2.000 do ano 1500 ao 1756. 
  
Foram terríveis os genocídios causados pelos protestantes na Alemanha. A então Alemanha estava dividida em mais de trezentas circunscrições, cada uma delas com seu próprio Supremo Tribunal civil e seu Direito particular. A perseguição às bruxas a severidade dos castigos dependiam geralmente dos respectivos senhores de cada região, que governavam com muita independência e poder quase absoluto. 
  
Dentro de cada região, havia oscilações pendulares inclusive extremas, segundo os critérios subjetivos do mesmo senhor e segundo os conceitos das diversas sucessões no poder através dos anos e dos séculos. Daí a dificuldade em se calcular o número de pessoas condenadas à fogueira e à forca na Alemanha. Mas das crônicas e processos regionais que chegaram até nós cabe deduzir que as vítimas se contaram por milhares. Gardner calcula nove milhões. Morrow simplesmente diz que foram milhões. É deveras dificultoso termos acesso aos do cumentos ocultos pelos próprios protestantes. 
  
W. A. Schoeder, contemporâneo aos fatos, anotou que nas localidades de Bamberg e Zeil, entre 1625 e 1630, (cinco anos) se realizaram nada menos que 900 processos de bruxaria. Deles (numa exceção), 236 terminaram com condenação à morte na fogueira. Só num ano, 1617, em Wurzburgo, foram queimadas 300 bruxas; em total nesta região as atas apresentam l.200 condenações à morte. 
  
Em 20 anos, de 1615 à 1635, em Estrasburgo, houve 5.000 queimas de bruxas. 
Em cidades pequenas como a imperial Offenburg, que só tinha entre dois e três mil habitantes, se desenvolveram acérrimas perseguições às bruxas durante três decênios, e em só dois anos, segundo as atas, foram queimadas 79 pessoas. 
  
Na Suíça, quando protestante, os casos de condenação de bruxas descritos nas crônicas conservadas chegam a 5.417. Nos Alpes Austríacos, as mortes chegaram ao menos a 5.000. 
Na Inglaterra destacava-se o protestante Mathew Hopkins que se autodenominava "descobridor geral de bruxas". Parece que era um sádico encoberto. Quando encontrava uma mulher que excitava seus instintos sexuais anormais, obrigava-a a despir-se na sua presença e começava a fincar, com uma agulha, as diversas partes do corpo dela (assim se procuravam áreas insensíveis, o que seria sinal de possessão demoníaca). Mas... ele mesmo diante de outros fanáticos protestantes, foi acusado de possuir estranhos poderes. Submetido às provas de bruxaria que empregara, foi condenado e morto. 
  
Na Inglaterra não era necessário aplicar torturas — às vezes se deram! — porque a condenação freqüentemente era sentenciada sem necessidade de confissão por parte do acusado. 
  
Em 1562 a rainha Elizabeth, e a versão definitiva do Witch Act ou lei contra os bruxos de Jacques I em 1604, condenavam à morte a pessoa que tivesse feito qualquer male fício pretendendo acabar com a vida ou danar o corpo de alguém. Mesmo que não se percebesse efeito nenhum do malefício! Esta lei se manteve em vigor na Constituição até 1736. 
  
No ano 1670, na Suécia, houve um processo deplorável: Como conseqüência das declarações, arrancadas pelas interrogações feitas pelos teólogos protestantes, foram queimadas 70 mulheres, açoitadas mais 56, queimadas 15 crianças que já tinham chegado aos 16 anos e outras 40 foram açoitadas. E pensar que são esses hoje, que acusam a Igreja de ter “matado inocentes”. 
  
Na Alemanha protestante, o poder civil condenou Anna Maria Schwugelin. Foi decapitada como bruxa em 1759. 
  
No dia dezoito de junho de mil setecentos e oitenta e dois, o governo protestante ainda decapitou uma bruxa na Suíça. 
  
Após assomar-nos à realidade espantosa da bruxomania entre os civis e protestantes, é de todo ridículo que se inflamem os ânimos de protestantes surpresos, de certos “historiadores” e de falsos “professores” mal intencionados, contra a transparência da Igreja Católica, a única a reconhecer a ignorância e os erros de alguns filhos seus no passado. 
  
E em Roma, onde evidentemente o influxo da Igreja Católica era maior, só se deram duas mortes pelo delito de bruxaria. Essa condenação à morte foi pedida pelo papa João XXII (1316-1334). E não por motivos religiosos. Antes do nascimento da revolta protestante. Mandou queimar o bispo da sua cidade, Cahors, e enforcar seu médico porque supunha que estes dois homens tentaram tirar-lhe a vida por meio da magia. Naquele ambiente da época, o próprio papa viveu toda a sua vida escravizado pelo pânico supersticioso dos feitiços.Após o nascimento da revolta protest ante, enquanto em outras cidades morriam queimadas ou enforcadas milhares e até milhões de "bruxas" pelos protestantes, nenhuma execução por este motivo se realizou em Roma. 
  
Uma instrução da Câmara Apostólica, de 1657 — então os processos de bruxaria somente se realizavam nos tribunais civis —, apresenta a advertência da Inquisição: "A Santa Inquisição confessa que os processos são longos para serem instruídos regularmente; ela censura os juizes pelas vexações, encarceramentos injustos, torturas. Muitos têm-se mostrado demasiado cruéis encarcerando pela mínima suspeita e têm aplicado a tortura apesar do malefício não ter sido provado". 
  
Parte VI – A Inquisição Protestante por localidade: 
  
Foi demonstrado de principio a postura da Igreja com o tribunal eclesiástico. Seu posicionamento brando e piedoso. Em seguida foi exposta a gritante diferença existente entre o primeiro e o tribunal civil e protestante. 
  
Agora seguem alguns casos que merecem destaque. Demostrar-se-á a Inquisição Protestante por localidade: 
  
1- Alemanha: 
  
Em Augsburgo, em 1528, cerca de 170 anabatistas foram aprisionados por ordem do Poder Público. Muitos foram queimados vivos; outros foram marcados com ferro em brasa nas bochechas ou tiveram a língua cortada. Em 1537, o Conselho Municipal publicou um decreto que proibia o culto católico e estabelecia o prazo de oito dias para que os católicos abandonassem a cidade. 
Ao término desse prazo, soldados passaram a perseguir os que não aceitaram a nova fé. Igrejas e mosteiros foram profanados, imagen s foram derrubadas, altares e o patrimônio artístico e cultural foram saqueados, queimados e destruídos. 
Também em Frankfurt, a lei determinou a total suspensão do culto católico e a estendeu a todos os estados alemães. 
O teólogo protestante Meyfart descreveu uma tortura que ele mesmo presenciou: 
‘Um espanhol e um italiano foram os que sofreram esta bestialidade e brutalidade. Nos países católicos não se condena um assassino, um incestuoso ou um adúltero a mais de uma hora de tortura (sic). Porém, na Alemanha a tortura é mantida por um dia e uma noite inteira; às vezes, até por dois dias; outras vezes, até por quatro dias e, após isto, é novamente iniciada. Esta é uma história exata e horrível, que não pude presenciar sem também me estremecer". 
2- Inglaterra: 
  
Seis monges Cartuxos e o bispo de Rochester foram sumariamente enforcados. 
Na época da imperadora Isabel, cerca de 800 católicos eram assassinados por ano e Jesuítas também foram assassinados ou torturados. 
Um ato do Parlamento inglês, em 1562, decretou que “cada sacerdote romano deve ser pendurado, decapitado e esquartejado; a seguir, deve ser queimado e sua cabeça exposta em um poste em local público”. 
  
3- Irlanda: 
  
Quando Henrique VIII iniciou a perseguição protestante contra os católicos, existiam mais de mil monges dominicanos no país, dos quais apenas dois sobreviveram. 
  
4- Suiça: 
  
O descobridor da circulação do sangue foi queimado em Genebra, por ordem de Calvino. 
No distrito de Thorgau, um missionário zwingliano liderou um bando protestante que saqueou, massacrou e destruiu o mosteiro local, inclusive a biblioteca e o acervo artístico e cu ltural. 
Em Zurique, foi ordenada a retirada de todas as imagens religiosas, relíquias e enfeites das igrejas; até mesmo os órgãos foram proibidos. A catedral ficou vazia, como continua até hoje. Os católicos foram proibidos de ocupar cargos públicos; o comparecimento aos sermões católicos implicava em penas e castigos físicos e, sob a ordem de “severas penas”, era proibido ao povo possuir imagens e quadros religiosos em suas casas. 
Ainda em Zurique, a Missa foi prescrita em 1525. A isto, seguiu-se a queima dos mosteiros e a destruição em massa de templos. Os bispos de Constança, Basiléia, Lausana e Genebra foram obrigados a abandonar suas cidades e o território. 
Um observador contemporâneo, Willian Farel, escreveu: “Ao sermão de João Calvino na antiga igreja de São Pedro seguiu-se desordens em que se destruíram imagens, quadros e tesouros antigos das igrejas”. 
  
5- Escócia: 
  
John Knox, pai do presbiteranismo, mandou queimar na fogueira cerca de 1.000 mulheres, acusadas de bruxaria. 
A inquisição suspendeu sistematicamente o Catolicismo nas áreas protestantes. 
  
6- Roma: 
  
O Saque de Roma foi um dos episódios mais sangrentos da Reforma Protestante. No dia 6 de maio de 1527, legiões luteranas do exército imperial de Carlos V invadiram a cidade. 
Um texto veneziano, daquela época, afirma que: “o inferno não é nada quando comparado com a visão da Roma atual”. 
Os soldados luteranos nomearam Lutero “papa de Roma”. 
Todos os doentes do Hospital do Espírito Santo foram massacrados em seus leitos. Os palácios foram destruídos por tiros de canhões, com os seus habitantes dentro. Os crânios dos Apóstolos São João e Santo André serviram para os jogos esportivos das tropas. Centenas de cadáveres de religiosas, leigas e crianças violentadas – muitas c om lanças incrustadas em seu sexo – foram atirados no rio Tibre. As igrejas, inclusive a Basílica de São Pedro, foram convertidas em estábulos e foram celebradas missas “profanas”. 
Gregório afirma a respeito: “Alguns soldados embriagados colocaram ornamentos sacerdotais em um asno e obrigaram um sacerdote a conferir-lhe a comunhão. O sacerdote engoliu a forma e seus algozes o mataram mediante terríveis tormentos”. 
Conta o Padre. Mexia: “Depois disso, sem diferenciar o sagrado e o profano, toda a cidade foi roubada e saqueada, inexistindo qualquer casa ou templo que não foi roubado ou algum homem que não foi preso e solto apenas após o resgate”. 
O butim foi de 10 milhões de ducados, uma soma astronômica para a época. Dos 55.000 habitantes de Roma, apenas 19.000 sobreviveram. 
  
Parte VII – Os Reformadores Protestantes. Ódio perpetuo: 
  
1- Lutero: 
  
Em 1520, escreveu em seu “Epítome”: 
“(…) francamente declaro que o verdadeiro anticristo encontra-se entronizado no templo de Deus e governa em Roma (a empurpurada Babilônia), sendo a Cúria a sinagoga de Satanás (…) Se a fúria dos romanistas não cessar, não restará outro remédio senão os imperadores, reis e príncipes reunidos com forças e armas atacarem a essa praga mundial, resolvendo o assunto não mais com palavras, mas com a espada (…) Se castigamos os ladrões com a forca, os assaltantes com a espada, os hereges com a fogueira, por que não atacamos com armas, com maior razão, a esses mestres da perdição, a esses cardeais, a esses papas, a todo esse ápice da Sodoma romana, que tem perpetuamente corrompido a Igreja de Deus, lavando assim as nossas mãos em seu sangue?” 
Em um folheto intitulado â �œContra a Falsamente Chamada Ordem Espiritual do Papa e dos Bispos”, de julho de 1522, ele declarou: 
“Seria melhor que se assassinassem todos os bispos e se arrasassem todas as fundações e claustros para que não se destruísse uma só alma, para não falar já de todas as almas perdidas para salvar os seus indignos fraudadores e idólatras. 
Que utilidade tem os que assim vivem na luxúria, alimentando-se com o suor e o sangue dos demais?” 
Em outro folheto, “Contra a Horda dos Camponeses que Roubam e Assassinam”, ele dizia aos príncipes: 
“Empunhai rapidamente a espada, pois um príncipe ou senhor deve lembrar neste caso que é ministro de Deus e servidor da Sua ira (Romanos 13) e que recebeu a espada para empregá-la contra tais homens (…) Se pode castigar e não o faz – mesmo que o castigo consista em tirar a vida e derramar sangue – é culpável de todos os assassinatos e todo o mal que esses homens co meterem”. 
  
Em julho de 1525, Lutero escrevia em sua “Carta Aberta sobre o Livro contra os Camponeses”: 
“Se acreditam que esta resposta é demasiadamente dura e que seu único fim e fazer-vos calar pela violência, respondo que isto é verdade. Um rebelde não merece ser contestado pela razão porque não a aceita. Aquele que não quer escutar a Palavra de Deus, que lhe fala com bondade, deve ouvir o algoz quando este chega com o seu machado (…) Não quero ouvir nem saber nada sobre misericórdia”. 
Sobre os judeus, assim dizia em suas famosas “Cartas sobre a Mesa”: 
“Quem puder que atire-lhes enxofre e alcatrão; se alguém puder lançá-los no fogo do inferno, tanto que melhor (…) E isto deve ser feito em honra de Nosso Senhor e do Cristianismo. Sejam suas casas despedaçadas e destruídas (…) Sejam-lhes confiscados seus livros de orações e talmudes, bem como toda a sua Bíblia. Proíba-se seus rabinos de ensinar, sob pena de morte, de agora em diante. E se tudo isso for pouco, que sejam expulsos do país como cães raivosos”. 
Em seus “Comentários ao Salmo 80?, Lutero aconselhava aos governantes que aplicassem a pena de morte a todos os hereges. 
Melanchton, o teólogo luterano da Reforma, aceitou ser o presidente da inquisição protestante, com sede na Saxônia. Ele apresentou um documento, em 1530, no qual defendia o direito de repressão à espada contra os anabatistas. Lutero acrescentou de próprio punho uma nota em que dizia: “Isto é de meu agrado”. Convencido de que os anabatistas arderiam no fogo do Melanchton os perseguia com a justificativa de que “por que precisamos ter mais piedade com essas pessoas do que Deus?” 
  
2- Calvino: 
  
Em seus “Institutos”, declarou: “Pessoas que persistem nas superstições do anticristo romano devem ser reprimidas pela espada”. 
Em 1547, James Gruet publicou uma nota criticando Calvino e foi preso, torturado no potro duas vezes por dia durante um mês e, finalmente, sentenciado à morte por blasfêmia. Seus pés foram pregados a uma estaca e sua cabeça foi cortada. 
Em 1555, os irmãos Comparet foram acusados de libertinagem, executados e esquartejados. Seus restos mortais foram exibidos em diferentes partes de Genebra. 
  
3- Zwínglio: 
  
Em 1525, começou a perseguir os anabatistas de Zurique. As penas iam desde o afogamento no lago ou em rios até a fogueira. 
Diante tanto ódio vemos a sabedoria na pessoa do Papa Alexandre III que escreveu: 
"Mais vale absolver culpados do que, por excessiva severidade, atacar a vida de inocentes... A mansidão mais convém aos homens da Igreja do que a dureza". 
Como se não bastasse, a violência não foi exercida apenas contra os católicos. Os reformadores foram violentos entre si. 
Lutero disse: “Ecolampaio, Calvino e outros hereges semelhantes possuem demônios sobre demônios, têm corações corrompidos e bocas mentirosas”. Por ocasião da morte de Zwínglio afirmou: “Que bom que Zwínglio morreu em campo de batalha! A que classe de triunfo e a que bem Deus conduziu os seus negócios!”, e também: “Zwínglio está morto e condenado por ser ladrão, rebelde e levar outros a seguir os seus erros”. 
Zwínglio também atacava Lutero: “O demônio apoderou-se de Lutero de tal modo que até nos faz crer que o possui por completo. Quando é visto entre os seus seguidores, parece realmente que uma legião o possui”. 
  
ROSSEAU em sua obra “Filosofia Positiva”, escreveu: 
“A intolerância do Protestantismo certamente n ão foi menor do que a do Catolicismo e, com certeza, mais reprovável”. 
  
Parte VIII – Esclarecendo alguns episódios distorcidos ao longo da historia:1º - Em 1208 exterminaram os cristãos Albaneses: 
Nenhuma bula papal pregou a violência, nem a morte de hereges. A história registra: "Foram numerosos os cânones dos concílios que, excomungando os hereges e proibindo os cristãos de lhes darem asilo, não admitiam que se utilizassem contra eles a pena de morte. Deviam bastar as penas espirituais ou, quando muito, as penas temporais moderadas." (Daniel-Rops, História da Igreja de Cristo, vol. III, A Igreja das Catedrais e das “Cruzadas”, Quadrante, pp. 605-606). 
  
O Papa Alexandre III escreveu: "Mais vale absolver culpados do que, por excessiva severidade, atacar a vida de inocentes... A mansidão mais convém aos homens da Igreja do que a dureza". 
  
H. C. Lea – historiador protestante e possuidor do maior acer vo a respeito da Inquisição - cita 47 bulas nas quais a Santa Sé continuamente insiste na jurisprudência que deve se observar nos tribunais eclesiásticos. Alertam para não cair na violência e injustiças freqüentes dos juizes leigos. (Hansen, Zauberwahn..., op. cit., pp. 24s). 
É sabido que, alguns cristãos, enviados para convertê-los, longe do controle do Papa desentenderam-se em lamentável confronto com estes maus católicos apostatas, os Albigenses, que pregavam que satã era outro deus, rejeitavam os sacramentos, declaravam ser pecado casar, eram sexualmente permissivos, evitavam a gravidez e encorajavam o aborto. É uma heresia chamarestes de “cristãos Albigenses” pois estes eram dualistas, tinham também Satã, como deus. (Enciclopédia Encarta 99). É também uma falsidade, querer atribuir isso a Igreja. Seria o mesmo que condená-la por causa de Judas Scariotes. 
  
2º - O FRADE TORQUEMADA, anos 1420-98, comandou por 8 anos a morte de 10.200 protestantes e intelectuais queimados vivos, foi horrível! – o bispo Hooper foi queimado com fogo insuficientemente e gritada: "Mais lenha, aumente o fogo!" Ao seu lado numa caixa estava o papel de perdão, bastava retratar-se, mas não o fez!: 
  
O monge TORQUEMADA morreu em 1498, o protestantismo é de 1517. Em 1483, este monge foi dispensado à trabalhar para os reis Isabel e Fernando, que o usaram politicamente, sem vínculo com a Igreja. E para a surpresa do fantasioso “pastor”, que deu gritinhos de “foi horrível!”, e inventava a morte de “10.200”, desmoralizamo-lo: o grande historiador Agostino Borromeu, constatou que dos 125.000 processos de sua história, a Inquisição espanhola condenou à morte 59 pessoas, longe do aval do Papa. Ou seja, condenou-se apenas 1,8% e destes, 1,7% eram bonecos queimados em lugar dos ausentes. Os tribunais eclesiásticos foram muito mais indulgentes, que os civis e protestantes que mataram 25.000 só na Alemanha, sendo o matador recordista o luterano Benedict Carpzov que matou 20.000 mulheres, Fontes: (Agência Zenit, Sunday, June 20, 2004 1:17 PM), (Benedict Carpzov, Practica Nova Rer. Criminalium Imperialis Saxonica in 3 Partes Div., Wittenberg, 1635.), Como vemos, o embusteiro andou contabilizando bonecos queimados como “protestantes”. Agora ele sabe porquê nunca pediram indenização por terem parentes mortos pela Igreja. Tem mais, seu citado “bispo Hopper” foi morto pela rainha Maria I, filha do protestante rei Henrique VIII. Não pela Igreja Católica. 
  
4º - Carlos V anos 1500-58, eliminou por ordem do papa 50 mil cristãos alemães: 
  
Carlos V, era imperador germânico, reconheceu a divisão religiosa do Império, legalizando, pela primeira vez, o luteranismo na Alemanha. Embora não tenha permitido uma satisfação completa, garantiu 50 anos de paz religiosa na Alemanha. Nunca recebeu “ordem” de algum Papa. Na batalha de Mühlberg, em 1547, repeliu e venceu um insurgente e armadíssimo exército protestante, chamado de Liga Esmalcalda. Que fique claro, esta batalha foi política e não religiosa. 
  
5º - O Papa Pio V anos 1566-72, exterminou 100.000 Anabatistas: 
  
Aos 25/6/1535, o povo da cidade alemã de Münster, exterminou os invasores e POLÍGAMOS anabatistas, outros 30 mil e seu líder Thomas Munzer, foram exterminados pela vontade de Lutero, conforme registro oficial d a história. (VEIT, Valentim, História Universal, Livraria Martins Ed, SP, 1961, Tomo II, pp. 248-249). (Revista Pergunte & Responderemos. 03/97). 
  
6º - O Papa Gregório XIII anos 1572-85, organizou com os jesuítas o extermínio dos protestantes franceses e na noite de 24 de agosto de 1572 mataram 70 mil deles! – Esse papa comemorou mandando que as Igrejas cantassem o TE DEUN, trocassem presentes e cunhou moedas comemorativas as massacre: 
  
Este fato envolvendo disputas políticas entre a Rainha Catharina de Medici e o protestante almirante Coligny, aconteceu na França, quando o Papa estava em Roma e os Jesuítas ausentes àquele casamento da filha da rainha com um protestante. Uma falsa notícia, sem outros meios de comunicação na época, chegou a Roma dando conta que os huguenotes haviam atentado contra o rei e a rainha, que teriam vencido os huguenotes bravamente escapando ilesos. 
  
Sendo todos em Roma amigos do rei e da rainha franceses, festejaram sua resistência, ocasião em que o Papa Gregório XIII, sem maldade e diplomaticamente, solicitou em ação de graças que se cumprissem todas as cerimônias de praxe. Diz um documento da época: "Mesmo em Paris, muita gente se enganou; e o próprio Parlamento condenou retrospectivamente o almirante Coligny (líder protestante) a ser queimado em effigie por causa do criminoso atentado." (DEVIVIER, Pe. W., SJ. Curso de Apologetica Christã, 3ª ed., São Paulo: Melhoramentos, 1925, pp. 426-429). A conclusão que se tira é de uma mera questão política entre a rainha Catharina e o político protestante Coligny. 
  
7º - Em 1590 o catolicismo eliminou uns 200 mil cristãos Huguenotes: 
  
Em 1593, o novo líder dos protestantes huguenotes, Henrique IV, que escapou do citado massacre da rainha, converteu-se voluntariamente e d efinitivamente ao Catolicismo, este proclamou o Edito de Nantes, que trouxe a paz. Se fosse a Igreja que tivesse exterminado os protestantes huguenotes, como iría seu líder se converter ao Catolicismo??? 
  
Em 1572, Catarina de Médicis, mãe do Rei Carlos IX, temendo que o almirante Gaspard de Coligny influenciasse seu filho a fazer guerra à Espanha ordena um atentado contra a vida do almirante, que sobrevive. 
Poucos dias antes, numa tentativa de apaziguar os ânimos entre as partes, a irmã do rei, Margarida de Valois, havia se casado com o líder protestante Henrique de Navarra (na verdade ele"se converteu"apenas para que pudesse se casar). 
A tensão entre os huguenotes (liderados por Coligny) e a família real aumenta depois do atentado e descamba em conflitos de rua que se tornam um verdadeiro massacre. Gaspar de Coligny é assassinado a mando de Henrique de Guise, prefeito de Paris, numa vingança familiar (havia fortes suspeitas de que Coligny fos se o mandante do assassinato do pai de Henrique de Guise, nove anos antes). 
  
Quando Carlos IX morre Henrique III, seu irmão, assume o trono; Henrique de Guise inicia uma guerra contra o rei por sua política favorável aos huguenotes; Henrique de Navarra, cunhado do rei também entra na guerra, como líder do exército huguenote. Henrique III celebra a paz com o cunhado e os dois se unem contra o prefeito de Paris. A mando do Rei, Henrique de Guise é assassinado.O Rei morre no dia seguinte pelas mãos de um partidário de Guise. 
Na falta de filhos ou irmãos o nome levantado para assumir o trono é o de Henrique de Navarra, cunhado do falecido rei, que se torna Henrique IV A população de Paris não aceita um Rei protestante e Henrique não consegue entrar na cidade com suas tropas. Nessa ocasião ele proclama a célebre frase: "Paris vaut bien une messe" ("Paris vale bem uma missa") e se "converte" novamente, dessa vez em caráter definitivo ao catolicismo para assim ganhar a simpatia da população e dos líderes políti cos da cidade de Paris e poder tornar-se rei de fato. 
Repetindo... "Paris vaut bien une messe" cunho totalmente politico. 
  
8º - O Monarca alemão Fernando II anos 1578-1637 instigado pelos jesuítas começou uma guerra de extermínio aos protestantes; essa guerra religiosa terminou em guerra política e tirou a vida de 15 milhões de pessoas: 
  
Omitindo que os luteranos promoveram o maior massacre da história da humanidade, segundo Maurice Andrieux, no dia 6 de maio de 1527, quando saquearam Roma. Nunca os Jesuítas se juntaram a este imperador. 
  
Parte IX – Referências: 
A Inquisição em seu Mundo - João Brenardino Gonzaga - professor da USP 
  
Heresias Medievais - Nachman Falbel 
Manual do Inquisidor - Bernard Guy 
Histoire de l´ Inquisition au Moyen Âge - Jean Guiraud 
L´Épóppée Cathare - Michel Roquebert 
Les Cathares - Arno Borst 
Histoire des Cathares - Jean Duvernoy 
El Tribunal de la Inquisición - Fernando Ayllon 
Personajes de la Inquisición - William T. Walsh 
L’Inquisition - Henri Maisonneuve 
La Vera Storia dell Inquisizione - Rino Camilleri 
  
Procure também a respeito de Agostino Borromeo. Segundo ele: 
na Espanha, apenas 1,8% dos investigados pela Inquisição espanhola foram mortos. 
  
Henry Charles Lea - vasta obra nesse sentido. Alguns afirmam sobre sua obra (a respeito da Inquisição Espanhola): 
  
" The subject is an interesting one, and w e know of no other English book which throws so much light (SO MUCH LIGHT!) upon it. ... It should be understood that this book is the outcome of independent, first-hand investigation of the materials stored in the immense Spanish Archives." M. W. H. in The Sunday Sun, New York
  
Até a BBC: 
Agora, também a insuspeita emissora BBC de Londres vem refutar o mito da Inquisição como paradigma de terror. A notícia nos vem através do diário madrilenho "El Pais" (8-11-94), em artigo de Lola Galán, intitulado "A falsa história da Inquisição espanhola". 
Diz ela: 
"As sinistras salas de tortura dotadas de rodas dentadas, engrenagens quebra-ossos, grilhões e demais mecanismos aterradores só existiram na imaginação de seus detratores. O Santo Oficio (nome do Tribunal da Inquisição) viu-se frente a uma gigantesca máquina propagandística.” 
  
"Domingo, num programa noturno de maior audiência - Time Watch - a BBC mostrou o verdadeiro rosto do tribunal criado pelos Reis Católicos contra a heresia. Peritos do porte de Henry Kemen, Stephen Haliczer ou os professores José Álvares Junco e Jaime Contreras reconstituíram a verdadeira fisionomia de uma instituição intencionalmente desvirtuada. 
"Em cerca de 7 mil casos, aplica-se apenas em 2% algo parecido com a tortura. Em 350 anos de história, enquanto a lenda fala de milhões de assassinatos, a cifra real de vítimas situa-se entre 5 a 7 mil pessoas. 
"É paradoxal que tenha sido a prestigiosa BBC, a televisão estatal britânica, a encarregada de reconstituir a imagem de uma instituição espanhola". 
NOTE - "UMA INSTITUIÇÃO INTENCIONALMENTE DESVIRTUADA". 
  
Rino Camillieri, autor do livro La Vera Storia dell Inquisizione, ed. PIemme, Casale Monferrato, 2.001, afirma que em 50.000 processos in quisitoriais uma ínfima parte levaram à condenação à morte, e dessas só uma pequena minoria produziu efetivamente execuções. ( Cfr. op. cit , p. 17) Diz ainda esse autor que na principal cidade medieval --centro da heresia cátara-- , em um século, houve apenas 1% de sentenças à morte (Cfr. Op cit. p. 36). Um outro autor dá o número total de condenações à morte em Toulouse, durante 100 anos: 42 sentenças. 
  
AGOSTINO BORROMEO 
  
Em estudos recentes do Historiador Agostino Borromeo verificou que, relativo ao Tribunal Eclesiástico, este número não chegou a 100 mortos em toda a Europa, sendo estes crimes contra a vontade dos papas. 
  
Diz o renomado historiador em entrevista à agência eurpéia ZENIT . org, em 16 de junho de 2004: "Pelo que se refere às famosas "caçadas de bruxas", o historiador constatou que os tribunais eclesiásticos foram muito mais indulgentes que os civis. Dos 125.000 processos de sua história, a Inquisição espanhola condenou à morte 59 "bruxas". Na Itália, acrescentou, foram 36 e em Portugal 4. 
  
CREDITOS A JOÃO. 
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OBS: O que se deduz disso tudo é que na realidade a Igreja Católica levou a fama, enquanto foram os diferentes grupos de protestantes os grandes responsáveis por grandes morticínios. A Igreja Católica, através de seus Papas, sempre impôs limites e regras claras a este respeito, e condenou sempre os excessos. Sob a Igreja sempre os condenados tiveram direito à defesa, mas isso não acontecia entre os protestantes. 
  
De qualquer forma, se não tivesse havido a inquisição, o mundo medieval teria mergulhado profundamente no satanismo, e não haveria hoje uma civilização como a nossa. Além do que, todos os padres e bispos da Igreja que cometeram excessos,  foram condenados pela Igreja, e receberam também o castigo eterno. Um exemplo disso foi o bispo maligno que condenou Santa Joana Darc a fogueira. Ele está no abismo eterno. 
  
Fora disso, todos os que condenam a Igreja católica agem bestialmente, sem provas quaisquer, apenas pelo desejo sórdido de incendiar a opinião pública. Se eu for julgar alguém olhando pelo prisma de seu inimigo, sempre haverá condenação. A Igreja tem provas de que não fez, cabe aos inimigos provarem documentalmente o contrário. 

Fonte: recadosaaraao.com.br

O Fim do Sacrifício ! A Santa Missa em ruínas

O QUE É A MISSA? Fazei isso em Minha memória!”  Fazei isso em memória da Minha Paixão! Há tempos que me guardo e me preparo para o momento de voltar a escrever sobre a Santa Missa. Tenho falado sobre a “abominação desoladora” predita pelo profeta Daniel – e lembrada por Jesus – no Evangelho de Mateus, também tenho lembrado que nalgum dia acontecerá a derrubada de milhares de sacrários em toda a terra. O sentido é um só: preparar o nosso povo, para a grande tribulação que se avizinha, pois os sacrários estão caindo, estão sendo esvaziados, morrendo! Estamos no segundo estágio da ruína.

Missa é sacrifício! Incruento – sem derramamento visível de sangue – mas sempre um Sacrifício, porque não apenas rememora ou relembra, mas revive, renova e reativa e é real o hoje ainda contínuo Grande Sacrifício da Cruz, quando um Deus derramou Seu Sangue preciosíssimo, para remir a humanidade caída pelo pecado de Adão e Eva, e para nos abrir a porta do Céu. Na Santa Missa Jesus não derrama Seu Sangue como outrora, mas misticamente, isto é, misteriosamente sofre as mesmas dores, os mesmos inauditos tormentos, sofre sim, ou a Missa não seria Sacrifício.

A Missa é um Mistério estupendo, indescritível, inimaginável, que olhos humanos não veem – se o vissem, o homem morreria de felicidade, ou de dor, junto com Jesus – do qual fazemos ver apenas uma minúscula sombra, pálida descrição. A Santa Missa é a renovação incruenta do Sacrifício do Calvário. É o mesmo e único Sacrifício infinito de Cristo na Cruz, que foi solenemente instituído na Última Ceia. Nesta cerimônia ímpar, Cristo é ao mesmo tempo vítima e sacerdote, Se oferecendo a Deus para pagamento dos nossos pecados, e aplicando a cada fiel seus méritos infinitos. Ou sua condenação! Quem quiser se aproveitar destes méritos infinitos terá certamente a garantia da Vida Eterna. Jesus prometeu isso, está no Evangelho em João 6.

1º - Primeiro ato: Eis como se desenvolve o grande Sacrifício que dá a Vida. Assim eu sinto que deve ser!

Batem os sinos na capela! Abre-se o véu do templo! Abre-se o Templo do Céu! É Domingo, dia do Senhor! É hora da Santa Missa! Já antes, bem antes, nas casas milhares de Anjos da Guarda acorrem pressurosos a acordar seus protegidos, a chamar os eleitos: vamos, levanta, é a hora mais importante do Universo! Sim, somente os eleitos podem participar de tão grande milagre. Uma alegria incontida toma conta das miríades de seres celestiais.

Felizes aqueles – homens, mulheres, crianças – que acordam ou aceitam o convite e que ligeiros, pressurosos, cheios de amor se vestem lindamente – e decentemente – para participar deste grande mistério. Os anjos contam cada um dos seus passos! Vamos depressa! Cada passo rumo ao novo “Calvário”, uma graça, cada graça uma bênção especial, cada bênção um degrau rumo ao Céu. Deus não Se deixa vencer em generosidade e ama acima de tudo àqueles que amam a Santa Missa.

Para os que a vivem o mistério continua. Mais uma vez, e mais outra os sinos dobram. Ali por perto, em algum lugar, um homem de Deus prepara-se para viver o Grande Sacrifício da reconciliação. Um homem, simples criatura, que tomará dali a pouco o lugar visível do Sumo Sacerdote Jesus Cristo, o Grande, o Eterno e Perfeito celebrante por excelência. Ele está contrito, tem a cabeça baixa e está pensativo. Compungido interiormente, ele se mantém humilhado, mergulhado no mistério que irá viver, pelo assombroso momento do qual terá ele a honra de participar ativamente, se poderá dizer, de ser, pois emprestará seu corpo a Jesus o Sacerdote Eterno. O sacerdote se mantém agora em oração, em adoração, em preparação interior, pois se sabe pequeno demais, para exercer tamanha responsabilidade. Neste momento sublime, ele deveria estar deitado no chão, rosto voltado para a terra, uma terra que haverá de beber o Sangue do Deus Altíssimo, para a salvação de muitos homens.

Se o sacerdote estiver realmente preparado para celebrar o grande Mistério da Paixão de Jesus, antes de entrar para a celebração ele repetirá aos circunstantes as mesmas palavras de Jesus: Minha alma está triste até a morte! Porque a Missa não é representação, não é teatro, não é mera ceia, não é show, nem jamais um palco de vaidades e de experimentos rituais. Missa é profundidade! Missa é coração esmagado pelo peso da Paixão iminente! Missa é dor e é sofrimento, eis que o sacerdote deveria gritar aqui como Jesus gritou: Pai, se for possível, afasta de Mim este Cálice!

Mas o ritmo não para! Dentro da Igreja o altar do sacrifício, o pequeno Calvário, mas real e assombroso. Há uma revolução ao seu redor! Quase em disputa, milhares de anjos rodeiam o altar, cada um procurando o “melhor lugar”, o mais próximo de onde logo estará o Divino Celebrante, o próprio Cristo, o nosso Deus. Estão em silêncio profundo! Falo em silêncio interior, porém em suaves melodias de instrumentos celestes, coros angélicos repetem sem cessar os mais sublimes cantos. Músicas divinas, suas bocas cantam o louvor eterno ao Deus Altíssimo, ao Pai Santo, que Se compraz neste amoroso e eterno Sacrifício. Que o aceita em reparação plena de nossas faltas! Aliás, este é o único Sacrifício que aplaca constantemente a Ira Santa do Pai Eterno. Destruam a Missa, a Eucaristia, expulsem Jesus... E o mundo acabará em instantes!

Do lado direito do altar, está a Rainha Maria, Mãe de Jesus e Mãe nossa, vestida de esplendor como outra Ester, está aqui compenetrada à espera de Seu Filho e Deus. Maravilhosa, com o coração sublimado de amor, aguarda ansiosa a chegada de Seu Eterno Bem, o Sacerdote, para mais uma vez – junto com Ele – subir o Calvário Redentor. Para que se repita e se reviva – como Jesus pediu – este mistério de assombro. Como outrora seu coração está partido, porque ela sabe que o Sacrifício é o mesmo, que se repete diariamente, e milhares de vezes, do nascer ao por do sol, Sacrifício de agradável odor, em expiação dos dilúvios diários de pecados de toda esta humanidade caída.

No outro lado do altar, estão os santos, ou santas, daquele dia, e outros que as pessoas convidam. Também eles, no mais profundo silêncio, em solene expectativa. Eles, exemplos de vida e de Igreja, cuja vitória sobre o inferno foi inconteste, recebem agora mais um prêmio pela sua doação de vida. Cada Missa, dedicada a qualquer santo, é fonte de imensas graças, pois, não as precisando para si, ele as pode transferir aos seus fiéis devotos, pelo maravilhoso intercâmbio da comunhão dos santos, outro extraordinário mistério do amor de Deus. Os santos anseiam que chegue o dia de sua festa, porque assim poderão recolher milhões de flores no Céu – as graças – para depois as transferir multiplicadas para quem precisa, pelo ano inteiro.

Abre-se o pano. Último badalar do sino que chama os fiéis a viver o supremo mistério de Amor e Doação, é o sinal de que todos devem acorrer pressurosos aos seus lugares, em silêncio profundo e contrito. Pelos ares ressoam as trombetas dos anjos convocando os últimos que chegam, para viverem aquela Paixão iminente. Regiamente paramentado o sacerdote visível segue com pompa e majestade rumo ao centro do átrio sagrado, soa o canto de acolhida, anjos cantam junto! Neste momento, dever-se-ia escutar os zumbir de uma mosca, eis que a santidade do que vai começar não pode ser recebida entre gritos a apupos, nem com acordes profanos, antes e somente com um canto solene onde nosso ser inteiro deve estar nele posto, onde o coração deve estar fremindo, onde a alma deve estar compungia e humilhada, pois é Deus Quem entra, Deus Quem celebra o Mistério.

Sim, sim, sim, um canto festivo aqui pode até lembrar a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, de uma semana antes, mas se o último acorde deste canto não terminar num compenetrado e obsequioso silêncio, não se terá atingido o clímax necessário para um início perfeito, de tão sublime celebração. Eis então os fiéis ardorosos, com o coração a bater forte, sangue a fluir nas veias como se o coração fosse o corpo inteiro. Ó momento sublime, ó momento santo, ó momento eterno, está começando o mais incrível, o mais assombroso, o mais santo de todos os mistérios santos.

Ao alto, o Céu inteiro aberto, a corte celestial inteira se compunge, e queda-se em silêncio profundo. O Pai Eterno abre os braços em gesto de acolhida, sinal de que mais uma vez aceita o sacrifício de Seu Filho, em troca dos pecados dos homens, enquanto o Espírito Santo inunda aquele ambiente com todo seu esplendor. Se não fosse assim, se não fosse o Sacrifício da Santa Missa, sendo repetido, dia e noite, em todos os fusos das horas do dia, já o homem pecador teria sido fulminado e varrido da face da terra, pelo braço justo do Eterno Pai. Eis aí uma razão que não se pode ignorar. Eis aí o poder avassalador deste grande e eterno Sacrifício Santo. A Santa Missa, Jesus Eucaristia é o verdadeiro escudo do mundo!

Por isso, agora é silêncio! Um canto angelical abriu a cerimônia sagrada, soam já os últimos acordes do órgão celeste. Com toda sua régia majestade divina, Jesus, o Sumo Sacerdote e Eterno Celebrante, traça um Sinal da Cruz, entre o Céu e a terra e abraça o mundo, onde confirma as palavras de João no Evangelho: Quando eu for suspenso entre o Céu e a terra, atrairei todos a Mim! E abre-se assim o ciclo da Cruz, que tem início exatamente no Getsêmani! Vem agora o momento do perdão! Enquanto isso Jesus sofre novamente a traição, a flagelação, as cusparadas, as reverberações de ódio, a coroa de espinhos, e condenação tríplice por aquele bando de celerados, sob os gritos exaltados da turbamulta: crucifica-O! Crucifica-O!

Os anjos choram neste instante! Na assembleia os corações estão realmente contritos e humilhados. É o momento de pedir perdão, para ser digno de estar ali, na presença Santíssima de um Deus que é Uno e Trino, eis Jesus mais uma vez Se doando inteiro, para o bem e a salvação de muitos: dos que querem! Dos que amam! Dos que desejam ardentemente receber o alimento eterno, da Vida em plenitude, o próprio Cristo que se vai doar inteiro e sem reservas. Entretanto, Jesus assume sozinho, mais uma vez sozinho, a mesma e pesada Cruz, pois dele disse o profeta: No lagar pisei Eu, sozinho, e ninguém veio em Meu socorro! Então pisei com força, e o Sangue espirrou em Minhas vestes!

E todos, compungidos, repetem três vezes, dizendo: Mea culpa! Mea culpa! Mea culpa! E mãos assustadas e nervosas batem no peito pedindo perdão de suas faltas, com aquele ardor humilde, com aquela compunção interior, com seu coração sangrando de dor, alma contrita e humilhada. Assim deve ser, mas sem ter medo, sem ter vergonha de pedir perdão, de rasgar inteira, não as vestes, mas a alma, e se deveria cair de joelhos e chorar ali, até lágrimas de sangue. Como Jesus chorou! Vigiai e orai, para não cairdes... Oh!, quantos caem, e continuam caindo! É por isso que o Calvário se repete!
Sim, porque este é o momento do Getsêmani, onde Jesus chorou e suou Sangue, em tanta quantidade que chegou a escorrer pela terra. Chorou assim, porque lançando um olhar divino pelos séculos, viu aquele momento, de cada Santa Missa, de bilhões de Santas Missas, onde tantos pecadores estariam à Sua frente, tendo a oportunidade rara de se livrarem de todas as suas culpas – e veria estas culpas todas em seu mais terrível horror – pois Ele estaria ali para perdoar. Amorosamente perdoar! Também Ele com lágrimas de alegria por poder perdoar! Pelos filhos pródigos que retornam a Casa Celeste, ao Coração amoroso de Jesus, nosso Senhor e Deus. Sim, a Missa perdoa apenas faltas leves, as graves devem ser depositadas no confessionário, antes, aos pés do Calvário. Quem quiser caminhar com Jesus, não pode seguir de vestes sujas!

Segue-se um canto de Glória! Já os corações se humilharam, ali, neste momento único e eterno, e agora cantam as gargantas um grito de glória a Deus! Milhões fazem deste um momento de alegria interior, um canto de agradecimento por haverem sido perdoados. O ato do Glória não é para extravasar gritos retumbantes de louvor efêmero, é antes para cantar, como os anjos, um louvor sublime e eterno ao Deus que ama, ao Deus que se faz homem, ao Deus que perdoa a quem se humilha e Lhe pede perdão, e não a quem não pede! Jesus, aqui, se enternece e chora! Chora de alegria, como o Pai que recebe o filho pródigo que retorna ao Seu amoroso convívio! Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem!

Segue-se o momento da Palavra, do pão que sacia o espírito. Neste instante, todos os presentes estão contritos e atentos, como os anjos e santos presentes, para a leitura das Sagradas e Eternas Escrituras. A Voz de Deus! E todos, sem exceção, estão cheios do Espírito Santo, para poderem entender cada letra, cada sílaba, cada palavra, cada versículo do que Deus lhes fala, para poderem beber como água da fonte da vida, e para depois aplicar em sua vida, textos antigos, profetas, e cartas apostólicas. Deus providenciou tudo para que seus filhos e filhas tivessem um santo direcionamento em seu viver. Tudo o que precisamos fazer para ganhar o Céu, está na Bíblia Sagrada. Ninguém pode alegar ignorância dela!
Eis o Evangelho! É o próprio Jesus quem anuncia, como um dia já o fez na montanha: Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus! Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!... E aquela voz ressoante, que não precisa de microfones nem de gritos, fende o ar como um eflúvio suave, bálsamo que alivia, néctar que sustenta, força que alimenta, e que nos guia. Agora o Universo, inteiro, silencia! É Deus quem fala! A multidão se cala!... Atenta! Se se pudesse ver o comportamento dos anjos naquele momento, se se pudesse ouvir o pulsar de seu ser, toda a assembleia seria tomada de espanto, pois mais que um canto, encanta, a voz de um Deus nada suplanta. E como alenta!

Abre-se o ofertório! Jesus Se oferece ao Pai: faça-se a Tua Vontade! Pão e vinho sobre a mesa colocados! Junto deles nossa vida, o nosso nada, nossa miséria, é apenas isso, o tudo que somos e temos. Pó, miséria apenas, grande pena! O povo presente se oferece também para morrer com Cristo. Mais que o pão, mais que o vinho, Cristo, o divino Cordeiro, se entrega pessoalmente, Ele, ao Pai Eterno, como vítima expiatória! E o Pai aceita, porque vítima perfeita, Vítima Santa que Se oferece inteira e por nós se imola. Sem reservas! Sem exigências! Porque “convém que um só morra”, para o bem de todos, esta é a Lei humana. Uma gota de água para nós, um Cálice transbordante de vinho, a participação do próprio Deus. Agora, a hora do mistério...

Tudo pronto, o altar, a vítima para ser imolada, segue aqui é um grito uníssono, céus e terra... juntos. Santo, Santo, Santo, este canto de louvor eterno se faz ouvir não somente da boca dos homens, mas antes e sempre dos anjos e dos santos, do Céu inteiro que assim proclama eternamente. A vítima é santa, então o sacrifício é puro e é santo. Agora o Próprio Pai desce dos céus abertos, e como Se imola junto com Seu Filho, pois é um só com Ele.

Momento de adoração sublime, eis o ápice do Eterno Sacrifício: Eis que o Sacerdote Eterno proclama solene e majestosamente: Isto é o Meu Corpo! ... E depois: Isto é o meu Sangue, que é derramado por muitos, para a remissão dos pecados da humanidade. Neste instante acontece o mais espantoso dos milagres. O pão se transforma no Corpo e o vinho se transforma no Sangue preciosíssimo de Jesus, embora não na aparência visível, mas na realidade perfeita. Eis aí o mistério da nossa fé, clama o sacerdote, o Santo.

Agora o Sacerdote Santo eleva aos Céus as orações e preces pela Igreja, pelos vivos e pelos falecidos, e esta oração é pronunciada apenas por Ele. E chega o Pai Nosso, a oração por excelência, onde pedimos o Pão de cada dia, mas aqui Pão eterno, de vida eterna. É hora de o Sacerdote, celebrante e vítima, descer do altar – Jesus não desceu antes da cruz – para Se entregar inteiro, como Jesus o fez por nós, e sem reserva, para alimento de todos, para garantia de salvação dos que vestem veste branca. Somente quem se alimenta dignamente desta Carne e deste Sangue, tem a garantia, ainda aqui, da vida eterna.

Começa a fila da comunhão! Com corações puros, almas santas, cada um se aproxima do banquete da vida, e recebe, em vida, a vida do Autor dela, e de joelhos adora o Senhor Supremo. Não precisa palavras, nem valem gestos exteriores: precisa apenas um coração humilde e silencioso, precisa apenas uma alma contrita e curvada ante tão sublime mistério do Amor, de um Deus de Amor. E vão, um a um, em busca Daquele que lhes garantiu a salvação. E tornam-se, assim, fortes para a caminhada, prontos a se tornarem sacrários vivos – fortes como leões,disse o santo – e por onde forem, estarão acompanhados por anjos, eis que deles se afasta o inferno enfurecido. Porque foi vencido!
E os anjos e santos próximos, com santa inveja ficam por não poderem receber eles também o mesmo alimento, Sagrado e Eterno, de forma real e visível, fato que nos torna privilegiados. Sem mérito algum! Nem mesmo a Mãe Maria tem esta graça. Uma graça que só nós temos, para felicidade dos justos, para a glória suprema do nosso Deus Eterno. Esta a verdadeira Santa Missa. Este o verdadeiro Sacrifício. Não há outra forma de celebra-lo. E somente quem se alimenta dignamente deste alimento santo, tem a garantia da Vida Eterna.

A Santa Missa deve ser vivida com a própria vida. Amada, sentida! É um mistério real, uma força de Deus. Tem que haver compenetração, consciência plena do ato, isso deve ser explicado continuamente pelos sacerdotes, a Santa Igreja assim manda, não pede! Nela não pode haver festa, nem abraços, palmas, beijos, porque tudo isso Judas também fez, quando tinha o demônio no coração. No fim, depois de terminada a celebração, sim, mas somente ali se podem elevar “corações ao alto” e ide em paz, porque, depois da morte, vem a ressurreição e vem a vida. E com Jesus, a Eucaristia, vem a Vida Eterna!

Eis aí como deve ser, ou deveria ser, uma celebração de Verdadeira Santa Missa. Se todos os católicos da terra assistissem e vivessem a Santa Missa desta forma, e se todos os sacerdotes a celebrassem com este amor, jamais o mundo teria chegado a este ponto, nem a Igreja a este estado desesperador. Aliás, o inferno já teria desaparecido daqui há milênios. Mas acaso acontece isso ainda?


2º Ato a pré-abominação! Assim começa a destruição da Santa Missa!

A singela demonstração que fiz no ato anterior refere-se mais especificamente à Santa Missa antiga, abundante de graças e somente ela com valor de remissão infinito. Mas infelizmente veio o Concílio, veio a Missa Nova, que, embora válida, muito ela perdeu em graças e feitos benéficos, eis que a fumaça de satanás entrou no tempo santo. E mataram o Mistério, e com isso tiraram a necessidade da fé, porque o que é banal a razão explica. E assim começou a ruína da Igreja, e do mundo! Com a lenta destruição da Santa Missa!


Por isso devo agora mostrar – em sentido inverso – o que tem sido este quase teatro em muitos lugares da terra e, cada vez mais, este espetáculo que os sentidos desvirtuam e que se torna cada vez menos santo, e de menor efeito, que chamam Missa. Que falou Jesus? “Quando virdes estabelecida no lugar santo, a abominação da desolação predita por Daniel (9, 27) – o leitor entenda bem – então os habitantes da Judéiafujam para as montanhas... porque, então, a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente e não haverá depois” (Mt 24, 15-21). Vejam: a abominação está chegando, e é hora de “fugir”.

Há séculos os profetas têm anunciado, da parte do Eterno, que haveria um tempo em que a Missa – o sacrifício costumado que Daniel menciona – se tornaria num rito pagão, e abominável a Deus. Muitos procuram discernir esta abominação, levando-a para outro sentido, mas é na Missa que infelizmente se comete este crime de lesa-Deus. Vamos ao que acontece realmente: um quadro negro, de horror, de loucura e de espanto! Tudo vai aos poucos, para não chocar, ardilosos, os inimigos preparam o golpe de lança final... E a parte cega da Igreja não somente aceita, como aprova!


Tudo começa já nos lares, pelo descaso, pelo desamor. Os anjos chamam, mas hoje a maioria dos filhos de Deus já não procura viver o Alimento eterno. Quanta tristeza há em milhares de anjos que não podem ir à Missa. Eles tentam, lutam, mas seus protegidos não entendem. Uns querem dormir um pouco mais, porque viraram a noite nos bailes e festas, outros preferem ir passear, porque há sempre um tempo de se divertir, quase nunca um tempo de Amar a Deus com o mais perfeito dos amores. E Deus quer amar, quer ser amado! A maioria, hoje, dos anjos da Guarda está impedida de participar do Sacrossanto Mistério da Paixão de Jesus Cristo, porque a maioria do povo católico já não vai mais à Missa nem à dominical, nem a esta única.

E, ó céus, em que estado estão os poucos fiéis que ainda chegam! Ó Deus, em que situações se encontram tantas destas pobres almas! Ainda bocejando uma noite mal dormida! Ainda mal acordadas, muitos contra a vontade e somente por preceito, não por amor, não se dão conta do que estão fazendo, nem sabem por que estão ali. O pensamento está distante, e muitos irão assim até o último instante, sem nada ouvir, nem ver, nem sentir. Pior de tudo: sem viver! Oh! como dilúvios de graças se perdem assim! Muitos se vestem com escândalo, roupas sensuais, modas indecentes, mais parece ali um desfile de moda profana, onde abundam corpos expostos, generosos convites ao pecado, para receber Jesus em pecado! Justo naquele local santo, e na presença do Deus Altíssimo! Ah! se elas O vissem flagelado!... Fugiriam da face de Deus como Caim!

E o homem não para de ofender a Deus, não para de recolocar diariamente a Cruz nos já chagados ombros de Jesus Cristo e, enquanto repudia a sua diminuta cruz, mais faz pesar a de Jesus. E Ele vendo aquele povo pecador à Sua frente, com ar bocejante e cansado, alheio ao Misterioso drama que ali se desenrola, grita inconsolado como outrora: Ó Getsêmani! Ó Getsêmani! Por que Me causas tu tanto tormento? Naquela hora Jesus mesmo, em seu eterno agora, volta os olhos e percebe a parte da dor que lhe causaram todas aquelas almas ali presentes, o quanto lhes custou em dores e tormentos. E sangue!
Há relaxamento em tudo, desde a preparação do altar, até a preparação interior do próprio padre celebrante, quanto mais dos fiéis presentes. Almas inconfessas, quase todas! Ruídos, conversas, tudo é minimizado, e não se dá a tão assombroso presente de Deus o mínimo valor. A maioria vai por obrigação, não por um ardente desejo de encontrar Jesus. E cometem-se muitas vezes mais pecados indo à Missa, que se ficassem casa. Muitos vão ali para pular e dançar, cantar e rebolar, “louvar”  de braços erguidos, gestos físicos, almas bem distantes...! Como pulariam e dançariam num show musical de qualquer artista pagão, e profano! Muitos, antes fossem ao show, pecariam menos!

Como poderá Jesus tomar plenamente o corpo de um sacerdote sacrílego, que está ali celebrando em pecado grave, ou que não ama, não vive, sequer acredita na presença viva e real de Cristo Eucaristia? Como poderá uma Missa destas ter méritos infinitos, se na assembleia a maioria dos fiéis está em estado de falta grave? Há anos que não se confessa! Tem faltado à Santa Missa de modo contumaz e sem justificativa! Se o pecado ocupa o lugar da graça, como se apropriar das graças infinitas de uma Santa Missa? São Paulo nos pede claramente que ANTES nos examinemos, para não sermos culpáveis do Sangue de Cristo. Comete sacrilégio quem comunga em estado de pecado grave. Oh! quantos bilhões de sacrilégios!...

Tudo começa com os próprios arranjos musicais. O sentido impróprio de muitos cantos desvirtua completamente o espírito da celebração, em especial, com instrumentos profanos, percussões agudas, tambores e rufares, pandeiros e atabaques, tudo perfeito para um show musical, para uma profana roda de pagode, um baile funck, nunca para a celebração do culto a um Deus. Com aqueles gritos e batuques, se cultua normalmente o anjo negro, e mau, e hediondo, e imundo. Instrumentos usados nas Santas Missas devem ser consagrados totalmente a Deus e não podem ser os acima citados. Por que ninguém toca harmônio em terreiro de macumba? Porque os espíritos maus fugiriam dali em pânico.

Entendeu por que trazem atabaques para a Missa? Cada um entende a sua música: no Céu as cítaras, no inferno as infernais guitarras... Na verdade o clima é horrível, o ambiente que se forma assim é totalmente impróprio. Se a Missa é um Sacrifício – embora incruento – nela não entram palmas, nem risos, nem abraços, nem confraternizações, pois nada disso leva à necessária compunção interior, antes dispersa os espíritos quando não irrita. Como se poderá bater palmas diante de um crucificado? De um Deus morrendo? Como se pode gritar ante quem está pendente numa Cruz, a não ser como os que blasfemavam contra Jesus no Calvário verdadeiro? Só quem nunca entendeu o sentido real da Missa aceita isso! Mais?
Será mesmo impossível para um católico, pelo menos uma vez por semana, ficar quieto e compenetrado, por aquela simples hora, sem viver exigindo mudanças, modernidades e variações constantes naquilo que é de fato imutável? Quem quer show que vá ao circo! Quem quer espetáculo que vá ao teatro! Quem quer show vá ao pagode! Pecará menos lá! Muitos acham a Missa careta e ultrapassada! Outros a têm por enfadonha! São novas cusparadas e flagelações! É exatamente por causa delas que a Missa tem que se repetir continuamente, porque os pecados continuam infinitamente...

E realmente tudo nos leva a crer que 99% dos católicos não têm a mínima ideia do que ela realmente significa. E isso explica tudo! Até porque, certeza plena, também 99% dos sacerdotes desconhece a força deste Mistério. Sim, o número é este! Eu creio firmemente, que se houvesse no mundo 4130 sacerdotes santos como São Pio de Pietralcina, ou como Cura d’Ars, o mundo já estaria salvo, pois na época do Cura o Graphim lhe disse que se tivesse apenas três como ele na terra, seu reino já estaria destruído. Eis aí o poder que um sacerdote santo tem nas mãos, e que alguém não santo despreza!

E como as pessoas não entendem, tudo se torna maçante, mortificante, quando na verdade deveria ser sublime, amoroso e fruto de um desejo profundo de encontrar a Deus. Ninguém deveria estar ali forçado. Se os homens entendessem o mistério da Missa, e se eles vissem com olhos reais aquele extraordinário espetáculo que se desenrola ali, com a presença dos anjos, dos santos e do próprio Jesus, certamente que nem todos os exércitos da terra nos manteriam longe das Igrejas e distantes dos sacrários e das Missas. Sairiam da Santa Missa com lágrimas nos olhos, mas com o coração pulsante de Vida!

Deste modo a maioria está alheia ao que está preste a acontecer! Bocejos, imprecações interiores por ter que se levantar. Nervosos se o padre demora um pouco mais! Se um dia se botar colchões na capela, a maioria dormirá. Se todos estivessem atentos, se todas as leituras fossem bem feitas, se os corações de todos estivessem abertos de par a par a fim de receberem este eterno alimento do espírito, a Palavra Eterna, com certeza, todos cumpririam fielmente tudo o que ela dispõe. Se os católicos vivessem a Eucaristia, teriam forças para viver os mandamentos. Mas a grande maioria está ali indigna, de alma inconfessa e despreparada, com o pensamento distante e alheio e este Grande Mistério. Oh! quanta amargura não sentirá Jesus, durante tantas destas celebrações! Missas? Ou abominações? Culto pagão? Em alguns casos certamente!
No conjunto, então a maioria das Missas de hoje é um verdadeiro desastre. Começa pelos sacerdotes que não tiram pelo menos uma hora antes para adoração e meditação, que não se preparam para as homilias, e que, por não viverem o Evangelho com as suas vidas, não conseguem pregar fiel e santamente a Palavra de Deus. Muitos sermões são políticos, não se mantém relacionados com as leituras e não falam mais da vida eterna, nem combatem o pecado e o demônio como deveriam, somente falam de água de pobres e ecologia. São voltados para o mundo, para os problemas de bairro, para as lutas de classes, e isso nada tem a ver com o Santo Evangelho de Jesus Cristo.


Claro que, enquanto o sacerdote continuar pronunciando as palavras da consagração, Isto é Meu Corpo, Isto é Meu Sangue, continuará havendo a Transubstanciação e teremos a presença viva de Jesus. Claro que, mesmo sendo o sacerdote indigno, o celebrante real e Eterno e Vítima ao mesmo tempo é Jesus, o Espírito Santo é que transforma, e apesar de tudo continua a participar deste mistério Sagrado. E sim, se um dia o sacerdote visível deixar de mencionar estas palavras, ou se mudarem para outras palavras mentirosas, nada disso acontecerá, eis porque Jesus menciona a abominação final. E está próxima!

Termina com a fila da comunhão. Um desastre, um terror. Milhares de comunhões sacrílegas, por pessoas em pecado grave. E isso se reflete depois no dia a dia das pessoas, pois o sacrilégio é um pecado cumulativo, segue na vida, e, se não sanado em tempo, pode matar a alma. A fila é de molambentos e andrajosos! Se pelo menos nossas almas fossem cristalinas, mas são horríveis pântanos, charcos fedorentos, pocilgas imundas... em sua maioria! E Jesus grita inconsolado mais uma vez: Pai, afasta de Mim este Cálice! Mas o ministro não ouve este grito a ecoar no mundo... E vai dando... O Santo ao imundo!

Agora, salvo alguns corações contritos, salvo algumas almas santas, a maioria foi ao Banquete Eterno sem as vestes nupciais, mal sabendo que, quando o noivo vier, ele mandará jogar todas elas na prisão, onde haverá choro e ranger de dentes! A maioria vai, porque a maioria vai! Porque a maioria já não acha isso pecado, a minoria comete pecado junto, porque todo mundo faz! E todos têm vergonha de ficar no banco para não levar a pecha de pecador, quando todos os que vão assim, ou apontam para o que ficou, cometem pecado gravíssimo, a falta é ainda maior. E assim se acumulam bilhões de sacrilégios no mundo inteiro! Eis o começo da abominação!

O qual termina assim: um momento de “adoração” fingida, um pronto para fugir dali, um dizer que se está bem – quando se saiu dali pior – com mais um pecado, xingando o padre e reclamando da homilia, por ter sido muito longa. O diabo se encarrega de dissipar este sentimento, para que as pessoas continuem a cometer sacrilégios, e fingir que vivem a Santa Missa! E lá vai o povo, disparado, rumo à porta da Igreja, antes mesmo de o sacerdote sair, vai rumo à festa, à farra! Domingo, afinal, é dia de divertimento. Como a Missa atrapalha a vida do “católico”. Ufa!
Acaso não foi predito que o inimigo entraria no templo santo? Que é a alma do homem, senão templo santo de Deus? Festa, farra, riso, dança, palmas, risos, abraços, tudo diante do Crucificado! O Divino Cordeiro é misticamente imolado, e eles batem palmas! Pergunto: Pensam que este povo, deste tipo de Missa, já não está pronto para aceitar a regra do antipapa, quando ele disser que Missa não é Sacrifício, e sim simples ceia ecumênica? Já não dizem por aí que a Eucaristia deve ser administrada até para os pagãos? Tudo está preparado, e irão todos juntos à abominável desolação: padres, leigos, ministros!...

Mas os fiéis seguidores do Catecismo de João Paulo II e do Papa Bento XVI, os que entendem o valor real e o sentido Sacrifical da verdadeira Santa Missa, estes serão os que lavarão suas vestes no sangue do Cordeiro (Ap), na última matança, a perseguição final. A Missa é eterna, fruto da aliança Eterna de Deus com os homens. A Eucaristia ressurgirá, e será mantida nas famílias, quando caírem os sacrários, que já hoje não mais vivem o Mistério! É tudo muito próximo! E tudo já se faz ver e ouvir. Por isso... Ouço já no ar um réquiem, causado pela loucura da abominação humana! Eis que estamos prontos para o...


3º ato: A abominação chega! A desolação chega!... Minha casa estará vazia!...


Está em Daniel 8, 12 Por causa da infidelidade, além do holocausto perpétuo foi-lhe entregue um exército! A verdade foi lançada à terra. O pequeno chifre teve êxito na sua empreitada. 13 Ouvi um santo que falava, a quem outro santo respondeu: quanto tempo durará o anunciado pela visão a respeito do holocausto perpétuo, da infidelidade destruidora, e do abandono do santuário e do exército calcado aos pés?Felizmente durará muito pouco, assim Jesus nos promete!

Sim, o inimigo vem, o devastador vem, pois assim está escrito em Daniel 11, Dirigirá novamente sua fúria contra a santa aliança, tomará medidas contra ela, fazendo um pacto com aqueles que a abandonarem31 Tropas sob sua ordem virão profanar o santuário, a fortaleza; farão cessar o holocausto perpétuo e instalarão a abominação do devastador32 Submeterá com suas lisonjas, os violadores da aliança, mas a multidão daqueles que conhecem seu Deus manter-se-á firme e resistirá33 Os homens doutos desse povo instruirão um grande número; mas, durante algum tempo, perecerão pela espada, fogo, cativeiro e pilhagem. 34 Enquanto forem caindo dessa maneira, serão um tanto amparados; e um bom número unir-se-á hipocritamente a eles. Será redondamente enganado!

Uma mensagem recente diz assim: A Igreja Católica está agora prestes a entrar na pior perseguição de sua história e vai ser virada de cabeça para baixo e de dentro para fora. O ataque foi planejado por décadas e cuidadosamente construído. Como os santos no céu choram os eventos catastróficos que agora se desdobram a uma velocidade que irá chocar até mesmo aqueles que não acreditam nestas mensagens. A confusão virá, e muitos servos sagrados se tornarão impotentes, porque tudo o que amavam será questionado e depois destruído. Eles serão desafiados e intimidados em Meu Nome, por pessoas de dentro de suas próprias fileiras.

Meus queridos amigos e leitores de tanto tempo, infelizmente devo dizer que tudo isso já começou a acontecer, na medida em que o 2º ato, exposto acima, toma curso de velocidade. O mistério do 1º ato já foi destruído, na medida em que a imensa maioria do povo católico simplesmente desconhece o que seja a Santa Missa que é Jesus Eucaristia. Jesus é a Missa! Jesus É a Eucaristia viva, pulsante, é Deus Eterno e Vivo!... Deus que entanto foi assassinado em milhares de corações, especialmente pelas infelizes almas sacerdotais a quem é dado celebrar este Sacrifício, mas que o fazem com descaso, como mercenários, porque sequer eles mesmos acreditam que é Mistério de Fé o que celebram.

Banalizado o Mistério, todos tocam, todos apalpam, todos bebem do cálice. Imensas levas de sacrílegos avançam nas filas gigantescas e caminham como mortos vivos, a largos passos para o abismo, melhor mesmo é não conhecer, como assim está sendo e acontecendo, porque seria multiplicada a culpa. Ai de quem conscientemente tocar naquele Corpo Santo em pecado grave. Todo o rito está sendo desvirtuado. O que deve ser apenas do Sacerdote, agora todos pronunciam, eis a abominável “comunidade celebrante”, mais uma heresia dos tempos atuais, que se consagra a si mesma, já não mais Cristo, mas mulheres e homens autofágicos.

Logo estes poucos sacerdotes que ainda celebram validamente, e mesmo aqueles que celebram como mercenários, serão postos contra a parede. Não sei como será feito, nem de onde partirá a ordem, nem quando virá. Sei apenas que mudarão a Santa Missa, desfigurando-a completamente, para adaptá-la ao gosto protestante. Já com a Missa Nova fizeram parte disso e somente não consumaram a abominação em 1979, por intervenção oportuna do Papa Paulo VI. O devastador e seu grupo sabem que, tirando dela as palavras da Consagração, a Missa não existirá mais, apenas a “abominação do devastador”, predita por Daniel.
Que farão estes sacerdotes, quando forem convidados, e mesmo forçados, a dizer ao povo que a Missa da qual, por dois mil anos, os Católicos participaram era uma farsa, e que a modernidade agora exige uma reformulação de conceitos, que, para o bem do avanço ecumênico, é preciso tirar esta barreira que nos separa dos protestantes? Que farão nossos bons padres, quando forem forçados a deixar os sacrários vazios? Quando forem proibidos de celebrar Missas semanais, apenas a “santa ceia” dominical? Quando tiverem que dizer ao povo que Jesus não é a Eucaristia, mas está no pão daquela ceia abominável, porque Deus está em toda parte? Que farão eles, quando forem forçados a abençoar bolachas e repartir entre convivas de todos os credos, dizendo que agora aquilo é Missa e Eucaristia? Ó crime hediondo, supremo!

De fato, para aqueles que já aceitaram expulsar os sacrários do centro da nave principal e do lugar de honra devido ao nosso Rei e Deus, nem será tão difícil, quem sabe apenas um passo, quem sabe um alívio, até porque não acreditavam mesmo que um Deus pudesse estar vivo naquele pedaço de pão! Para os que já agora exigem que ninguém se ajoelhe durante a Santa Missa, nem na Consagração nem para a Adoração, quem sabe apenas mais uma confirmação de suas suspeitas – erradas – de Deus não pode estar ali vivo, nem presente, até porque mora no coração de todos indistintamente, mesmo dos pecadores.

Para os padres que se vestem de palhaço para celebrar, ou de Batman, ou que aceitam “ministras” fantasiadas de demônios distribuírem a Eucaristia aos circunstantes alheados, quem sabe agora se torna fácil derrubar os sacrários, pisar nas hóstias Sagradas e melhorarem seu show, quem sabe com uma orgia. Para os padres que aceitam – erradamente – que pastores protestantes façam homilias em suas Missas, ou que abram espaços até mesmo para satânicos participarem de seus ecumenismos, quem sabe será fácil agora transformar seus templos em pistas para os demônios, até porque julgam que Jesus é mesmo um palhaço qualquer que deve aceitar todos estes martírios decididos pelos homens.

Em breve virá a ceia maldita! Dizem que vão mudar a Santa Missa! E mudarão mesmo, porque está profetizado! Quando esta última estocada será dada não sei, nem como se fará, sei apenas que se fará. E ficarão milhares de sacrários vazios! E ficaremos sem milhares de Santas Missas diárias! E ficaremos quase que indefesos diante dos ataques do inferno. Tudo isso está profetizado, está escrito e é bíblico. E quando isso acontecer, quando for decidido mundialmente, podem ter certeza de que o planeta entrará em estertores, até pelo peso dos infernos que se derramarão sobre ele. Por pouco tempo, muito pouco, porque Deus não suportará que se prolongue isso, e descerá seu braço sobre os que tiverem a ousadia de O desafiar, quebrando o pacto Eterno, selado com o Sangue Redentor de Seu Filho Jesus.

Sim, por pouco tempo, e a Eucaristia não morrerá! Famílias santas, naqueles dias de desolação, é que serão as guardiães do Divino Cordeiro em seus lares! Padres fiéis continuarão celebrando às escondidas, e o Mistério se manterá! Feliz de quem tiver a graça de estar por perto de Jesus Eucaristia, e de O receber diariamente. Mas haverá uma imensa fome de Deus naqueles dias! Felizmente curtos dias, apenas para que tudo se cumpra. Que todos continuem amando, adorando e expiando em atenção ao dilúvio de sacrilégios que serão cometidos nos próximos tempos. E será um tempo muito doloroso!

Logo um grande aviso será dado aos sacerdotes – mas creio que apenas depois que a abominação estiver ativa e eles tiverem já escolhido seu lado, ou Jesus com a Missa, ou a abominação com a ceia maligna – e muitos deles acordarão para a realidade, e para o martírio. Meus amigos, ninguém faz ideia do que acontecerá, se de fato alguém – ou um grupo de homens – decidir mesmo desafiar a Deus, e destruir, ou tentar eliminar o Sacrifício expiador da Santa Missa. Isso irá ativar a Divina, santa e justa Ira do Pai, que agirá fulminante em favor de Seu Filho, e serão esmagados como piolhos imundos todos os que ousarem participar desta abominação, e que não se arrependerem a tempo.

Tudo parece uma coisa simples, parece sem sentido, parece inofensivo, entretanto é misteriosamente poderoso, infinitamente forte: Deus Vivo! Em breve Ele será expulso dos sacrários e dos corações humanos! Então acontecerá em forma de tsunamis e avalanches tudo aquilo que os profetas anunciaram para o Dia do Senhor, que cairá como um laço sobre os habitantes da terra! Ai dos que tramam este ignominioso projeto! Ai dos sacerdotes que insanamente o aplicarem! Ai de nós quando ficarmos a mercê do inferno...

Então se cumprirá todo o Capítulo 24 de Isaías que assim fala... 3 A terra será totalmente devastada, inteiramente pilhada, porque o Senhor assim o decidiu. 4 A terra está na desolação, murcha; o mundo definha e esmorece, e os chefes do povo estão aterrados. 5 A terra foi profanada por seus habitantes, porque transgrediram as leis, violaram as regras e romperam a aliança eterna. 6 Por isso a maldição devora a terra e seus habitantes expiam suas penas; os habitantes da terra são consumidos, um pequeno número de homens sobrevive

Tudo está próximo! Está acontecendo! A Eucaristia é a chave, o gatilho dos acontecimentos. E já um dedo assassino o aperta! Mas o Pai sabe a hora, e por hora ainda o silêncio! Porém o alerta e a oração constante... Pela Santa Igreja! (Aarão)

Fonte: recadosaarao.com.br